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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Pesquisa quer tropicalizar a Canola para expandir produção

Leia esta matéria na íntegra em www.agrosoft.org.br/agropag/230264.htm
[ TECNOLOGIA ] Pesquisadores brasileiros estão investindo na viabilidade do cultivo da canola em regiões tropicais do País para atender ao crescimento na demanda. O resultado seria como uma segunda safra no mesmo ano, otimizando o uso de terras, máquinas e outros meios usados na produção de milho e soja em milhões de hectares do cerrado, de estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Os pesquisadores da Embrapa testam 30 genótipos buscando tropicalizar a cultura e com isso garantir a produção em baixas latitudes (entre 6 e 13 graus) e em altitudes acima de 600 metros. A canola é a terceira oleaginosa mais importante no mundo, ficando atrás do dendê e da soja. O consumo do óleo da canola no Brasil ainda é considerado baixo, limitado pelo preço do produto, baixos volumes de produção e dificuldades de distribuição logística. Segundo o IBGE (2012), o consumo per capita de óleo de canola no País é de 0,064 kg/hab./ano, valor bastante inferior ao consumo estimado de óleo de soja de 6,34 kg/hab./ano. A canola é cultura de inverno, típica das regiões mais frias do mundo. No Brasil, o cultivo está concentrado na região Sul, onde as temperaturas amenas favorecem o desenvolvimento das plantas. Esse cultivo é uma boa oportunidade para atender o crescimento na demanda brasileira e mundial de proteínas para produção de carnes e a diversificação de espécies produtoras de óleo vegetal de elevada qualidade para o consumo humano e energia renovável (biodiesel). As regiões Sul (0,11 kg/hab./ano) e Sudeste (0,098 kg/hab./ano) apresentaram maior consumo per capita, condicionadas pelas classes de rendimento mensal familiar acima de R$ 4.150 com os maiores valores de consumo. "Cada vez mais a soja tem sido utilizada para a produção de biocombustível, deixando espaço para a popularização do óleo de canola no consumo humano", explica o analista da Embrapa Trigo, Paulo Ernani Ferreira. Utilizada em vários segmentos do mercado, a canola ganha cada vez mais espaço no segmento alimentício, impulsionada tanto pela qualidade nutricional (ômega 3, vitamina E) quanto pelos benefícios comprovados à saúde, como redução do colesterol e o risco de doenças cardíacas. Análises da Embrapa indicam que se houvesse a substituição de 1/5 do consumo brasileiro de óleo de soja por óleo de canola, ou seja, 1,42 kg/hab./ano, a demanda potencial de óleo de canola no País seria de 299,52 milhões de litros, ou seja, 765,4 mil toneladas de canola-grão, doze vezes mais que a atual produção nacional. Tropicalização

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