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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

CREA-GO e Embrapa celebram acordo de capacitação em Goiás

CREA-GO e Embrapa celebram acordo de capacitação em Goiás

A Embrapa Arroz e Feijão contou hoje (18), pela manhã, com a presença do presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO), engenheiro agrônomo Francisco Antônio Silva de Almeida. Recebido na sala de reuniões da Chefia por uma equipe de pesquisadores e analistas da Unidade e dos Núcleos Regionais da Embrapa Soja e Embrapa Algodão, ele assinou, junto aos chefes geral e de transferência do centro de pesquisa, Alcido Wander e André Coutinho, respectivamente, o contrato de cooperação entre as duas entidades, visando à parceria em eventos técnicos e institucionais.

A reunião para celebração do acordo de capacitação entre as duas instituições teve duração de uma hora.
[pmore]
A abertura das atividades foi feita pelos dois dirigentes. O chefe da Embrapa Arroz e Feijão agradeceu a parceria e destacou a importância de que instituições com áreas afins se unam para o cumprimento de suas missões. Em seguida, o representante do CREA-GO reforçou esta afirmação, lembrando que as duas instituições devem fazer o que cabe a elas no serviço à sociedade. “Nós temos que fazer nossa parte no serviço à sociedade”, disse. Francisco Almeida ressaltou o fato de que a parceria está dando certo e que participará, em breve, do encontro de liderança dos CREAS de todo o Brasil e que irá incentivar a todos os dirigentes a seguir o exemplo da Embrapa Arroz e Feijão na realização trabalhos conjuntos como este.

Este já é o 4º ano dessa parceria, que tem promovido ações de grande relevância por todo o estado, com a realização de workshop, seminários e dias de campo, além de desenvolvimento de pesquisas em Tecnologia da Informação (TI), nos municípios de Mineiros, Rio Verde, Iporá, Itumbiara, Uruaçu, Goianésia e Goiânia, entre outros. Essa cooperação técnica se transformou em ótima oportunidade para ambas as instituições: a Embrapa, em seu papel de divulgar e levar aos multiplicadores, as tecnologias geradas pela pesquisa; já o CREA, cumpre a sua missão de aprimoramento do exercício de seus profissionais. Francisco Almeida informou ainda, que convidou a Emater para viabilizar alguns arranjos produtivos, “não dá para ficar fazendo assistência técnica sozinho”, afirmou ele, e convidou a Embrapa Arroz e Feijão para integrar também estes trabalhos. “A Embrapa é o potencial técnico com o qual contamos”, concluiu.

Após a fala dos dirigentes a analista de Transferência de Tecnologia da Unidade, Luciene Camarano, fez uma apresentação dos temas das atividades já realizadas dentro da parceria, entre eles: “Veículos Aéreos não Tripulados (VANTs ou Drones)”, e “Transgênicos e Manejos Integrados de Pragas e Doenças”, em 2017; e “Feijoeiro e seus aspectos Fitotécnicos”, “Pragas que ameaçam a agricultura goiana: como enfrentá-las?” e “Consultoria agronômica e Impacto do clima no desenvolvimento, crescimento e produtividade dos cultivos”, eventos realizados em 2018. Nesses dois anos, as ações conjuntas do CREA e Embrapa atingiram público de mais de 2.500 participantes.

Em 2019, os eventos atenderão demandas das diversas inspetorias do CREA-GO. Estão previstas atividades com os temas: “Manejo Integrado de Pragas (MIP) e Doenças (MID) das culturas do algodão, tomate, milho e soja”; “Manejo sustentável dos solos em cultivos do Cerrado”; “Manejo dos sistemas agrícolas irrigados”; “Agroecologia”; “Curso de Formação de Responsáveis Técnicos e Auditores da Produção Integrada de Feijões e Pulses”; e “Campanha de comunicação para o lançamento do aplicativo Doutor Feijão”. Para esses trabalhos, há ainda a intenção de trazer para a parceria membros do GETEC Feijão, da Comigo, IFGoiano, Ministério da Agricultura, Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (IBRAFE), Universidade Federal de Goiás (UFG) e Universidade Estadual de Goiás (UEG), entre outras entidades. A meta é capacitar 800 técnicos nos diversos temas.

Os líderes desta parceria nas instituições são: Francisco Almeida e Víctor Martins, pelo CREA-GO, e Alcido Wander, André Coutinho, Flávia Rabelo Barbosa, Márcia Gonzaga e Luciene Camarano, pela Embrapa Arroz e Feijão.

A Embrapa Arroz e Feijão contou hoje (18), pela manhã, com a presença do presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO), engenheiro agrônomo Francisco Antônio Silva de Almeida. Recebido na sala de reuniões da Chefia por uma equipe de pesquisadores e analistas da Unidade e dos Núcleos Regionais da Embrapa Soja e Embrapa Algodão, ele assinou, junto aos chefes geral e de transferência do centro de pesquisa, Alcido Wander e André Coutinho, respectivamente, o contrato de cooperação entre as duas entidades, visando à parceria em eventos técnicos e institucionais.

A reunião para celebração do acordo de capacitação entre as duas instituições teve duração de uma hora. A abertura das atividades foi feita pelos dois dirigentes. O chefe da Embrapa Arroz e Feijão agradeceu a parceria e destacou a importância de que instituições com áreas afins se unam para o cumprimento de suas missões. Em seguida, o representante do CREA-GO reforçou esta afirmação, lembrando que as duas instituições devem fazer o que cabe a elas no serviço à sociedade. “Nós temos que fazer nossa parte no serviço à sociedade”, disse. Francisco Almeida ressaltou o fato de que a parceria está dando certo e que participará, em breve, do encontro de liderança dos CREAS de todo o Brasil e que irá incentivar a todos os dirigentes a seguir o exemplo da Embrapa Arroz e Feijão na realização trabalhos conjuntos como este.

Este já é o 4º ano dessa parceria, que tem promovido ações de grande relevância por todo o estado, com a realização de workshop, seminários e dias de campo, além de desenvolvimento de pesquisas em Tecnologia da Informação (TI), nos municípios de Mineiros, Rio Verde, Iporá, Itumbiara, Uruaçu, Goianésia e Goiânia, entre outros. Essa cooperação técnica se transformou em ótima oportunidade para ambas as instituições: a Embrapa, em seu papel de divulgar e levar aos multiplicadores, as tecnologias geradas pela pesquisa; já o CREA, cumpre a sua missão de aprimoramento do exercício de seus profissionais. Francisco Almeida informou ainda, que convidou a Emater para viabilizar alguns arranjos produtivos, “não dá para ficar fazendo assistência técnica sozinho”, afirmou ele, e convidou a Embrapa Arroz e Feijão para integrar também estes trabalhos. “A Embrapa é o potencial técnico com o qual contamos”, concluiu.

Após a fala dos dirigentes a analista de Transferência de Tecnologia da Unidade, Luciene Camarano, fez uma apresentação dos temas das atividades já realizadas dentro da parceria, entre eles: “Veículos Aéreos não Tripulados (VANTs ou Drones)”, e “Transgênicos e Manejos Integrados de Pragas e Doenças”, em 2017; e “Feijoeiro e seus aspectos Fitotécnicos”, “Pragas que ameaçam a agricultura goiana: como enfrentá-las?” e “Consultoria agronômica e Impacto do clima no desenvolvimento, crescimento e produtividade dos cultivos”, eventos realizados em 2018. Nesses dois anos, as ações conjuntas do CREA e Embrapa atingiram público de mais de 2.500 participantes.

Em 2019, os eventos atenderão demandas das diversas inspetorias do CREA-GO. Estão previstas atividades com os temas: “Manejo Integrado de Pragas (MIP) e Doenças (MID) das culturas do algodão, tomate, milho e soja”; “Manejo sustentável dos solos em cultivos do Cerrado”; “Manejo dos sistemas agrícolas irrigados”; “Agroecologia”; “Curso de Formação de Responsáveis Técnicos e Auditores da Produção Integrada de Feijões e Pulses”; e “Campanha de comunicação para o lançamento do aplicativo Doutor Feijão”. Para esses trabalhos, há ainda a intenção de trazer para a parceria membros do GETEC Feijão, da Comigo, IFGoiano, Ministério da Agricultura, Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (IBRAFE), Universidade Federal de Goiás (UFG) e Universidade Estadual de Goiás (UEG), entre outras entidades. A meta é capacitar 800 técnicos nos diversos temas.

Os líderes desta parceria nas instituições são: Francisco Almeida e Víctor Martins, pelo CREA-GO, e Alcido Wander, André Coutinho, Flávia Rabelo Barbosa, Márcia Gonzaga e Luciene Camarano, pela Embrapa Arroz e Feijão.

Fonte: Embrapa

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/crea-go-e-embrapa-celebram-acordo-de-capacitacao-em-goias/

Empresas de papel e celulose visitam Embrapa Agroenergia para projetos inovadores

Empresas de papel e celulose visitam Embrapa Agroenergia para projetos inovadores

Empresas do setor de papel e celulose conhecem as pesquisas desenvolvidas na Embrapa Agroenergia (Brasília/DF) nesta terça-feira, 19 de fevereiro, a partir das 9h. O evento faz parte de uma iniciativa da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação – Embrapii e da Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel – ABTCP de levar as empresas até as suas unidades.

Durante o ROADSHOW “Inovação na prática para o setor de papel e celulose” as empresas participantes poderão esclarecer eventuais dúvidas acerca dos produtos e serviços oferecidos, e iniciarem a estruturação de projeto de inovação com subsídio financeiro da Embrapii.
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Nessa rodada, serão 4 Unidades Embrapii visitadas localizadas em Brasília – DF, Salvador – Bahia e São Leopoldo – RGS.

Patricia Abdelnur, pesquisadora e coordenadora da Unidade Embrapii/Embrapa Agroenergia salienta a importância do roadshow. “É uma oportunidade para que empresas do setor possam conhecer nossas pesquisas, tecnologias, estrutura e quadro técnico e os seus representantes possam expor as demandas reais da indústria. Com isso, podemos em conjunto propor soluções tecnológicas para o setor.”

A Embrapa Agroenergia atua principalmente para desenvolvimento de novos biocombustíveis e bioprodutos a partir de fontes renováveis. Neste contexto se insere também o aproveitamento de resíduos e coprodutos de várias cadeias produtivas, incluindo também as do setor florestal. Os coprodutos destas cadeias são várias indo da lignina, até mesmo ao cavaco. Novas estratégias para agregar valor as cadeias florestais podem ser desenvolvidas.

“ A competitividade da indústria passa pela inovação e, cada vez mais, as soluções tecnológicas estão se tornando mais colaborativas. A parceria entre empresas e instituições de pesquisa é fundamental, considerando que ambos detêm muito conhecimento. O Road Show vai permitir que os dois lados interajam e debatam oportunidades de desenvolvimento de inovação. A EMBRAPII atua para ser a ponte do setor produtivo e a Academia”, destaca o diretor de Planejamento e Gestão, José Luis Gordon.

Além de conhecer a infraestrutura dos laboratórios in loco, os encontros também contarão com atendimentos empresariais. Na oportunidade as empresas participantes poderão esclarecer eventuais dúvidas acerca dos produtos e serviços oferecidos pela unidades Embrapii. Assim, podem dar início a estruturação de projeto de inovação com subsídio financeiro da Embrapii.

Além das apresentações, os representantes das empresas e da Embrapii iram visitar os quatro laboratórios e a área de plantas piloto e a estrutura de casas de vegetação e campos experimentais.

Unidade Embrapii/Embrapa Agroenergia

A Embrapa Agroenergia é uma Unidade Embrapii desde 2016 que foca suas pesquisas no desenvolvimento de projetos de inovação na área de Bioquímica de Renováveis, atuando diretamente no desenvolvimento de tecnologias visando a transformação da biomassa em uma geração sustentável de bioenergia, biomateriais e químicos renováveis. De acordo com Abdelnur, já realizamos firmamos parcerias para o desenvolvimento tecnológico com sete empresas desde startups, médio e grande porte no desenvolvimento de biofertilizantes, cana transgênica, novos corentes a base de biotecnologia e o desenvolvimento bioativos a partir de extratos vegetais.

Saiba mais sobre nossa Unidade Embrapii

Nesta iniciativa, a Embrapa Agroenergia busca parceiros da iniciativa privada para o codesenvolvimento de produtos e processos que possam a se efetivar no mercado. Alexandre Alonso, chefe de Transferência de Tecnologia, reforça que a Embrapa está cada vez mais estimulando ações com a iniciativa privada. “A nossa ideia é fortalecer a parceria com a iniciativa privada e as empresas possam ser parcerias na cogeração das tecnologias”, destaca. Essa proposta gera agilidade e flexibilidade com recursos pré-aprovados, tecnologias customizáveis e compartilhamento de riscos. Leia mais informações a respeito do trabalho de pesquisa na área florestal na edição da Agroenergia em Revista com o tema florestas energéticas.

Fonte: Embrapa

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/empresas-de-papel-e-celulose-visitam-embrapa-agroenergia-para-projetos-inovadores/

Previsão de Tempo 19/02/2019 – Pancadas de chuva em grande parte do País

Previsão de Tempo 19/02/2019 – Pancadas de chuva em grande parte do País

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Previsão de Tempo para o dia 19 de Fevereiro de 2019

Meteorologista: Marília Nascimento
Acompanhem a nossa página no Facebook e a Previsão de Tempo e Clima no site do CPTEC: https://www.cptec.inpe.br/

Fonte: CPTEC

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/previsao-de-tempo-19-02-2019-pancadas-de-chuva-em-grande-parte-do-pais-2/

Previsão Nordeste – Instabilidade continua ativa

Previsão Nordeste – Instabilidade continua ativa

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Boletim de previsão do tempo contendo informações sobre as imagens de satélite, previsão, temperatura mínima e máxima prevista e a tendência do tempo para os próximos dias.

Fonte: Climatempo

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/previsao-nordeste-instabilidade-continua-ativa/

Previsão Brasil – Chuva em várias áreas

Previsão Brasil – Chuva em várias áreas

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Boletim de previsão do tempo contendo informações sobre as imagens de satélite, previsão, temperatura mínima e máxima prevista e a tendência do tempo para os próximos dias.

Fonte: Climatempo

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/previsao-brasil-chuva-em-varias-areas/

Previsão Norte – Chuva a qualquer hora

Previsão Norte – Chuva a qualquer hora

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Boletim de previsão do tempo contendo informações sobre as imagens de satélite, previsão, temperatura mínima e máxima prevista e a tendência do tempo para os próximos dias.

Fonte: Climatempo

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/previsao-norte-chuva-a-qualquer-hora/

Previsão Grande Vitória – Possibilidade de chuva

Previsão Grande Vitória – Possibilidade de chuva

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Boletim de previsão do tempo contendo informações sobre as imagens de satélite, previsão, temperatura mínima e máxima prevista e a tendência do tempo para os próximos dias.

Fonte: Climatempo

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/previsao-grande-vitoria-possibilidade-de-chuva/

Previsão Sudeste – Dia começa nublado

Previsão Sudeste – Dia começa nublado

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Boletim de previsão do tempo contendo informações sobre as imagens de satélite, previsão, temperatura mínima e máxima prevista e a tendência do tempo para os próximos dias.

Fonte: Climatempo

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/previsao-sudeste-dia-comeca-nublado/

Previsão Grande Rio – Calor e pancadas de chuva

Previsão Grande Rio – Calor e pancadas de chuva

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Boletim de previsão do tempo contendo informações sobre as imagens de satélite, previsão, temperatura mínima e máxima prevista e a tendência do tempo para os próximos dias.

Fonte: Climatempo

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/previsao-grande-rio-calor-e-pancadas-de-chuva/

Previsão Grande São Paulo – Pancadas de chuva

Previsão Grande São Paulo – Pancadas de chuva

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Boletim de previsão do tempo contendo informações sobre as imagens de satélite, previsão, temperatura mínima e máxima prevista e a tendência do tempo para os próximos dias.

Fonte: Climatempo

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/previsao-grande-sao-paulo-pancadas-de-chuva/

Previsão Centro-Oeste – Chuva frequente

Previsão Centro-Oeste – Chuva frequente

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Boletim de previsão do tempo contendo informações sobre as imagens de satélite, previsão, temperatura mínima e máxima prevista e a tendência do tempo para os próximos dias.

Fonte: Climatempo

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/previsao-centro-oeste-chuva-frequente/

Previsão Sul – Dia típico de verão

Previsão Sul – Dia típico de verão

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Boletim de previsão do tempo contendo informações sobre as imagens de satélite, previsão, temperatura mínima e máxima prevista e a tendência do tempo para os próximos dias.

Fonte: Climatempo

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/previsao-sul-dia-tipico-de-verao/

Como fica a chuva no Brasil nos próximos dias

Como fica a chuva no Brasil nos próximos dias

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Confira a estimativa e a distribuição da chuva sobre o Brasil nos próximos sete dias.

Fonte: Climatempo

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/como-fica-a-chuva-no-brasil-nos-proximos-dias/

Sistema CNA/Senar apresenta Projeto Cadec Brasil às Federações e Associações

Sistema CNA/Senar apresenta Projeto Cadec Brasil às Federações e Associações

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Durante a reunião da Comissão Nacional de Aves e Suínos, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou às Federações de Agricultura e Associações do setor, o Projeto Cadec Brasil.

A iniciativa é uma parceria da CNA com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) para levar capacitação aos produtores integrados de aves e suínos do Brasil, que pertencem às Comissões para Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (CADECs), responsáveis por harmonizar a relação entre produtores integrados e agroindústria.

Fonte: CNA

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/sistema-cna-senar-apresenta-projeto-cadec-brasil-as-federacoes-e-associacoes/

Ministra e presidente da Embrapa conhecem projetos de sucesso no Nordeste

Ministra e presidente da Embrapa conhecem projetos de sucesso no Nordeste

Teresa Cristina e Sebastião Barboza visitaram em quatro dias unidades de produção de frutas, flores, camarão, pescado, caprinos, bovinos e aves que poderão subsidiar futuros projetos e políticas públicas na região

O município de Cabaceiras, na Paraíba, marcou o final de uma viagem de quatro dias da comitiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento pelo Nordeste que passou também pelos estados do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. A ideia era conhecer projetos que têm apoio do Mapa na região e que poderão subsidiar posteriormente o Plano de Ação para Geração de Emprego e Renda no Nordeste, que será elaborado pela Ministra para ser entregue ao Governo Federal.

“Nossa intenção é reunir todos os dados disponíveis sobre os projetos voltados à agricultura familiar, à pesca e à aquicultura, assuntos fundiários e demandas do Serviço Florestal, que estão sendo coordenados por outras áreas do governo, sistematizando esforços e iniciativas por microrregiões.
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A comitiva foi formada pelo secretário da Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Schwanke; pelo presidente da Embrapa, Sebastião Barboza; pelo assessor especial do Mapa, Francisco Basílio de Souza; pela chefe da Assessoria de Comunicação e Eventos, Mara Bergamaschi; e pelos chefes-gerais da Embrapa Caprinos e Ovinos, Marco Bomfim; da Embrapa Algodão, Liv Soares Severino; e da Embrapa Agroindústria Tropical, Lucas Leite; e do chefe-adjunto de Administração e Finanças da Embrapa Meio-Norte, José Oscar Lustosa.

“Conhecia o Nordeste como turista, mas agora é a trabalho”, declarou Tereza Cristina, se comprometendo a percorrer no fim de março os estados nordestinos não contemplados na atual viagem, para elaborar uma política a ser lançada até junho para o semiárido e para toda a região, o que será feito conjuntamente com outros ministros. Schwanke, que acompanhou a ministra nas visitas técnicas, coordenará o trabalho de sistematização de informações, cruzando dados disponíveis (da Embrapa, do Incra e de outros órgãos) sobre tipos de solo, disponibilidade de água, existência e conservação de estradas etc. O uso de imagens de satélite (sistemas de georreferenciamento) será uma das ferramentas de a serem utilizadas pelo Mapa.

“Conheci muitos projetos de sucesso que podem ser replicados e outros que precisam de apoio para deslanchar. É disso que vamos tratar em Brasília, com colegas, como o Gustavo Canuto ( ministro do Desenvolvimento Regional), porque água é um assunto importante aqui e isso é com ele”.

Paraíba

Em Cabaceiras, o município paraibano onde chove menos em todo o país, a ministra Tereza Cristina conheceu o trabalho da Cooperativa dos Curtidores e Artesões em Couro de Ribeira e projetos na Cooperativa Caprinobovinocultores da região. Fundada há 14 anos, a cooperativa trabalha a pele dos caprinos usando processo de curtimento vegetal, um dos melhores do país, que praticamente não gera odor. A cooperativa também processa couros de origem bovina (10% da sua produção).

Em reunião com representantes locais do setor agropecuário, a ministra defendeu a criação de um programa nacional de irrigação para o campo, para tentar melhorar o abastecimento de água para os produtores do Nordeste. Hoje os programas de irrigação estão vinculados ao Ministério do Desenvolvimento Regional.

Um dos objetivos, segundo Tereza Cristina é unificar as ações voltadas para a irrigação, atualmente dispersas em diferentes órgãos do governo. “Precisamos ter uma política de fomento da irrigação”, defendeu. A ministra mostrou-se entusiasmada com “iniciativas exitosas” que conheceu na região nesses dias e argumentou que a água precisa ser destinada à produção, para torná-la eficiente e competitiva e proporcionar qualidade de vida aos nordestinos.

Defendeu também o projeto RenovaBio, política para biocombustíveis que está sendo implementada no Brasil, e disse que vai estudar como fazer a cultura do algodão voltar a crescer novamente no Nordeste.
“Para ocupar o potencial que o Brasil tem de crescimento no cenário internacional, precisamos ser mais agressivos e competitivos”, afirmou. Acompanhada do presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa, disse que o conhecimento, a tecnologia, precisam sair das academias e chegar ao campo. “Vamos deixar a vaidade de lado, trabalhar para democratizar o acesso à ciência”. Como ministra, destacou que quer dar sua contribuição para que isso aconteça.

A ministra se comprometeu a reforçar o apoio do ministério às cooperativas de Cabaceiras. “Vemos aqui um embrião que a comunidade realizou a duras penas. Agora, sei dos anseios da cooperativa para dobrar a produção e dar mais emprego nessa cadeia produtiva. O modelo está pronto! Vocês precisam de apoio, sim. A OCB está aqui, vários sindicatos, vocês são exemplo, saio daqui da emocionada, com a certeza de que temos condições de fazer o Brasil que nós queremos, o Brasil daqueles que trabalham”.

A usina Japungu em Santa Rita (PB), conhecida por utilizar a irrigação por gotejamento subterrâneo no cultivo da cana-de-açúcar, foi outro projeto conhecido pela comitiva. Com o uso desse sistema israelense, a propriedade passou a ter produtividade média de 112 toneladas de cana por hectare, nos 3.550 hectares onde funcionam as canalizações de água. No restante da fazenda, onde não há irrigação, o rendimento médio é de 45 toneladas por hectare. “A diferença impressiona e faz com que a cada ano a expansão das canalizações seja da ordem de 800 hectares”, explicou o responsável pelo sistema de irrigação, Alexandre Guerra.

O método consiste em uma rede de mangueiras enterrada no solo. A cada 50 centímetros, gotejadores liberam a água já com doses de adubo. A durabilidade da rede é de 15 anos. Gastar 40% menos de água e 30% menos de energia, além de ampliar a produtividade, é uma das vantagens desse método de irrigação.
A matriz da empresa destina 60% da cana cultivada para a fabricação de álcool e os outros 40% são transformados em açúcar. A proporção é explicada pelo recuo dos preços do açúcar ocorrido no mercado internacional. A Japungu tem índice alto de mecanização, mas, mesmo assim, emprega 3 mil funcionários, número que aumenta na época de safra.

Piauí

Na primeira etapa da viagem de quatro dias ao Nordeste, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, visitou na tarde do dia 14, em Parnaíba, no Piauí, o Perímetro Irrigado Tabuleiros Litorâneos do Piauí, que produz, em plena caatinga, frutas orgânicas, como a acerola. Os alimentos colhidos no projeto viram matéria-prima para a produção de polpas de frutas, que são exportadas para países como Estados Unidos e Alemanha e vendidas no mercado interno para os estados de Pernambuco, Maranhão e Ceará.

O carro-chefe dos Tabuleiros Litorâneos é mesmo a acerola orgânica, que é exportada por uma multinacional. Além da acerola, o projeto se destaca na produção de melancia, caju, melão, mamão e outros alimentos. O Tabuleiros Litorâneos está iniciando também a implantação da pecuária de corte.

O projeto foi implantado em 1989 e está sob responsabilidade do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Utiliza o Rio Parnaíba para irrigar uma área que atualmente abrange 800 hectares, sendo que ainda há outros 2.443 hectares equipados e prontos para o manuseio da terra. O potencial total de irrigação é de 8.428 hectares, que deverão ser usados na segunda etapa do projeto.

Em agosto de 2018, foi assinada a segunda etapa do Tabuleiros Litorâneos, com previsão de investimento federal de R$ 27 milhões. O objetivo é estimular ainda mais a fruticultura irrigada e ampliar o potencial de comercialização para mercados internos e externos, gerando novos empregos e mais renda na região. Ao todo, serão, aproximadamente, seis mil hectares irrigados, o equivalente a 430 lotes agrícolas destinados a pequenos produtores e cooperativas da região. A expectativa é de gerar cerca de dois mil novos postos de trabalho na segunda fase do projeto.

A ministra observou ter ficado impressionada com a produção de orgânicos no projeto que visitou e acrescentou que obras que estejam com 10%, 30% faltando para serem concluídas são prioridade desta gestão. Os recursos investidos nos Tabuleiros Litorâneos já poderiam estar voltando na forma de impostos, comentou.

O secretário de Agricultura Familiar do Mapa, Fernando Schwanke, lembrou que é também fruticultor e que imagina a dificuldade dos produtores locais para produzirem acerola orgânica na região. “Isso mostra o potencial da fruticultura e de todo o Nordeste”, afirmou. Sobre a continuidade das obras do projeto Tabuleiros Litorâneos, em entrevista à imprensa, a ministra disse que tratará do assunto com a área técnica do Mapa e com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, para ver quais providências poderão ser adotadas, qual o cronograma previsto e se há recursos disponíveis.

A ministra elogiou a produção de orgânicos do projeto e disse que vai incrementar projetos específicos para várias áreas do Nordeste. “Estamos fazendo uma visita técnica para conhecer todas as cadeias produtivas da região e aqui a gente sabe da fortaleza que é a fruticultura. Foi muito bom esse reconhecimento para ver como a produção de frutas vai bem, abacaxi, acerola, banana, inclusive orgânicos, que os mercados têm uma procura enorme, principalmente o Europeu”.

Ceará

Tereza Cristina visitou na manhã do dia 15, no município de São Benedito (CE), a fazenda Reijers, maior exportadora de rosas do país, que se destaca pelo uso do controle biológico na produção, com práticas que causam baixo impacto ambiental. A ministra foi recebida, logo ao chegar, por representantes do grupo de mulheres camponesas Margaridas e prometeu reunir-se com elas, em agosto, em Brasília, quando terão um evento na capital federal.

Da produção da Reijers, duas toneladas de flores por dia, basicamente, abastecem o mercado interno. Com mais de 30 anos de atuação na produção de flores, a Rosas Reijers oferece mais de 50 variedades de rosas, além de outros tipos de flores de corte como alstroemerias, boca de leão, gipsofila, lírios, gérberas, além de flores em vaso. No total, são 48 hectares de área produtiva que abastecem o território nacional, incluindo exportações para a Holanda. As rosas são cultivadas em sistema de semihidroponia, e em picos de produção, são colhidos aproximadamente 170 mil botões ao dia.

O sistema de irrigação é feito por gotejamento, direcionando para cada planta a quantidade de água e adubo necessários ao seu desenvolvimento. A empresa fabrica o próprio composto orgânico, a partir dos restos culturais das flores e utilizado como fertilizante (redução de adubação química). Possui estações de reciclagem, com separação de todo o lixo produzido, e encaminhamento para os locais recicladores.

Faz o manejo integrado de pragas, por meio do uso de predadores naturais, provenientes das próprias unidades de produção. Além disso, utiliza produtos alternativos com o objetivo de reduzir o consumo de defensivos agrícolas, criando um ambiente mais equilibrado e saudável. A Reijers tem barragens de infiltração de água para recolher a água das chuvas e devolver ao lençol freático, evitando prejuízo ao solo, como erosões.

Tereza Cristina visitou também no dia 15, em Ubajara (CE), a maior unidade do mundo de produção e processamento de acerola orgânica e biodinâmica (que inclui conhecimentos químicos, geológicos e astronômicos), da Amway Nutrilite, fabricante de vitamina C liofilizada, resultante de processo de desidratação para manutenção do sabor e dos nutrientes da fruta.

Além dos métodos orgânicos de cultivo, são utilizados sistemas de irrigação em pivô central, de gotejamento, aspersão e micro aspersão e gestão do uso da água para preservar açudes. Uma das curiosidades na propriedade é uma colheitadeira de azeitonas adaptada para uso da colheita de acerola.
Ubajara é um município da Mesorregião do Noroeste Cearense, muito procurado por turistas por conta do Parque Nacional, onde se encontra a Gruta de Ubajara, acessível por meio de teleférico.

Em sua última visita no estado, Tereza Cristina foi ainda à Tianguá, próxima de Ubajara, na Granja Emape, produtora de aves e de 500 mil ovos por dia. A unidade conta com distribuição automática de ração e coleta por esteira de ovos e resíduos. O sistema faz também a transferência dos ovos até o entreposto, onde são classificados e embalados automaticamente.

Depois da visita, ao estado que teve a presença do senador e ex-governador Tasso Jereissati, a ministra encontrou-se com empresários, produtores rurais, líderes do agronegócio e políticos da região.

Rio Grande do Norte

No estado potiguar, Tereza Cristina conheceu no sábado (16), em Pendências (RN), na Fazenda Potiporã, a de maior produção de camarão do país. Em 2015, a doença conhecida como mancha branca chegou a dizimar a produção na fazenda. A empresa foi vendida, ampliada, replanejada e, no ano passado, adotando maiores cuidados com a qualidade da água e da alimentação, passou a produzir mais do que antes de enfrentar o problema.

A ministra ainda se reuniu no município, na sede da indústria da Potiporã, com dirigentes da Associação Brasileira de Criadores de Camarão, que teve representantes do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Bahia. A atividade envolve 3 mil empreendimentos, 30 mil.empregos diretos e cem mil empregos indiretos.

A produção do setor no ano passado foi de 77 mil toneladas destinada ao mercado nacional, com faturamento de R$ 3 bilhões. Mas, de acordo com o presidente da associação, Cristiano Peixoto Maia, no próximo ano o produto deverá passar também a ser exportado para os Estados Unidos, União Europeia e China. Entre os associados da entidade, segundo ele, 77% são pequenos produtores.

“Temos de apoiar, e não dificultar, os empreendimentos”, disse a ministra, acrescentando ser importante que o dinheiro do investidor não fique parado, mas na atividade produtiva e na geração de renda. “Queremos ser um facilitador, destravar o setor, dificultando o mínimo possível. E simplificar, sem precarizar. Vamos fazer juntos, os Três Poderes e a iniciativa privada”.

No Estado ela visitou ainda a Fazenda Famosa, em Mossoró, que ocupa 7 mil hectares, dos quais 3 mil são destinados ao cultivo de melões e melancias. Acompanhada do presidente da Abrafrutas (Associação Brasileira de Produtores Exportadores de Frutas e Derivados), Luiz Roberto Barcelos, a ministra percorreu área de cultivo da fazenda Famosa. A ministra foi informada sobre o problema da mosca da fruta ou do Mediterrâneo comum aos produtores. Os grandes produtores trabalham sistematicamente no monitoramento da praga. Mas os pequenos encontram mais dificuldades com carência de assistência técnica e custos considerados elevados.

A ministra se reuniu também com a governadora do estado Fátima Bezerra para discutir sobre a importância da água para a produção agrícola e a pesca na região. Ficou acertado que as equipes técnicas do Mapa e do governo do Rio Grande do Norte voltarão a se reunir em Brasília para tratar do assunto.

Em entrevista, ao final da visita, Tereza Cristina destacou que é preciso que as políticas públicas cheguem ao produtor sem intermediários, com assistência técnica e crédito abundante. A viagem, disse, é importante para ver in loco, “o que se pode fazer pela região, que é tão importante para o país e tão populosa”.

Teresa Cristina e Sebastião Barboza visitaram em quatro dias unidades de produção de frutas, flores, camarão, pescado, caprinos, bovinos e aves que poderão subsidiar futuros projetos e políticas públicas na região

O município de Cabaceiras, na Paraíba, marcou o final de uma viagem de quatro dias da comitiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento pelo Nordeste que passou também pelos estados do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. A ideia era conhecer projetos que têm apoio do Mapa na região e que poderão subsidiar posteriormente o Plano de Ação para Geração de Emprego e Renda no Nordeste, que será elaborado pela Ministra para ser entregue ao Governo Federal.

“Nossa intenção é reunir todos os dados disponíveis sobre os projetos voltados à agricultura familiar, à pesca e à aquicultura, assuntos fundiários e demandas do Serviço Florestal, que estão sendo coordenados por outras áreas do governo, sistematizando esforços e iniciativas por microrregiões. A comitiva foi formada pelo secretário da Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Schwanke; pelo presidente da Embrapa, Sebastião Barboza; pelo assessor especial do Mapa, Francisco Basílio de Souza; pela chefe da Assessoria de Comunicação e Eventos, Mara Bergamaschi; e pelos chefes-gerais da Embrapa Caprinos e Ovinos, Marco Bomfim; da Embrapa Algodão, Liv Soares Severino; e da Embrapa Agroindústria Tropical, Lucas Leite; e do chefe-adjunto de Administração e Finanças da Embrapa Meio-Norte, José Oscar Lustosa.

“Conhecia o Nordeste como turista, mas agora é a trabalho”, declarou Tereza Cristina, se comprometendo a percorrer no fim de março os estados nordestinos não contemplados na atual viagem, para elaborar uma política a ser lançada até junho para o semiárido e para toda a região, o que será feito conjuntamente com outros ministros. Schwanke, que acompanhou a ministra nas visitas técnicas, coordenará o trabalho de sistematização de informações, cruzando dados disponíveis (da Embrapa, do Incra e de outros órgãos) sobre tipos de solo, disponibilidade de água, existência e conservação de estradas etc. O uso de imagens de satélite (sistemas de georreferenciamento) será uma das ferramentas de a serem utilizadas pelo Mapa.

“Conheci muitos projetos de sucesso que podem ser replicados e outros que precisam de apoio para deslanchar. É disso que vamos tratar em Brasília, com colegas, como o Gustavo Canuto ( ministro do Desenvolvimento Regional), porque água é um assunto importante aqui e isso é com ele”.

Paraíba

Em Cabaceiras, o município paraibano onde chove menos em todo o país, a ministra Tereza Cristina conheceu o trabalho da Cooperativa dos Curtidores e Artesões em Couro de Ribeira e projetos na Cooperativa Caprinobovinocultores da região. Fundada há 14 anos, a cooperativa trabalha a pele dos caprinos usando processo de curtimento vegetal, um dos melhores do país, que praticamente não gera odor. A cooperativa também processa couros de origem bovina (10% da sua produção).

Em reunião com representantes locais do setor agropecuário, a ministra defendeu a criação de um programa nacional de irrigação para o campo, para tentar melhorar o abastecimento de água para os produtores do Nordeste. Hoje os programas de irrigação estão vinculados ao Ministério do Desenvolvimento Regional.

Um dos objetivos, segundo Tereza Cristina é unificar as ações voltadas para a irrigação, atualmente dispersas em diferentes órgãos do governo. “Precisamos ter uma política de fomento da irrigação”, defendeu. A ministra mostrou-se entusiasmada com “iniciativas exitosas” que conheceu na região nesses dias e argumentou que a água precisa ser destinada à produção, para torná-la eficiente e competitiva e proporcionar qualidade de vida aos nordestinos.

Defendeu também o projeto RenovaBio, política para biocombustíveis que está sendo implementada no Brasil, e disse que vai estudar como fazer a cultura do algodão voltar a crescer novamente no Nordeste.
“Para ocupar o potencial que o Brasil tem de crescimento no cenário internacional, precisamos ser mais agressivos e competitivos”, afirmou. Acompanhada do presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa, disse que o conhecimento, a tecnologia, precisam sair das academias e chegar ao campo. “Vamos deixar a vaidade de lado, trabalhar para democratizar o acesso à ciência”. Como ministra, destacou que quer dar sua contribuição para que isso aconteça.

A ministra se comprometeu a reforçar o apoio do ministério às cooperativas de Cabaceiras. “Vemos aqui um embrião que a comunidade realizou a duras penas. Agora, sei dos anseios da cooperativa para dobrar a produção e dar mais emprego nessa cadeia produtiva. O modelo está pronto! Vocês precisam de apoio, sim. A OCB está aqui, vários sindicatos, vocês são exemplo, saio daqui da emocionada, com a certeza de que temos condições de fazer o Brasil que nós queremos, o Brasil daqueles que trabalham”.

A usina Japungu em Santa Rita (PB), conhecida por utilizar a irrigação por gotejamento subterrâneo no cultivo da cana-de-açúcar, foi outro projeto conhecido pela comitiva. Com o uso desse sistema israelense, a propriedade passou a ter produtividade média de 112 toneladas de cana por hectare, nos 3.550 hectares onde funcionam as canalizações de água. No restante da fazenda, onde não há irrigação, o rendimento médio é de 45 toneladas por hectare. “A diferença impressiona e faz com que a cada ano a expansão das canalizações seja da ordem de 800 hectares”, explicou o responsável pelo sistema de irrigação, Alexandre Guerra.

O método consiste em uma rede de mangueiras enterrada no solo. A cada 50 centímetros, gotejadores liberam a água já com doses de adubo. A durabilidade da rede é de 15 anos. Gastar 40% menos de água e 30% menos de energia, além de ampliar a produtividade, é uma das vantagens desse método de irrigação.
A matriz da empresa destina 60% da cana cultivada para a fabricação de álcool e os outros 40% são transformados em açúcar. A proporção é explicada pelo recuo dos preços do açúcar ocorrido no mercado internacional. A Japungu tem índice alto de mecanização, mas, mesmo assim, emprega 3 mil funcionários, número que aumenta na época de safra.

Piauí

Na primeira etapa da viagem de quatro dias ao Nordeste, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, visitou na tarde do dia 14, em Parnaíba, no Piauí, o Perímetro Irrigado Tabuleiros Litorâneos do Piauí, que produz, em plena caatinga, frutas orgânicas, como a acerola. Os alimentos colhidos no projeto viram matéria-prima para a produção de polpas de frutas, que são exportadas para países como Estados Unidos e Alemanha e vendidas no mercado interno para os estados de Pernambuco, Maranhão e Ceará.

O carro-chefe dos Tabuleiros Litorâneos é mesmo a acerola orgânica, que é exportada por uma multinacional. Além da acerola, o projeto se destaca na produção de melancia, caju, melão, mamão e outros alimentos. O Tabuleiros Litorâneos está iniciando também a implantação da pecuária de corte.

O projeto foi implantado em 1989 e está sob responsabilidade do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Utiliza o Rio Parnaíba para irrigar uma área que atualmente abrange 800 hectares, sendo que ainda há outros 2.443 hectares equipados e prontos para o manuseio da terra. O potencial total de irrigação é de 8.428 hectares, que deverão ser usados na segunda etapa do projeto.

Em agosto de 2018, foi assinada a segunda etapa do Tabuleiros Litorâneos, com previsão de investimento federal de R$ 27 milhões. O objetivo é estimular ainda mais a fruticultura irrigada e ampliar o potencial de comercialização para mercados internos e externos, gerando novos empregos e mais renda na região. Ao todo, serão, aproximadamente, seis mil hectares irrigados, o equivalente a 430 lotes agrícolas destinados a pequenos produtores e cooperativas da região. A expectativa é de gerar cerca de dois mil novos postos de trabalho na segunda fase do projeto.

A ministra observou ter ficado impressionada com a produção de orgânicos no projeto que visitou e acrescentou que obras que estejam com 10%, 30% faltando para serem concluídas são prioridade desta gestão. Os recursos investidos nos Tabuleiros Litorâneos já poderiam estar voltando na forma de impostos, comentou.

O secretário de Agricultura Familiar do Mapa, Fernando Schwanke, lembrou que é também fruticultor e que imagina a dificuldade dos produtores locais para produzirem acerola orgânica na região. “Isso mostra o potencial da fruticultura e de todo o Nordeste”, afirmou. Sobre a continuidade das obras do projeto Tabuleiros Litorâneos, em entrevista à imprensa, a ministra disse que tratará do assunto com a área técnica do Mapa e com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, para ver quais providências poderão ser adotadas, qual o cronograma previsto e se há recursos disponíveis.

A ministra elogiou a produção de orgânicos do projeto e disse que vai incrementar projetos específicos para várias áreas do Nordeste. “Estamos fazendo uma visita técnica para conhecer todas as cadeias produtivas da região e aqui a gente sabe da fortaleza que é a fruticultura. Foi muito bom esse reconhecimento para ver como a produção de frutas vai bem, abacaxi, acerola, banana, inclusive orgânicos, que os mercados têm uma procura enorme, principalmente o Europeu”.

Ceará

Tereza Cristina visitou na manhã do dia 15, no município de São Benedito (CE), a fazenda Reijers, maior exportadora de rosas do país, que se destaca pelo uso do controle biológico na produção, com práticas que causam baixo impacto ambiental. A ministra foi recebida, logo ao chegar, por representantes do grupo de mulheres camponesas Margaridas e prometeu reunir-se com elas, em agosto, em Brasília, quando terão um evento na capital federal.

Da produção da Reijers, duas toneladas de flores por dia, basicamente, abastecem o mercado interno. Com mais de 30 anos de atuação na produção de flores, a Rosas Reijers oferece mais de 50 variedades de rosas, além de outros tipos de flores de corte como alstroemerias, boca de leão, gipsofila, lírios, gérberas, além de flores em vaso. No total, são 48 hectares de área produtiva que abastecem o território nacional, incluindo exportações para a Holanda. As rosas são cultivadas em sistema de semihidroponia, e em picos de produção, são colhidos aproximadamente 170 mil botões ao dia.

O sistema de irrigação é feito por gotejamento, direcionando para cada planta a quantidade de água e adubo necessários ao seu desenvolvimento. A empresa fabrica o próprio composto orgânico, a partir dos restos culturais das flores e utilizado como fertilizante (redução de adubação química). Possui estações de reciclagem, com separação de todo o lixo produzido, e encaminhamento para os locais recicladores.

Faz o manejo integrado de pragas, por meio do uso de predadores naturais, provenientes das próprias unidades de produção. Além disso, utiliza produtos alternativos com o objetivo de reduzir o consumo de defensivos agrícolas, criando um ambiente mais equilibrado e saudável. A Reijers tem barragens de infiltração de água para recolher a água das chuvas e devolver ao lençol freático, evitando prejuízo ao solo, como erosões.

Tereza Cristina visitou também no dia 15, em Ubajara (CE), a maior unidade do mundo de produção e processamento de acerola orgânica e biodinâmica (que inclui conhecimentos químicos, geológicos e astronômicos), da Amway Nutrilite, fabricante de vitamina C liofilizada, resultante de processo de desidratação para manutenção do sabor e dos nutrientes da fruta.

Além dos métodos orgânicos de cultivo, são utilizados sistemas de irrigação em pivô central, de gotejamento, aspersão e micro aspersão e gestão do uso da água para preservar açudes. Uma das curiosidades na propriedade é uma colheitadeira de azeitonas adaptada para uso da colheita de acerola.
Ubajara é um município da Mesorregião do Noroeste Cearense, muito procurado por turistas por conta do Parque Nacional, onde se encontra a Gruta de Ubajara, acessível por meio de teleférico.

Em sua última visita no estado, Tereza Cristina foi ainda à Tianguá, próxima de Ubajara, na Granja Emape, produtora de aves e de 500 mil ovos por dia. A unidade conta com distribuição automática de ração e coleta por esteira de ovos e resíduos. O sistema faz também a transferência dos ovos até o entreposto, onde são classificados e embalados automaticamente.

Depois da visita, ao estado que teve a presença do senador e ex-governador Tasso Jereissati, a ministra encontrou-se com empresários, produtores rurais, líderes do agronegócio e políticos da região.

Rio Grande do Norte

No estado potiguar, Tereza Cristina conheceu no sábado (16), em Pendências (RN), na Fazenda Potiporã, a de maior produção de camarão do país. Em 2015, a doença conhecida como mancha branca chegou a dizimar a produção na fazenda. A empresa foi vendida, ampliada, replanejada e, no ano passado, adotando maiores cuidados com a qualidade da água e da alimentação, passou a produzir mais do que antes de enfrentar o problema.

A ministra ainda se reuniu no município, na sede da indústria da Potiporã, com dirigentes da Associação Brasileira de Criadores de Camarão, que teve representantes do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Bahia. A atividade envolve 3 mil empreendimentos, 30 mil.empregos diretos e cem mil empregos indiretos.

A produção do setor no ano passado foi de 77 mil toneladas destinada ao mercado nacional, com faturamento de R$ 3 bilhões. Mas, de acordo com o presidente da associação, Cristiano Peixoto Maia, no próximo ano o produto deverá passar também a ser exportado para os Estados Unidos, União Europeia e China. Entre os associados da entidade, segundo ele, 77% são pequenos produtores.

“Temos de apoiar, e não dificultar, os empreendimentos”, disse a ministra, acrescentando ser importante que o dinheiro do investidor não fique parado, mas na atividade produtiva e na geração de renda. “Queremos ser um facilitador, destravar o setor, dificultando o mínimo possível. E simplificar, sem precarizar. Vamos fazer juntos, os Três Poderes e a iniciativa privada”.

No Estado ela visitou ainda a Fazenda Famosa, em Mossoró, que ocupa 7 mil hectares, dos quais 3 mil são destinados ao cultivo de melões e melancias. Acompanhada do presidente da Abrafrutas (Associação Brasileira de Produtores Exportadores de Frutas e Derivados), Luiz Roberto Barcelos, a ministra percorreu área de cultivo da fazenda Famosa. A ministra foi informada sobre o problema da mosca da fruta ou do Mediterrâneo comum aos produtores. Os grandes produtores trabalham sistematicamente no monitoramento da praga. Mas os pequenos encontram mais dificuldades com carência de assistência técnica e custos considerados elevados.

A ministra se reuniu também com a governadora do estado Fátima Bezerra para discutir sobre a importância da água para a produção agrícola e a pesca na região. Ficou acertado que as equipes técnicas do Mapa e do governo do Rio Grande do Norte voltarão a se reunir em Brasília para tratar do assunto.

Em entrevista, ao final da visita, Tereza Cristina destacou que é preciso que as políticas públicas cheguem ao produtor sem intermediários, com assistência técnica e crédito abundante. A viagem, disse, é importante para ver in loco, “o que se pode fazer pela região, que é tão importante para o país e tão populosa”.

Fonte: Embrapa

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/ministra-e-presidente-da-embrapa-conhecem-projetos-de-sucesso-no-nordeste/

Programa Terra Sul – Completo – 17/02/2019

Programa Terra Sul – Completo – 17/02/2019

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O programa de hoje traz algumas das principais matérias produzidas pela nossa equipe em 2018 e um convite para a 29° Abertura Oficial da Colheita do Arroz! Confira!

– Núcleo de Reabilitação de Animais Silvestres trata de animais vitimas de maus tratos e tráfico;
– Pesquisador da Embrapa explica as doenças que podem afetar o cultivo do alho;
– Divulgação da Abertura da Colheita do Arroz;
– Receita: Geleia de Morango;

Direção/produção: Francisco Lima
Apresentação: Francisco Lima
Edição: Laryssa Yasmin
Imagens: Laryssa Yasmin, Rafael Dias, Thaison Villar, Sérgio Tuninho.
Reportagens: Catarine Thiel, Jaqueline Lamego, Francisco Lima, Laryssa Yasmin, Victória Salomão.

Fonte: Terra Sul

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/programa-terra-sul-completo-17-02-2019/

CNA está contribuindo com o desenvolvimento do mercado de títulos verdes

CNA está contribuindo com o desenvolvimento do mercado de títulos verdes

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil está contribuindo com o desenvolvimento do mercado de títulos verdes para investimento em agricultura de baixo carbono. A Assessora Técnica da CNA, Gabriela Coser, fala mais sobre o assunto.

Fonte: CNA

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/cna-esta-contribuindo-com-o-desenvolvimento-do-mercado-de-titulos-verdes/

Tecnologias para o manejo florestal são tema de visita de estudantes da Ufac

Tecnologias para o manejo florestal são tema de visita de estudantes da Ufac

Alunos do primeiro ano do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Acre (Ufac) visitaram a Embrapa Acre, no dia 12 de fevereiro. A visita técnica faz parte da grade curricular da disciplina “Introdução à Engenharia Florestal” e teve como objetivo conhecer as pesquisas desenvolvidas pela Empresa e as tecnologias voltadas para o manejo de florestas.

O analista Daniel Papa, coordenador da atividade, falou aos visitantes sobre a missão, dinâmica de trabalho e áreas de atuação da Unidade, destacando o manejo florestal de precisão com enfoque no uso de tecnologias ARPs (Aeronaves Remotamente Pilotadas) como os drones.
[pmore]
Ao final da palestra, os estudantes receberam exemplares de publicações da empresa.

Para o estudante Ovídio Thyago, a interação com profissionais de pesquisa é extremamente positiva, especialmente para alunos iniciantes na graduação. “A visita é uma forma de aproximar esse público da realidade em que atuará. Conhecer engenheiros florestais e estudos realizados na área pode ajudar a visualizar futuras oportunidades de trabalho”, diz.

Demonstração com drone

Segundo a professora Anelena Carvalho, que acompanhou o grupo visitante, as atividades fora do contexto da sala de aula agregam vivências essenciais para a formação acadêmica e profissional dos alunos. “É muito bom poder proporcionar a esses jovens novas perspectivas de aplicação das geotecnologias. Quanto mais qualificados forem com essas ferramentas, maiores as possibilidades de sucesso no mercado de trabalho”, destaca.

Além de palestra técnico-institucional, a visita contemplou demonstração prática de uso de drone na atividade florestal. Durante o sobrevoo controlado, Daniel Papa explicou aos estudantes aspectos da aplicação e funcionamento do equipamento no mapeamento aéreo, atividade chamada de fotogrametria, e destacou a importância dessa tecnologia para a região amazônica.

“O profissional dessa área enfrenta grandes desafios, principalmente na Amazônia, em decorrência de grandes extensões de terra, dificuldades de acesso e alta biodiversidade. Aprender a operar geotecnologias como os drones e dominar essas ferramentas pode ajudar a superar esses problemas”, afirma o analista.

Interesse crescente e capacitação

Pesquisas revelam que o uso de drones na área florestal reduz o tempo destinado aos levantamentos de campo, facilita o trabalho de monitoramento das florestas e atribui maior precisão às informações. Estas e outras vantagens têm contribuído para um interesse crescente por essas ferramentas, entretanto, o procedimento de sobrevoo exige planejamento e informações da área a ser fotografada, para possibilitar a obtenção de dados precisos.

Com o intuito de auxiliar estudantes e profissionais de diferentes áreas na ampliação de conhecimentos técnicos sobre o uso das geotecnologias no manejo florestal, em 2018 a Embrapa Acre iniciou a execução de uma agenda de palestras e capacitações, em atendimento a demandas de distintas instituições locais e de fora do Estado, incluindo as instituições de ensino superior. O primeiro curso, intitulado “Operação de RPAs modelo multirrotor”, aconteceu nos dias 31 de outubro e 01 de novembro de 2018 e teve como objetivo preparar engenheiros e técnicos do Instituto de Terras do Acre (Iteracre) e Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), que vão atuar no mapeamento de cidades e áreas rurais do estado, com uso de drones.

De acordo com o pesquisador Evandro Orfanó, instrutor da atividade, além de aspectos relacionados à composição estrutural e manutenção básica dos drones, os conteúdos teóricos abordaram procedimentos de vôo, técnicas de pilotagem com simulação de movimentos em solo, processo de calibragem, regras de segurança e normatização de uso. Nas atividades práticas, realizadas em campo aberto, destacamos operações de decolagem e pouso em modo manual e automático, procedimentos de check-list, simulações de erros e modos de navegação entre outros procedimentos necessários para o bom uso da tecnologia”, explica.

A etapa inicial do treinamento contou com 16 horas/aula e enfoque operacional. Na segunda fase da capacitação, prevista para acontecer no primeiro semestre de 2019, serão 40 horas de atividade, com foco na programação de drones para voos autônomos para mapeamento urbano.

Alunos do primeiro ano do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Acre (Ufac) visitaram a Embrapa Acre, no dia 12 de fevereiro. A visita técnica faz parte da grade curricular da disciplina “Introdução à Engenharia Florestal” e teve como objetivo conhecer as pesquisas desenvolvidas pela Empresa e as tecnologias voltadas para o manejo de florestas.

O analista Daniel Papa, coordenador da atividade, falou aos visitantes sobre a missão, dinâmica de trabalho e áreas de atuação da Unidade, destacando o manejo florestal de precisão com enfoque no uso de tecnologias ARPs (Aeronaves Remotamente Pilotadas) como os drones. Ao final da palestra, os estudantes receberam exemplares de publicações da empresa.

Para o estudante Ovídio Thyago, a interação com profissionais de pesquisa é extremamente positiva, especialmente para alunos iniciantes na graduação. “A visita é uma forma de aproximar esse público da realidade em que atuará. Conhecer engenheiros florestais e estudos realizados na área pode ajudar a visualizar futuras oportunidades de trabalho”, diz.

Demonstração com drone

Segundo a professora Anelena Carvalho, que acompanhou o grupo visitante, as atividades fora do contexto da sala de aula agregam vivências essenciais para a formação acadêmica e profissional dos alunos. “É muito bom poder proporcionar a esses jovens novas perspectivas de aplicação das geotecnologias. Quanto mais qualificados forem com essas ferramentas, maiores as possibilidades de sucesso no mercado de trabalho”, destaca.

Além de palestra técnico-institucional, a visita contemplou demonstração prática de uso de drone na atividade florestal. Durante o sobrevoo controlado, Daniel Papa explicou aos estudantes aspectos da aplicação e funcionamento do equipamento no mapeamento aéreo, atividade chamada de fotogrametria, e destacou a importância dessa tecnologia para a região amazônica.

“O profissional dessa área enfrenta grandes desafios, principalmente na Amazônia, em decorrência de grandes extensões de terra, dificuldades de acesso e alta biodiversidade. Aprender a operar geotecnologias como os drones e dominar essas ferramentas pode ajudar a superar esses problemas”, afirma o analista.

Interesse crescente e capacitação

Pesquisas revelam que o uso de drones na área florestal reduz o tempo destinado aos levantamentos de campo, facilita o trabalho de monitoramento das florestas e atribui maior precisão às informações. Estas e outras vantagens têm contribuído para um interesse crescente por essas ferramentas, entretanto, o procedimento de sobrevoo exige planejamento e informações da área a ser fotografada, para possibilitar a obtenção de dados precisos.

Com o intuito de auxiliar estudantes e profissionais de diferentes áreas na ampliação de conhecimentos técnicos sobre o uso das geotecnologias no manejo florestal, em 2018 a Embrapa Acre iniciou a execução de uma agenda de palestras e capacitações, em atendimento a demandas de distintas instituições locais e de fora do Estado, incluindo as instituições de ensino superior. O primeiro curso, intitulado “Operação de RPAs modelo multirrotor”, aconteceu nos dias 31 de outubro e 01 de novembro de 2018 e teve como objetivo preparar engenheiros e técnicos do Instituto de Terras do Acre (Iteracre) e Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), que vão atuar no mapeamento de cidades e áreas rurais do estado, com uso de drones.

De acordo com o pesquisador Evandro Orfanó, instrutor da atividade, além de aspectos relacionados à composição estrutural e manutenção básica dos drones, os conteúdos teóricos abordaram procedimentos de vôo, técnicas de pilotagem com simulação de movimentos em solo, processo de calibragem, regras de segurança e normatização de uso. Nas atividades práticas, realizadas em campo aberto, destacamos operações de decolagem e pouso em modo manual e automático, procedimentos de check-list, simulações de erros e modos de navegação entre outros procedimentos necessários para o bom uso da tecnologia”, explica.

A etapa inicial do treinamento contou com 16 horas/aula e enfoque operacional. Na segunda fase da capacitação, prevista para acontecer no primeiro semestre de 2019, serão 40 horas de atividade, com foco na programação de drones para voos autônomos para mapeamento urbano.

Fonte: Embrapa

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/tecnologias-para-o-manejo-florestal-sao-tema-de-visita-de-estudantes-da-ufac/

Espaços para debate se ampliam em feira de tecnologias

Espaços para debate se ampliam em feira de tecnologias

Este ano, os painéis da Dinâmica Agropecuária (Dinapec), feira de tecnologias realizada pela Embrapa e Sistema Famasul, falarão sobre futuro, consumo de carne, febre aftosa, mulher e jovem no agro, com a participação de especialistas em cada assunto. A Dinapec começa nesta quarta-feira, dia 20, em Campo Grande (MS), na Embrapa Gado de Corte. Os painéis são gratuitos e direcionados para produtores, técnicos e acadêmicos.

“A ideia foi trazer à tona discussões ao redor de temas relevantes e atuais, tentando agregar o conhecimento não somente de pesquisadores da Embrapa, como também de especialistas de outras instituições, promovendo um intercâmbio de conhecimento, com foco em uma mesma temática, mas sob pontos de vista diferentes.
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Isso enriquecerá o debate”, analisa uma das coordenadoras da Dinapec, Thaís Basso Amaral.

A discussão começa às 10h30 com “O que o futuro nos reserva?”, tema do primeiro painel, 20, moderado pelo jornalista Fabiano Reis, com transmissão, ao vivo, do Canal do Boi. Cleber Soares, diretor-Executivo de Inovação e Tecnologia da Embrapa; Francisco Vila, Agrodelta S/A; Alcides Torres, Scot Consultoria e Rodrigo Albuquerque, Blog Notícias do Front são os participantes da mesa redonda.

No mesmo dia, a partir das 14 horas, o nutricionista da Embrapa Sérgio Raposo media “Conhecendo a carne que você consome”, com a presença de Sérgio Pfanzer Jr. da Unicamp, Eduardo Fornari do Vermelho Grill e Nabih Amin El Aouar da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil. Para Raposo, o painel “busca ampliar a visão além da porteira, incluindo a indústria e o consumidor final. É uma oportunidade para mostrar ao pecuarista que ele não é um produtor de bois, mas de carne”, ressalta o pesquisador.

Para os integrantes de a mesa reunir os atores da cadeia da carne para um momento de discussão integra um esforço contínuo a ser feito para o melhor entendimento do papel de cada um.

Já na quinta-feira, pela manhã, “os novos rumos para o controle da febre aftosa” estarão no centro do debate a ser conduzido pela virologista Vanessa Felipe. Segundo ela, “é uma fase histórica do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção e da Febre Aftosa, na qual o próximo passo é o fortalecimento das ações que permitam avançar com a zona livre de febre aftosa sem vacinação, para todo território nacional. Precisamos de esforços conjuntos dos setores público e privado para que termos sucesso”.

A médica-veterinária enxerga o espaço na Dinapec uma oportunidade para divulgar e multiplicar as informações, além de proporcionar visibilidade ao assunto com a participação de um público variado. Luciano Chiocheta, diretor da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO-MS); Elvio Patatt Cazola, chefe do Serviço de Saúde Animal do MAPA; Luis Alberto Moraes Novaes, vice-presidente do Sistema Famasul; e João Vieira Neto, presidente da Câmara Técnica de Medicina Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) estarão ao lado de Felipe na conversa.

No período vespertino, dia 21, acontece o segundo painel “A mulher no Agro”, mediado por Teresa Vendramini (Teka), Sociedade Rural Brasileira; Leda Garcia de Souza, produtora rural; Mariana Aragão Pereira, pesquisadora Embrapa Gado de Corte; Roseli Azambuja Barbosa, agricultura familiar e Maria Iraclézia, Sociedade Rural de Maringá.

Fechando a maratona, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/MS) promove no dia 22, às 14 horas, o 15º Encontro Jovens da Agropecuária, que terá a palestra inaugural com Miriam e Marcelo Cerutti e a “Carreira Profissional: como me preparar?”. A seguir, Marcio Peruchi assume abordando “Como podemos nos comunicar em tempos de revolução digital?” e o engenheiro agrônomo Xico Graziano com “Os jovens do agro frente aos desafios de um Brasil em transformação” encerra o evento. A moderação é do presidente do Movimento Nacional dos Produtores (MNP), Rafael Gratão.

Sobre a Dinapec 2019

A realização da Dinâmica Agropecuária tem o apoio das seguintes instituições: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural – Agraer, Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal – Iagro e Fundo de Desenvolvimento o para Milho e a Soja – Fundems), Prefeitura Municipal de Campo Grande (Secretarias Municipais de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia – Sedesc e Educação – Semed), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Fundação MS, Fundação Chapadão, Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária e Ambiental (Fundapam), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Rede ILPF, Geneplus, Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-MS), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA-MS), Scot Consultoria Rural, Tramasul, Coimma, Companhia Nacional de Nutrição Animal (Connan), Sistema Brasileiro do Agronegócio (SBA) e DBO Associados. O patrocínio é da Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto), com realização da Embrapa e Sistema Famasul.

A Dinapec é uma vitrine de tecnologias que acontece anualmente na Embrapa em Campo Grande (MS), aberta a técnicos, produtores e acadêmicos dispostos a conhecer as soluções tecnológicas desenvolvidas pela pesquisa agropecuária para os diversos sistemas de produção. O encontro visa compartilhar conhecimento e soluções para o agro nacional.

Este ano, os painéis da Dinâmica Agropecuária (Dinapec), feira de tecnologias realizada pela Embrapa e Sistema Famasul, falarão sobre futuro, consumo de carne, febre aftosa, mulher e jovem no agro, com a participação de especialistas em cada assunto. A Dinapec começa nesta quarta-feira, dia 20, em Campo Grande (MS), na Embrapa Gado de Corte. Os painéis são gratuitos e direcionados para produtores, técnicos e acadêmicos.

“A ideia foi trazer à tona discussões ao redor de temas relevantes e atuais, tentando agregar o conhecimento não somente de pesquisadores da Embrapa, como também de especialistas de outras instituições, promovendo um intercâmbio de conhecimento, com foco em uma mesma temática, mas sob pontos de vista diferentes. Isso enriquecerá o debate”, analisa uma das coordenadoras da Dinapec, Thaís Basso Amaral.

A discussão começa às 10h30 com “O que o futuro nos reserva?”, tema do primeiro painel, 20, moderado pelo jornalista Fabiano Reis, com transmissão, ao vivo, do Canal do Boi. Cleber Soares, diretor-Executivo de Inovação e Tecnologia da Embrapa; Francisco Vila, Agrodelta S/A; Alcides Torres, Scot Consultoria e Rodrigo Albuquerque, Blog Notícias do Front são os participantes da mesa redonda.

No mesmo dia, a partir das 14 horas, o nutricionista da Embrapa Sérgio Raposo media “Conhecendo a carne que você consome”, com a presença de Sérgio Pfanzer Jr. da Unicamp, Eduardo Fornari do Vermelho Grill e Nabih Amin El Aouar da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil. Para Raposo, o painel “busca ampliar a visão além da porteira, incluindo a indústria e o consumidor final. É uma oportunidade para mostrar ao pecuarista que ele não é um produtor de bois, mas de carne”, ressalta o pesquisador.

Para os integrantes de a mesa reunir os atores da cadeia da carne para um momento de discussão integra um esforço contínuo a ser feito para o melhor entendimento do papel de cada um.

Já na quinta-feira, pela manhã, “os novos rumos para o controle da febre aftosa” estarão no centro do debate a ser conduzido pela virologista Vanessa Felipe. Segundo ela, “é uma fase histórica do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção e da Febre Aftosa, na qual o próximo passo é o fortalecimento das ações que permitam avançar com a zona livre de febre aftosa sem vacinação, para todo território nacional. Precisamos de esforços conjuntos dos setores público e privado para que termos sucesso”.

A médica-veterinária enxerga o espaço na Dinapec uma oportunidade para divulgar e multiplicar as informações, além de proporcionar visibilidade ao assunto com a participação de um público variado. Luciano Chiocheta, diretor da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO-MS); Elvio Patatt Cazola, chefe do Serviço de Saúde Animal do MAPA; Luis Alberto Moraes Novaes, vice-presidente do Sistema Famasul; e João Vieira Neto, presidente da Câmara Técnica de Medicina Veterinária do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) estarão ao lado de Felipe na conversa.

No período vespertino, dia 21, acontece o segundo painel “A mulher no Agro”, mediado por Teresa Vendramini (Teka), Sociedade Rural Brasileira; Leda Garcia de Souza, produtora rural; Mariana Aragão Pereira, pesquisadora Embrapa Gado de Corte; Roseli Azambuja Barbosa, agricultura familiar e Maria Iraclézia, Sociedade Rural de Maringá.

Fechando a maratona, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/MS) promove no dia 22, às 14 horas, o 15º Encontro Jovens da Agropecuária, que terá a palestra inaugural com Miriam e Marcelo Cerutti e a “Carreira Profissional: como me preparar?”. A seguir, Marcio Peruchi assume abordando “Como podemos nos comunicar em tempos de revolução digital?” e o engenheiro agrônomo Xico Graziano com “Os jovens do agro frente aos desafios de um Brasil em transformação” encerra o evento. A moderação é do presidente do Movimento Nacional dos Produtores (MNP), Rafael Gratão.

Sobre a Dinapec 2019

A realização da Dinâmica Agropecuária tem o apoio das seguintes instituições: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural – Agraer, Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal – Iagro e Fundo de Desenvolvimento o para Milho e a Soja – Fundems), Prefeitura Municipal de Campo Grande (Secretarias Municipais de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia – Sedesc e Educação – Semed), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Fundação MS, Fundação Chapadão, Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária e Ambiental (Fundapam), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Rede ILPF, Geneplus, Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-MS), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA-MS), Scot Consultoria Rural, Tramasul, Coimma, Companhia Nacional de Nutrição Animal (Connan), Sistema Brasileiro do Agronegócio (SBA) e DBO Associados. O patrocínio é da Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto), com realização da Embrapa e Sistema Famasul.

A Dinapec é uma vitrine de tecnologias que acontece anualmente na Embrapa em Campo Grande (MS), aberta a técnicos, produtores e acadêmicos dispostos a conhecer as soluções tecnológicas desenvolvidas pela pesquisa agropecuária para os diversos sistemas de produção. O encontro visa compartilhar conhecimento e soluções para o agro nacional.

Fonte: Embrapa

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/espacos-para-debate-se-ampliam-em-feira-de-tecnologias/

Maximização do potencial produtivo da soja é tema da Fundação MS durante Dinapec 2019

Maximização do potencial produtivo da soja é tema da Fundação MS durante Dinapec 2019

As estratégias para potencializar a produção da soja mesmo diante de condições climáticas adversas serão apresentadas pela Fundação MS, durante a A Dinâmica Agropecuária – Dinapec, edição 2019. O evento tem como tema “Soluções para o Agro Sustentável” e vai contar com oficinas práticas e roteiros tecnológicos, que deve atrair produtores, técnicos e estudantes, de 20 a 22 de fevereiro, em Campo Grande (MS).

“A difusão do conhecimento e da tecnologia é o caminho para alavancarmos nossa produção, sempre visando a sustentabilidade. A Dinapec traz, de forma prática, como aliar o aumento da produtividade ao cuidado com o meio ambiente.
[pmore]
A Fundação MS tem a missão de contribuir nessa difusão e por isso trazemos temas que podem beneficiar desde o pequeno produtor, que precisa de informação para colher bons resultados”, diz o presidente da Fundação MS, Luciano Muzzi Mendes.

O pesquisador de fitotecnia da soja da Fundação MS, André Bezerra, explica que irá apresentar durante o evento como maximizar o potencial produtivo de cultivares de soja, sob estresse térmico e hídrico. André alerta que com alguns cuidados é possível evitar perdas e prejuizos nas lavouras, ocasionados ou pelas altas temperaturas e falta de chuvas. “Deve-se realizar a semeadura do cultivar correto, que apresente melhor comportamento em ambientes de estresse, atentar-se para a época certa, fazer um manejo de solo adequado e manter uma boa manutenção do sistema de plantio direto, além de entender bem o perfil do solo e usar a rotação de culturas”, aponta.

A Dinapec é uma vitrine de tecnologias que acontece anualmente na Embrapa em Campo Grande (MS), aberta a técnicos, produtores e acadêmicos dispostos a conhecer as soluções tecnológicas desenvolvidas pela pesquisa agropecuária para os diversos sistemas de produção. Em sua 14a. edição traz ainda espaço para expositores de insumos, consultoria, máquinas e equipamentos. A programação completa e outras informações podem ser acessadas no endereço www.dinapec.com/2019.

Serviço:

Dinâmica Agropecuária – Dinapec

Data: 20 a 22 de fevereiro de 2019

Local: Embrapa Gado de Corte, Campo Grande/MS (avenida Rádio Maia, 830, zona rural).

As estratégias para potencializar a produção da soja mesmo diante de condições climáticas adversas serão apresentadas pela Fundação MS, durante a A Dinâmica Agropecuária – Dinapec, edição 2019. O evento tem como tema “Soluções para o Agro Sustentável” e vai contar com oficinas práticas e roteiros tecnológicos, que deve atrair produtores, técnicos e estudantes, de 20 a 22 de fevereiro, em Campo Grande (MS).

“A difusão do conhecimento e da tecnologia é o caminho para alavancarmos nossa produção, sempre visando a sustentabilidade. A Dinapec traz, de forma prática, como aliar o aumento da produtividade ao cuidado com o meio ambiente. A Fundação MS tem a missão de contribuir nessa difusão e por isso trazemos temas que podem beneficiar desde o pequeno produtor, que precisa de informação para colher bons resultados”, diz o presidente da Fundação MS, Luciano Muzzi Mendes.

O pesquisador de fitotecnia da soja da Fundação MS, André Bezerra, explica que irá apresentar durante o evento como maximizar o potencial produtivo de cultivares de soja, sob estresse térmico e hídrico. André alerta que com alguns cuidados é possível evitar perdas e prejuizos nas lavouras, ocasionados ou pelas altas temperaturas e falta de chuvas. “Deve-se realizar a semeadura do cultivar correto, que apresente melhor comportamento em ambientes de estresse, atentar-se para a época certa, fazer um manejo de solo adequado e manter uma boa manutenção do sistema de plantio direto, além de entender bem o perfil do solo e usar a rotação de culturas”, aponta.

A Dinapec é uma vitrine de tecnologias que acontece anualmente na Embrapa em Campo Grande (MS), aberta a técnicos, produtores e acadêmicos dispostos a conhecer as soluções tecnológicas desenvolvidas pela pesquisa agropecuária para os diversos sistemas de produção. Em sua 14a. edição traz ainda espaço para expositores de insumos, consultoria, máquinas e equipamentos. A programação completa e outras informações podem ser acessadas no endereço www.dinapec.com/2019.

Serviço:

Dinâmica Agropecuária – Dinapec

Data: 20 a 22 de fevereiro de 2019

Local: Embrapa Gado de Corte, Campo Grande/MS (avenida Rádio Maia, 830, zona rural).

Fonte: Embrapa

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/maximizacao-do-potencial-produtivo-da-soja-e-tema-da-fundacao-ms-durante-dinapec-2019/

Soja aparece como alternativa para diversificar a produção e aumentar a renda do produtor

Soja aparece como alternativa para diversificar a produção e aumentar a renda do produtor

A cada safra cresce o número de produtores que cultivam a soja em áreas baixas e úmidas, onde geralmente se planta o arroz. Com o manejo correto do solo para evitar o encharcamento, o cultivo se torna a melhor opção na rotação de culturas do arroz. Além disso, ela é uma opção lucrativa para quem busca aumentar a renda da propriedade, pois surge como mais uma alternativa para renda do produtor.

Durante a 29ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, assim como em edições passadas, a soja terá um espaço de destaque nas vitrines tecnológicas e estará nas discussões dos fóruns e painéis.
[pmore]
Metade da área das lavouras demonstrativas está destinada a soja, com a cultivar BRS 6203 RR, desenvolvida pela Embrapa Trigo e Embrapa Soja. A tecnologia RR destaca-se por ser resistente ao glifosato, com ciclos mais precoces, alta carga produtiva e porte de planta que favorece o manejo da cultura para o agricultor.

O diferencial dessa cultivar é a sua adaptação em regiões frias do Sul do Brasil, e apresenta bom desempenho em áreas úmidas, permitindo o cultivo de soja em rotação com o arroz irrigado na Metade Sul. Durante o evento serão apresentadas mais características da cultivar aos visitantes e a maneira correta de inserir a BRS 6203 RR em terras baixas.

Para obter melhores resultados no cultivo da soja em terras baixas é necessário que se faça um manejo correto do solo para evitar o encharcamento. A palestra Prioridades para atingir a estabilidade produtiva da soja em Terras Baixas, proferida pelo pesquisador Giovani Theisen, irá fazer um resumo sobre os principais aspectos técnicos no cultivo da soja em terras baixas com a finalidade de que se tenha estabilidade produtiva e produtividade constante ao longo das safras.

Para o pesquisador discutir assuntos relacionados a soja é muito pertinente em um evento orizícola. “A soja está sendo cultivada em áreas de terras baixas, fazendo parte da rotação de culturas com o arroz. A soja beneficia o arroz, reduzindo plantas daninhas e melhorando a fertilidade do solo. Porém, a soja deve ser cultivada com as técnicas corretas, para se ter um mínimo de eficiência produtiva e para que traga lucros ao produtor. Por esta razão a soja está presente num evento típico sobre arroz: o sistema de produção de arroz cada vez mais envolve a cultura da soja, assim como a integração lavoura-pecuária”, disse Theisen
.
A novidade da 29ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz é um espaço destinado para a integração lavoura-pecuária. A área contém lavouras demonstrativas de nove cultivares de forrageiras, exposição de gado de leite da raça Jersey e soja. Neste espaço será abordado como inserir a soja num ambiente de terras baixas, onde durante o inverno, houve plantio de pastagens e gado. “A atividade pecuária é importante regionalmente, e quando a pecuária é bem conduzida, ela pode trazer benefícios ao solo, que em última análise, irá beneficiar a cultura cultivada na sequência, seja a soja, o arroz, ou outra. Os detalhes de como fazer essa ‘mistura’ de atividades em uma mesma área agrícola é o que iremos abordar no espaço da ILP, juntamente com outros colegas pesquisadores da Embrapa”, resume Theisen.

Para garantir aos visitantes que está sendo preparado todos esses espaços para sua visitação durante a 29ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, na Estação Experimental de Terras Baixas da Embrapa, que ocorre nesta semana, entre os dias 20 a 22 de fevereiro, você pode ver um pouco em https://www.facebook.com/EmbrapaClimaTemperado/videos/149120396023177/

A cada safra cresce o número de produtores que cultivam a soja em áreas baixas e úmidas, onde geralmente se planta o arroz. Com o manejo correto do solo para evitar o encharcamento, o cultivo se torna a melhor opção na rotação de culturas do arroz. Além disso, ela é uma opção lucrativa para quem busca aumentar a renda da propriedade, pois surge como mais uma alternativa para renda do produtor.

Durante a 29ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, assim como em edições passadas, a soja terá um espaço de destaque nas vitrines tecnológicas e estará nas discussões dos fóruns e painéis. Metade da área das lavouras demonstrativas está destinada a soja, com a cultivar BRS 6203 RR, desenvolvida pela Embrapa Trigo e Embrapa Soja. A tecnologia RR destaca-se por ser resistente ao glifosato, com ciclos mais precoces, alta carga produtiva e porte de planta que favorece o manejo da cultura para o agricultor.

O diferencial dessa cultivar é a sua adaptação em regiões frias do Sul do Brasil, e apresenta bom desempenho em áreas úmidas, permitindo o cultivo de soja em rotação com o arroz irrigado na Metade Sul. Durante o evento serão apresentadas mais características da cultivar aos visitantes e a maneira correta de inserir a BRS 6203 RR em terras baixas.

Para obter melhores resultados no cultivo da soja em terras baixas é necessário que se faça um manejo correto do solo para evitar o encharcamento. A palestra Prioridades para atingir a estabilidade produtiva da soja em Terras Baixas, proferida pelo pesquisador Giovani Theisen, irá fazer um resumo sobre os principais aspectos técnicos no cultivo da soja em terras baixas com a finalidade de que se tenha estabilidade produtiva e produtividade constante ao longo das safras.

Para o pesquisador discutir assuntos relacionados a soja é muito pertinente em um evento orizícola. “A soja está sendo cultivada em áreas de terras baixas, fazendo parte da rotação de culturas com o arroz. A soja beneficia o arroz, reduzindo plantas daninhas e melhorando a fertilidade do solo. Porém, a soja deve ser cultivada com as técnicas corretas, para se ter um mínimo de eficiência produtiva e para que traga lucros ao produtor. Por esta razão a soja está presente num evento típico sobre arroz: o sistema de produção de arroz cada vez mais envolve a cultura da soja, assim como a integração lavoura-pecuária”, disse Theisen
.
A novidade da 29ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz é um espaço destinado para a integração lavoura-pecuária. A área contém lavouras demonstrativas de nove cultivares de forrageiras, exposição de gado de leite da raça Jersey e soja. Neste espaço será abordado como inserir a soja num ambiente de terras baixas, onde durante o inverno, houve plantio de pastagens e gado. “A atividade pecuária é importante regionalmente, e quando a pecuária é bem conduzida, ela pode trazer benefícios ao solo, que em última análise, irá beneficiar a cultura cultivada na sequência, seja a soja, o arroz, ou outra. Os detalhes de como fazer essa ‘mistura’ de atividades em uma mesma área agrícola é o que iremos abordar no espaço da ILP, juntamente com outros colegas pesquisadores da Embrapa”, resume Theisen.

Para garantir aos visitantes que está sendo preparado todos esses espaços para sua visitação durante a 29ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, na Estação Experimental de Terras Baixas da Embrapa, que ocorre nesta semana, entre os dias 20 a 22 de fevereiro, você pode ver um pouco em https://www.facebook.com/EmbrapaClimaTemperado/videos/149120396023177/

Fonte: Embrapa

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/soja-aparece-como-alternativa-para-diversificar-a-producao-e-aumentar-a-renda-do-produtor/

Resumo da Semana – de 11 a 15 de Fevereiro de 2019

Resumo da Semana – de 11 a 15 de Fevereiro de 2019

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Confira o resumo da semana de trabalho do Sistema CNA/SENAR/ICNA em prol do produtor rural e do setor agropecuário – de 11 a 15 de Fevereiro de 2019.

Fonte: CNA

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/resumo-da-semana-de-11-a-15-de-fevereiro-de-2019/

Cultivares de Mandioca BRS 396, BRS 399 e CS 01

Cultivares de Mandioca BRS 396, BRS 399 e CS 01

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Mandioca CS 01 – variedade de mandioca para indústria de fécula, farinha e polvilho. Variedades precoce, com alta produtividade, elevado teor de amido e resistência às principais doenças. Tem como característica a sustentabilidade por ser adaptada ao Sistema Plantio Direto. Recomendada para sul/sudeste de MS e noroeste e extremo oeste do PR.

BRS 396 e BRS 399 – cultivares de mandioca de mesa, com elevado potencial produtivo, precocidade, polpa das raízes de coloração amarela, reduzido tempo de cozimento, boas qualidades culinárias, arquitetura pouco ramificada, favorável aos tratos culturais, facilidade de colheita, moderada resistência à bacteriose e resistência ao superalongamento. A cor amarelada indica a presença betacaroteno (precursor da vitamina A), portanto mais nutritivas. Quando cozida, a massa apresenta textura farinácea, sabor característico e ausência de fibras, requisitos culinários considerados positivos.

Acesse também: Cultivares de mandioca da Embrapa para Mato Grosso do Sul e Paraná (https://bit.ly/2WU6ROe); BRS 399 – Nova cultivar de mandioca de mesa, de polpa amarela, para o Paraná e o Mato Grosso do Sul (https://bit.ly/2Gipzdr); BRS 396 – Nova cultivar de mandioca de mesa, de polpa amarela, para o Paraná e o Mato Grosso do Sul (https://bit.ly/2Gm99QW) e BRS CS 01 – Nova cultivar de mandioca para o Paraná e o Mato Grosso do Sul (https://bit.ly/2I6rWSg)

Entrevistado: Marco Antonio Sedrez Rangel – pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura.

Produção: Embrapa Agropecuária Oeste

Fonte: Embrapa

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/cultivares-de-mandioca-brs-396-brs-399-e-cs-01-2/

Palestras mostram novidades técnicas durante a 29° Colheita do Arroz

Palestras mostram novidades técnicas durante a 29° Colheita do Arroz

Palestras mostram novidades técnicas durante a 29° Colheita do Arroz

O tema deste ano da 29° Abertura Oficial da Colheita do Arroz é Matriz produtiva: Atividade diversificada e renda ampliada, e para discutir esse assunto a Unidade de pesquisas da Embrapa, a Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), preparou em conjunto com a Federação das Associações de Arrozeiros do RS (Federarroz), uma intensa programação de palestras com o objetivo de promover a troca de experiências e conhecimentos durante os dias do evento, que ocorre nesta semana entre 20 e 22 de fevereiro, na Estação Experimental de Terras Baixas (ETB), base física da Embrapa, localizada no Capão do Leão/RS.

Os temas escolhidos pretendem apresentar ao público um panorama sobre o cultivo de arroz irrigado no Rio Grande do Sul, mostrar as novidades no uso de geotecnologias no manejo de solo e as possibilidades de diversificação na integração lavoura-pecuária.
[pmore]
Para isso, nestes três dias de evento, a Embrapa Clima Temperado contará com um estande institucional. Neste espaço, a programação será composta por diversas atividades entre elas destacamos a a reunião técnica com produtores participantes do sistema de alerta de pragas da soja. Palestras também serão realizadas no local com os temas: Uso de geotecnologias no manejo de água e solo em terras baixas e FBN (Fixação Biológica de Nitrogênio) em arroz irrigado e soja de terras baixas.

Além do estande institucional, a Unidade de pesquisas também fará parte do fórum técnico que será realizado no auditório principal. Neste fórum ficará a cargo da Embrapa as palestras Prioridades para atingir a estabilidade produtiva de soja em Terras Baixas, ministrada pelo pesquisador Giovani Theisen inserida no Painel: O arroz irrigado na Metade Sul do RS e a necessidade de diversificar; e a palestra sobre Integração lavoura-pecuária realizada pelo pesquisador Jamir Silva dentro do painel Diversificação com a pecuária.

Os interessados nos temas e em conhecer o evento tem entrada gratuita, basta apenas realizar a inscrição no local. Veja um pouco desta programação que espera você, acessando https://www.facebook.com/EmbrapaClimaTemperado/videos/549571518877986/

Palestras mostram novidades técnicas durante a 29° Colheita do Arroz

O tema deste ano da 29° Abertura Oficial da Colheita do Arroz é Matriz produtiva: Atividade diversificada e renda ampliada, e para discutir esse assunto a Unidade de pesquisas da Embrapa, a Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), preparou em conjunto com a Federação das Associações de Arrozeiros do RS (Federarroz), uma intensa programação de palestras com o objetivo de promover a troca de experiências e conhecimentos durante os dias do evento, que ocorre nesta semana entre 20 e 22 de fevereiro, na Estação Experimental de Terras Baixas (ETB), base física da Embrapa, localizada no Capão do Leão/RS.

Os temas escolhidos pretendem apresentar ao público um panorama sobre o cultivo de arroz irrigado no Rio Grande do Sul, mostrar as novidades no uso de geotecnologias no manejo de solo e as possibilidades de diversificação na integração lavoura-pecuária. Para isso, nestes três dias de evento, a Embrapa Clima Temperado contará com um estande institucional. Neste espaço, a programação será composta por diversas atividades entre elas destacamos a a reunião técnica com produtores participantes do sistema de alerta de pragas da soja. Palestras também serão realizadas no local com os temas: Uso de geotecnologias no manejo de água e solo em terras baixas e FBN (Fixação Biológica de Nitrogênio) em arroz irrigado e soja de terras baixas.

Além do estande institucional, a Unidade de pesquisas também fará parte do fórum técnico que será realizado no auditório principal. Neste fórum ficará a cargo da Embrapa as palestras Prioridades para atingir a estabilidade produtiva de soja em Terras Baixas, ministrada pelo pesquisador Giovani Theisen inserida no Painel: O arroz irrigado na Metade Sul do RS e a necessidade de diversificar; e a palestra sobre Integração lavoura-pecuária realizada pelo pesquisador Jamir Silva dentro do painel Diversificação com a pecuária.

Os interessados nos temas e em conhecer o evento tem entrada gratuita, basta apenas realizar a inscrição no local. Veja um pouco desta programação que espera você, acessando https://www.facebook.com/EmbrapaClimaTemperado/videos/549571518877986/

Fonte: Embrapa

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/palestras-mostram-novidades-tecnicas-durante-a-29-colheita-do-arroz/

Cultivares de Mandioca BRS 396, BRS 399 e CS 01

Cultivares de Mandioca BRS 396, BRS 399 e CS 01

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Mandioca CS 01 – variedade de mandioca para indústria de fécula, farinha e polvilho. Variedades precoce, com alta produtividade, elevado teor de amido e resistência às principais doenças. Tem como característica a sustentabilidade por ser adaptada ao Sistema Plantio Direto. Recomendada para sul/sudeste de MS e noroeste e extremo oeste do PR.

BRS 396 e BRS 399 – cultivares de mandioca de mesa, com elevado potencial produtivo, precocidade, polpa das raízes de coloração amarela, reduzido tempo de cozimento, boas qualidades culinárias, arquitetura pouco ramificada, favorável aos tratos culturais, facilidade de colheita, moderada resistência à bacteriose e resistência ao superalongamento. A cor amarelada indica a presença betacaroteno (precursor da vitamina A), portanto mais nutritivas. Quando cozida, a massa apresenta textura farinácea, sabor característico e ausência de fibras, requisitos culinários considerados positivos.

Acesse também: Cultivares de mandioca da Embrapa para Mato Grosso do Sul e Paraná (https://bit.ly/2WU6ROe); BRS 399 – Nova cultivar de mandioca de mesa, de polpa amarela, para o Paraná e o Mato Grosso do Sul (https://bit.ly/2Gipzdr); BRS 396 – Nova cultivar de mandioca de mesa, de polpa amarela, para o Paraná e o Mato Grosso do Sul (https://bit.ly/2Gm99QW) e BRS CS 01 – Nova cultivar de mandioca para o Paraná e o Mato Grosso do Sul (https://bit.ly/2I6rWSg)

Entrevistado: Marco Antonio Sedrez Rangel – pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura.

Produção: Embrapa Agropecuária Oeste

Fonte: Embrapa

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/cultivares-de-mandioca-brs-396-brs-399-e-cs-01/

Embrapa, atenta ao gosto do mercado, lança cultivares de uvas produtivas e adaptadas ao Sul do país

Embrapa, atenta ao gosto do mercado, lança cultivares de uvas produtivas e adaptadas ao Sul do país

A Embrapa Uva e Vinho lançou, na primeira quinzena de fevereiro, duas novas cultivares de uva: a BRS Melodia, uva rosada de mesa sem sementes, crocante, com gosto de frutas vermelhas e muito doce e a BRS Bibiana, uva para elaboração de vinho branco, com alto grau de açúcar, resistente a doenças e alta produtividade, chegando a 25 toneladas por hectare. Ambas cultivares são adaptadas ao clima temperado do Sul do país e demandam menor quantidade de insumos para o controle de doenças quando comparadas a outras cultivares com a mesma finalidade. Além dessas duas novidades, a Embrapa apresentou as recomendações de cultivo na Serra Gaúcha das cultivares de uva mesa sem sementes BRS Isis e BRS Vitória, que foram desenvolvidas inicialmente para produção em regiões de clima tropical, com destaque para o Vale do São Francisco (PE/BA).
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Na Serra Gaúcha, a principal recomendação para as três cultivares de mesa, BRS Isis, BRS Vitória e BRS Melodia, é o cultivo sob cobertura plástica.

Para Mauro Zanus, Chefe Geral da Embrapa Uva e Vinho, “esses dois lançamentos da Embrapa estão associados ao estágio de amadurecimento do Programa de Melhoramento Genético da Empresa, que foi constituído há muitos anos com o Banco Ativo de Germoplasma (BAG Uva). Hoje nós temos uma coleção de trabalho com as melhores seleções e cultivares que fornecem material para os cruzamentos, atribuindo características interessantes, por exemplo, a resistência às doenças, características do cacho, cor, aroma e sabor das uvas. Dessa forma, conseguimos oferecer de forma permanente novas cultivares para atender as demandas do setor”.

Aproximadamente 120 pessoas, entre viticultores, técnicos e lideranças do Setor estiveram presentes no evento de lançamento da ‘BRS Melodia’ e apresentação do manejo para a Serra Gaúcha da ‘BRS Vitória’ e ‘BRS Isis’, quando puderam conhecer os resultados das pesquisas desenvolvidas pela Embrapa em Bento Gonçalves. Umberto Camargo, pesquisador aposentado da Embrapa e responsável pela criação do Programa de Melhoramento Genético Uvas do Brasil, destacou a importância de divulgar, junto com os lançamentos, as recomendações de cultivo, pois, segundo ele: “eu já vi produtores implantarem áreas de BRS Vitória e, no segundo ano de cultivo, decidirem eliminar o vinhedo. Atribuo isso principalmente à falta de conhecimento do manejo da nova cultivar, que é muito boa mas, se for mal manejada, poderá ser considerada como uma variedade sem qualidade ou com defeitos graves”.

BRS Melodia, uva rosada sem sementes cultivada sob cobertura plástica

A BRS Melodia é uma cultivar de uva híbrida, com boa tolerância às doenças da videira, principalmente ao míldio e ao oídio. Foi criada especificamente para consumo in natura, com destaque para sua cor rosada bastante intensa e ao sabor tutti-frutti. Quanto à textura, é uma uva crocante e de casca fina, tornando-a uma uva fácil de mastigar. A BRS Melodia se adaptou muito bem à Serra Gaúcha sob cobertura plástica, região onde esse tipo de cultivo tem aumentado.

Clique aqui e saiba mais sobre o manejo da ‘BRS Melodia’ com o pesquisador e coordenador do Programa de Melhoramento Genético Uvas do Brasil, João Dimas Maia.

Produtores se interessam pela cultivar BRS Melodia

O produtor de uvas de mesa de Alto Feliz, RS, Jair Fernando Freiberger, gostou dos lançamentos: “são uvas muito bonitas, vistosas as quais acredito que futuramente terão um grande potencial para atingir grandes mercados também”. Produtores de outras regiões também se interessaram pela nova cultivar, como Sergio Eiti Iida de Pirapora, MG. Lá, a família cultiva 130 hectares de uva Niágara, além de uma pequena, e crescente, área de BRS Isis e BRS Vitória. “Ficamos bastante interessados na ‘BRS Melodia’ e, pelo o que degustamos, com certeza essa uva saborosa tem um grande potencial de aceitação no mercado”, afirmou Iida.

Vilmar Capellaro, atual Prefeito de Lagoa Grande-PE, no Vale do São Francisco, produz as cultivares da Embrapa BRS Vitória, BRS Isis, BRS Núbia e BRS Clara, numa área de 110 hectares e vê na sua região, que tem em torno de 1500 produtores assentados pelo Incra às margens do Rio São Francisco, um grande potencial para a viticultura de mesa. Sendo integrante da Câmara de Fruticultura na região do Vale do São Francisco, Capellaro acredita que “o país, especialmente o Vale do São Francisco deve investir mais em tecnologia nacional, para que o conhecimento aqui gerado fortaleça tanto o mercado interno quanto as exportações; esse é um exemplo prático do potencial que a ‘BRS Melodia’, gerada pela Embrapa pode alcançar como está sendo com a ‘BRS Vitória’”.

BRS Bibiana, cultivar de uva para elaboração de vinho branco

A BRS Bibiana é uma uva branca, resistente às podridões de cacho, pois eles não são compactos. O vinho elaborado com a BRS Bibiana remete àqueles obtidos a partir de uvas europeias; o nível de açúcar, na maturação, é alto, em torno de 21 ºBrix, com acidez em torno de 100 a 120 mEq/litro. A nova cultivar se adapta melhor ao clima subtropical úmido da região da Serra Gaúcha, tem alta produtividade e demanda menos tratamentos fitossanitários em função da resistência genética e dos cachos soltos.

Para o Chefe Geral da Embrapa Uva e Vinho, Mauro Zanus, a ‘BRS Bibiana’ “é a matéria-prima mais adaptada às condições de solo e clima da Serra Gaúcha para a elaboração de um vinho branco com todas as características de um vinho fino”.

Clique aqui e saiba mais sobre as características do manejo da cultivar de uva para processamento BRS Bibiana, desenvolvida pela Embrapa para a elaboração de vinho branco, com a pesquisadora e coordenadora do Programa de Melhoramento Genético Uvas do Brasil, Patrícia Ritschel.

Vinicultores e enólogos se surpreendem com a ‘BRS Bibiana’ e seu vinho

O engenheiro agrônomo da Cooperativa Vinícola São João, Paulo Adolfo Tesser, acredita que a BRS Bibiana é uma variedade com qualidade superior às uvas viníferas da região: “O mais importante é o aroma dela, parecido com o das uvas viníferas, tipo Sauvignon Blanc e Chardonnay. Também é uma uva mais fácil de produzir e resistente às podridões de cacho e outras doenças, o que é bastante importante nessa região que é chuvosa”.

Thompson Benhur Didoné, extensionista da Emater/RS-Ascar não conhecia a nova cultivar de vinho branco e concorda com Tesser: “só a redução na aplicação de defensivos, devido à resistência principalmente as podridões, já é um ganho para o produtor em termos de redução de custo de produção e também em termos ambientais”. O que também o surpreendeu foi o vinho: “extremamente elegante, com toda a semelhança às viníferas, embora classificada como híbrida, tendo uma acidez equilibrada”. Para ele é um vinho com grande potencial.

Flávio Ângelo Zílio, enólogo da Cooperativa Vinícola Aurora chega a fazer um pedido para quem degustar o vinho da ‘BRS Bibiana’: “avaliem essas variedades com muito carinho, porque elas são originárias de muito trabalho e têm provado sua qualidade. Precisamos respeitá-las e divulgá-las pelo Brasil, para que possamos tomar vinhos cada vez mais saudáveis e de qualidade”.

Esse é o caso da ‘BRS Bibiana’: uma uva que permite elaborar um vinho com excelentes características sensoriais, oferecendo ao viticultor e à indústria uma matéria-prima de alta qualidade e adaptada à Serra Gaúcha.

Clique aqui e saiba, com o pesquisador Mauro Zanus, mais sobre as características enológicas do vinho branco elaborado com a cultivar BRS Bibiana.

Umberto Camargo, pesquisador aposentado que deu início ao Programa de Melhoramento Genético Uvas do Brasil, acredita nesse trabalho que já tem 42 anos e que continua gerando produtos importantes para o setor vitivinícola brasileiro. Para Camargo, o vinho da ‘BRS Bibiana’ é um muito peculiar, com aroma frutado, que lembra goiaba, tem terpenos de alta qualidade e pode concorrer em avaliações sensoriais de vinhos em qualquer parte do mundo. “Creio que é uma oportunidade que a Serra Gaúcha e a vitivinicultura Brasileira têm para consagrar definitivamente um produto genuinamente brasileiro.”

O Programa de Melhoramento Genético Uvas do Brasil é feito em conexão com o setor produtivo, observando suas demandas e gerando soluções tecnológicas nacionais. Nem todos os países têm à sua disposição esses avanços, introduzidos aos poucos por uma grande equipe de pesquisadores e técnicos,que agora conseguem disponibilizar, em sintonia com os desafios da Embrapa,inovações no setor produtivo, a fim de manter a competitividade do Setor, conclui o Chefe-Geral da Embrapa Uva e Vinho, Zanus.

‘BRS Isis’ e ‘BRS Vitória’ adaptadas às condições de solo e clima da Serra Gaúcha

As cultivares de uva BRS Isis e BRS Vitória, desenvolvidas para cultivo em regiões tropicais, tiveram seu manejo adaptado ao clima temperado da Serra Gaúcha, sob cobertura plástica.

O assistente de pesquisa Roque Zílio, da Embrapa Uva e Vinho, orienta sobre as características dessas cultivares e seu manejo na Serra Gaúcha. Clique aqui para informações sobre o manejo da ‘BRS Isis’ na região da Serra Gaúcha e aqui, para informações sobre a ‘BRS Vitória’.

Segundo Patrícia Ritschel, o desenvolvimento de novas cultivares de videira, que incluam resistência a doenças e adaptação às condições ambientais da região onde será cultivada é o negócio do programa de melhoramento genético Uvas do Brasil. “Nós acreditamos no sucesso das cultivares lançadas nas últimas semanas: a BRS Bibiana, que resulta em vinhos excelentes, com resistência à podridão de cachos, fator decisivo para a colheita de uvas com sanidade e qualidade, especialmente em regiões com elevada ocorrência de chuvas durante a colheita; e a BRS Melodia, com sabor peculiar, que agrada o consumidor, candidata a fazer parte do clube exclusivo de cultivares “gourmet””.

A Embrapa Uva e Vinho lançou, na primeira quinzena de fevereiro, duas novas cultivares de uva: a BRS Melodia, uva rosada de mesa sem sementes, crocante, com gosto de frutas vermelhas e muito doce e a BRS Bibiana, uva para elaboração de vinho branco, com alto grau de açúcar, resistente a doenças e alta produtividade, chegando a 25 toneladas por hectare. Ambas cultivares são adaptadas ao clima temperado do Sul do país e demandam menor quantidade de insumos para o controle de doenças quando comparadas a outras cultivares com a mesma finalidade. Além dessas duas novidades, a Embrapa apresentou as recomendações de cultivo na Serra Gaúcha das cultivares de uva mesa sem sementes BRS Isis e BRS Vitória, que foram desenvolvidas inicialmente para produção em regiões de clima tropical, com destaque para o Vale do São Francisco (PE/BA). Na Serra Gaúcha, a principal recomendação para as três cultivares de mesa, BRS Isis, BRS Vitória e BRS Melodia, é o cultivo sob cobertura plástica.

Para Mauro Zanus, Chefe Geral da Embrapa Uva e Vinho, “esses dois lançamentos da Embrapa estão associados ao estágio de amadurecimento do Programa de Melhoramento Genético da Empresa, que foi constituído há muitos anos com o Banco Ativo de Germoplasma (BAG Uva). Hoje nós temos uma coleção de trabalho com as melhores seleções e cultivares que fornecem material para os cruzamentos, atribuindo características interessantes, por exemplo, a resistência às doenças, características do cacho, cor, aroma e sabor das uvas. Dessa forma, conseguimos oferecer de forma permanente novas cultivares para atender as demandas do setor”.

Aproximadamente 120 pessoas, entre viticultores, técnicos e lideranças do Setor estiveram presentes no evento de lançamento da ‘BRS Melodia’ e apresentação do manejo para a Serra Gaúcha da ‘BRS Vitória’ e ‘BRS Isis’, quando puderam conhecer os resultados das pesquisas desenvolvidas pela Embrapa em Bento Gonçalves. Umberto Camargo, pesquisador aposentado da Embrapa e responsável pela criação do Programa de Melhoramento Genético Uvas do Brasil, destacou a importância de divulgar, junto com os lançamentos, as recomendações de cultivo, pois, segundo ele: “eu já vi produtores implantarem áreas de BRS Vitória e, no segundo ano de cultivo, decidirem eliminar o vinhedo. Atribuo isso principalmente à falta de conhecimento do manejo da nova cultivar, que é muito boa mas, se for mal manejada, poderá ser considerada como uma variedade sem qualidade ou com defeitos graves”.

BRS Melodia, uva rosada sem sementes cultivada sob cobertura plástica

A BRS Melodia é uma cultivar de uva híbrida, com boa tolerância às doenças da videira, principalmente ao míldio e ao oídio. Foi criada especificamente para consumo in natura, com destaque para sua cor rosada bastante intensa e ao sabor tutti-frutti. Quanto à textura, é uma uva crocante e de casca fina, tornando-a uma uva fácil de mastigar. A BRS Melodia se adaptou muito bem à Serra Gaúcha sob cobertura plástica, região onde esse tipo de cultivo tem aumentado.

Clique aqui e saiba mais sobre o manejo da ‘BRS Melodia’ com o pesquisador e coordenador do Programa de Melhoramento Genético Uvas do Brasil, João Dimas Maia.

Produtores se interessam pela cultivar BRS Melodia

O produtor de uvas de mesa de Alto Feliz, RS, Jair Fernando Freiberger, gostou dos lançamentos: “são uvas muito bonitas, vistosas as quais acredito que futuramente terão um grande potencial para atingir grandes mercados também”. Produtores de outras regiões também se interessaram pela nova cultivar, como Sergio Eiti Iida de Pirapora, MG. Lá, a família cultiva 130 hectares de uva Niágara, além de uma pequena, e crescente, área de BRS Isis e BRS Vitória. “Ficamos bastante interessados na ‘BRS Melodia’ e, pelo o que degustamos, com certeza essa uva saborosa tem um grande potencial de aceitação no mercado”, afirmou Iida.

Vilmar Capellaro, atual Prefeito de Lagoa Grande-PE, no Vale do São Francisco, produz as cultivares da Embrapa BRS Vitória, BRS Isis, BRS Núbia e BRS Clara, numa área de 110 hectares e vê na sua região, que tem em torno de 1500 produtores assentados pelo Incra às margens do Rio São Francisco, um grande potencial para a viticultura de mesa. Sendo integrante da Câmara de Fruticultura na região do Vale do São Francisco, Capellaro acredita que “o país, especialmente o Vale do São Francisco deve investir mais em tecnologia nacional, para que o conhecimento aqui gerado fortaleça tanto o mercado interno quanto as exportações; esse é um exemplo prático do potencial que a ‘BRS Melodia’, gerada pela Embrapa pode alcançar como está sendo com a ‘BRS Vitória’”.

BRS Bibiana, cultivar de uva para elaboração de vinho branco

A BRS Bibiana é uma uva branca, resistente às podridões de cacho, pois eles não são compactos. O vinho elaborado com a BRS Bibiana remete àqueles obtidos a partir de uvas europeias; o nível de açúcar, na maturação, é alto, em torno de 21 ºBrix, com acidez em torno de 100 a 120 mEq/litro. A nova cultivar se adapta melhor ao clima subtropical úmido da região da Serra Gaúcha, tem alta produtividade e demanda menos tratamentos fitossanitários em função da resistência genética e dos cachos soltos.

Para o Chefe Geral da Embrapa Uva e Vinho, Mauro Zanus, a ‘BRS Bibiana’ “é a matéria-prima mais adaptada às condições de solo e clima da Serra Gaúcha para a elaboração de um vinho branco com todas as características de um vinho fino”.

Clique aqui e saiba mais sobre as características do manejo da cultivar de uva para processamento BRS Bibiana, desenvolvida pela Embrapa para a elaboração de vinho branco, com a pesquisadora e coordenadora do Programa de Melhoramento Genético Uvas do Brasil, Patrícia Ritschel.

Vinicultores e enólogos se surpreendem com a ‘BRS Bibiana’ e seu vinho

O engenheiro agrônomo da Cooperativa Vinícola São João, Paulo Adolfo Tesser, acredita que a BRS Bibiana é uma variedade com qualidade superior às uvas viníferas da região: “O mais importante é o aroma dela, parecido com o das uvas viníferas, tipo Sauvignon Blanc e Chardonnay. Também é uma uva mais fácil de produzir e resistente às podridões de cacho e outras doenças, o que é bastante importante nessa região que é chuvosa”.

Thompson Benhur Didoné, extensionista da Emater/RS-Ascar não conhecia a nova cultivar de vinho branco e concorda com Tesser: “só a redução na aplicação de defensivos, devido à resistência principalmente as podridões, já é um ganho para o produtor em termos de redução de custo de produção e também em termos ambientais”. O que também o surpreendeu foi o vinho: “extremamente elegante, com toda a semelhança às viníferas, embora classificada como híbrida, tendo uma acidez equilibrada”. Para ele é um vinho com grande potencial.

Flávio Ângelo Zílio, enólogo da Cooperativa Vinícola Aurora chega a fazer um pedido para quem degustar o vinho da ‘BRS Bibiana’: “avaliem essas variedades com muito carinho, porque elas são originárias de muito trabalho e têm provado sua qualidade. Precisamos respeitá-las e divulgá-las pelo Brasil, para que possamos tomar vinhos cada vez mais saudáveis e de qualidade”.

Esse é o caso da ‘BRS Bibiana’: uma uva que permite elaborar um vinho com excelentes características sensoriais, oferecendo ao viticultor e à indústria uma matéria-prima de alta qualidade e adaptada à Serra Gaúcha.

Clique aqui e saiba, com o pesquisador Mauro Zanus, mais sobre as características enológicas do vinho branco elaborado com a cultivar BRS Bibiana.

Umberto Camargo, pesquisador aposentado que deu início ao Programa de Melhoramento Genético Uvas do Brasil, acredita nesse trabalho que já tem 42 anos e que continua gerando produtos importantes para o setor vitivinícola brasileiro. Para Camargo, o vinho da ‘BRS Bibiana’ é um muito peculiar, com aroma frutado, que lembra goiaba, tem terpenos de alta qualidade e pode concorrer em avaliações sensoriais de vinhos em qualquer parte do mundo. “Creio que é uma oportunidade que a Serra Gaúcha e a vitivinicultura Brasileira têm para consagrar definitivamente um produto genuinamente brasileiro.”

O Programa de Melhoramento Genético Uvas do Brasil é feito em conexão com o setor produtivo, observando suas demandas e gerando soluções tecnológicas nacionais. Nem todos os países têm à sua disposição esses avanços, introduzidos aos poucos por uma grande equipe de pesquisadores e técnicos,que agora conseguem disponibilizar, em sintonia com os desafios da Embrapa,inovações no setor produtivo, a fim de manter a competitividade do Setor, conclui o Chefe-Geral da Embrapa Uva e Vinho, Zanus.

‘BRS Isis’ e ‘BRS Vitória’ adaptadas às condições de solo e clima da Serra Gaúcha

As cultivares de uva BRS Isis e BRS Vitória, desenvolvidas para cultivo em regiões tropicais, tiveram seu manejo adaptado ao clima temperado da Serra Gaúcha, sob cobertura plástica.

O assistente de pesquisa Roque Zílio, da Embrapa Uva e Vinho, orienta sobre as características dessas cultivares e seu manejo na Serra Gaúcha. Clique aqui para informações sobre o manejo da ‘BRS Isis’ na região da Serra Gaúcha e aqui, para informações sobre a ‘BRS Vitória’.

Segundo Patrícia Ritschel, o desenvolvimento de novas cultivares de videira, que incluam resistência a doenças e adaptação às condições ambientais da região onde será cultivada é o negócio do programa de melhoramento genético Uvas do Brasil. “Nós acreditamos no sucesso das cultivares lançadas nas últimas semanas: a BRS Bibiana, que resulta em vinhos excelentes, com resistência à podridão de cachos, fator decisivo para a colheita de uvas com sanidade e qualidade, especialmente em regiões com elevada ocorrência de chuvas durante a colheita; e a BRS Melodia, com sabor peculiar, que agrada o consumidor, candidata a fazer parte do clube exclusivo de cultivares “gourmet””.

Fonte: Embrapa

https://agrosoft.org.br/2019/02/18/embrapa-atenta-ao-gosto-do-mercado-lanca-cultivares-de-uvas-produtivas-e-adaptadas-ao-sul-do-pais/

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