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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Proposta facilita contratação de aprendizes por empresa rural familiar – Notícias

Proposta facilita contratação de aprendizes por empresa rural familiar – Notícias

O Projeto de Lei 471/19 pretende facilitar às cooperativas e aos empreendimentos da agricultura familiar o cumprimento da obrigação legal de contratar de 5% a 15% de aprendizes no quadro de funcionários. O texto altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-Lei 5.452/43).

Isso seria feito pela comprovação de matrícula, pelos empregadores, de jovens entre 14 e 18 anos em cursos fornecidos por Escolas Famílias Agrícolas (EFAs) no modelo de formação por alternância, em que parte da aprendizagem é realizada nos empreendimentos da agricultura familiar.

A proposta está em análise na Câmara dos Deputados.
[pmore]
Trata-se da reapresentação, pelo deputado Célio Moura (PT-TO), de proposta aprovada em 2018 pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, na forma de substitutivo ao PL 5162/16, e arquivada ao final da legislatura como determina o Regimento Interno.

O contrato de aprendizagem busca gerar oportunidades para os jovens antes do término da formação escolar, preparando-os para o mercado de trabalho. Atualmente, a CLT, que preconiza esse tipo de contrato, responsabiliza os serviços nacionais de aprendizagem pela oferta de cursos.

Alternativamente aos serviços de aprendizagem, os cursos podem ser oferecidos pelas escolas técnicas de educação e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência ao adolescente e à educação profissional. O projeto acrescenta a essa lista as EFAs.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: www2.camara.gov.br

https://agrosoft.org.br/2019/02/20/proposta-facilita-contratacao-de-aprendizes-por-empresa-rural-familiar-noticias-2/

Espaço apresenta estratégias de ILP e vitrine de forrageiras para o orizicultor

Espaço apresenta estratégias de ILP e vitrine de forrageiras para o orizicultor

Nesta 29° Abertura Oficial da Colheita do Arroz, que abriu ao público, nesta quarta-feira (20/02), os visitantes vão conferir no Espaço Embrapa a área de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e a vitrine de forrageiras de verão para a região, um diferencial da Abertura da Colheita, realizada pela Embrapa, que sedia o evento pela primeira vez. O objetivo do espaço de um hectare é apresentar mais uma alternativa de diversificação e rotação com a cultura do arroz e suprir o problema do vazio forrageiro. O espaço está sendo apresentado durante os três dias do evento, no formato de visita guiada, às caravanas de visitantes vindos dos diversos municípios do Estado.

Na parte da tarde, das 13h30 às 17h30, os pesquisadores e técnicos estiveram apresentando aos visitantes as características dessas variedades e maneira mais correta de manejar o solo para evitar o encharcamento.
[pmore]
Para o técnico da transferência de tecnologias da Embrapa Sérgio Bender, o espaço vem qualificar a proposta da feira que é a diversificação. “A proposta é dar visibilidade para várias tecnologias desenvolvidas pela Embrapa, que podem ser utilizadas como opções para que o produtor possa fazer a melhor escolha para a sua propriedade. E com essas alternativas, ele melhora a matriz produtiva e diversifica a sua atividade, com rentabilidade financeira”, argumenta Bender.

Este espaço denominado de Coleção de Plantas Forrageiras e ILP conta com nove vitrines tecnológicas desenvolvidas por Unidades de pesquisa da Empresa. Nele são demonstradas o cultivo de forrageiras, a cargo da Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora,MG) ao apresentar o Capim Elefante BRS Capiaçu, mais indicado para silagem, e o Capim Elefante Anão BRS Kurumi, mais indicado para pastejo. A Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS) trouxe as populações derivadas da espécie Panicum maximum, o Capim BRS Zuri, BRS Quênia, BRS Tamani, materiais se adaptam bem as condições da região Sul, mesmo sendo de regiões tropicais, e também a cultivar de Brachiaria BRS Ibyporã, hibrido que apresenta elevado grau de resistência à cigarrinha da cana do gênero Mahanarva. “Ela apresenta boa produtividade e manejo relativamente fácil, boa qualidade também em termos de nutrição de plantas e é uma excelente opção para pastagem perene”, complementa Bender. A Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas, MG) apresentou as características e o potencial produtivo dos materiais de Sorgo BRS 658, cultivar indicada para silagem e o Milheto BRS 1503. A Embrapa Pecuária Sul (Bagé,RS) completou o roteiro com a demonstração do Capim Sudão BRS Estribo, material que se adapta muito bem a região sul.

Fábio Lima é veterinário, em Pelotas,RS, participou do roteiro e conta que foi uma possibilidade de aprender ao conhecer novos materiais e aproveitar para transmitir aos produtores o conhecimento adquirido neste Espaço da Embrapa.

Espaço de ILP

Dentro do Espaço Embrapa, onde foi mostrada a coleção de plantas forrageiras há uma área dedicada à Integração Lavoura-Pecuária (ILP), que mostrou uma opção para áreas não cultivadas, que podem ser realizadas no campo com o propósito de aumentar a renda do produtor.

Esse espaço alternativo ao orizicultor contou com a pastagem de capim sudão e animais da raça Jersey da Embrapa, voltada à pecuária leiteira. A área destinada à soja apresentou a BRS 6203 RR, cultivar produtiva e adaptada às terras baixas, indicando a possibilidade de cultivá-la, se for feito um manejo adequado de solo. Neste local, o sistema utilizado foi a tecnologia dos camalhões de base estreita e larga, que permitem que a planta consiga se desenvolver sem dificuldades.

A vitrine guiada estará à disposição dos visitantes e curiosos até o último dia do evento, sexta-feira, dia 22/02, nas lavouras demonstrativas da Estação Experimental Terras Baixas, durante a Abertura da Colheita. O evento é uma realização da Embrapa Clima Temperado em conjunto com a Federação das Associações de Arrozeiros do RS (Federarroz). Esta base física da Embrapa fica localizada em Capão do Leão/RS.

Nesta 29° Abertura Oficial da Colheita do Arroz, que abriu ao público, nesta quarta-feira (20/02), os visitantes vão conferir no Espaço Embrapa a área de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e a vitrine de forrageiras de verão para a região, um diferencial da Abertura da Colheita, realizada pela Embrapa, que sedia o evento pela primeira vez. O objetivo do espaço de um hectare é apresentar mais uma alternativa de diversificação e rotação com a cultura do arroz e suprir o problema do vazio forrageiro. O espaço está sendo apresentado durante os três dias do evento, no formato de visita guiada, às caravanas de visitantes vindos dos diversos municípios do Estado.

Na parte da tarde, das 13h30 às 17h30, os pesquisadores e técnicos estiveram apresentando aos visitantes as características dessas variedades e maneira mais correta de manejar o solo para evitar o encharcamento. Para o técnico da transferência de tecnologias da Embrapa Sérgio Bender, o espaço vem qualificar a proposta da feira que é a diversificação. “A proposta é dar visibilidade para várias tecnologias desenvolvidas pela Embrapa, que podem ser utilizadas como opções para que o produtor possa fazer a melhor escolha para a sua propriedade. E com essas alternativas, ele melhora a matriz produtiva e diversifica a sua atividade, com rentabilidade financeira”, argumenta Bender.

Este espaço denominado de Coleção de Plantas Forrageiras e ILP conta com nove vitrines tecnológicas desenvolvidas por Unidades de pesquisa da Empresa. Nele são demonstradas o cultivo de forrageiras, a cargo da Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora,MG) ao apresentar o Capim Elefante BRS Capiaçu, mais indicado para silagem, e o Capim Elefante Anão BRS Kurumi, mais indicado para pastejo. A Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS) trouxe as populações derivadas da espécie Panicum maximum, o Capim BRS Zuri, BRS Quênia, BRS Tamani, materiais se adaptam bem as condições da região Sul, mesmo sendo de regiões tropicais, e também a cultivar de Brachiaria BRS Ibyporã, hibrido que apresenta elevado grau de resistência à cigarrinha da cana do gênero Mahanarva. “Ela apresenta boa produtividade e manejo relativamente fácil, boa qualidade também em termos de nutrição de plantas e é uma excelente opção para pastagem perene”, complementa Bender. A Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas, MG) apresentou as características e o potencial produtivo dos materiais de Sorgo BRS 658, cultivar indicada para silagem e o Milheto BRS 1503. A Embrapa Pecuária Sul (Bagé,RS) completou o roteiro com a demonstração do Capim Sudão BRS Estribo, material que se adapta muito bem a região sul.

Fábio Lima é veterinário, em Pelotas,RS, participou do roteiro e conta que foi uma possibilidade de aprender ao conhecer novos materiais e aproveitar para transmitir aos produtores o conhecimento adquirido neste Espaço da Embrapa.

Espaço de ILP

Dentro do Espaço Embrapa, onde foi mostrada a coleção de plantas forrageiras há uma área dedicada à Integração Lavoura-Pecuária (ILP), que mostrou uma opção para áreas não cultivadas, que podem ser realizadas no campo com o propósito de aumentar a renda do produtor.

Esse espaço alternativo ao orizicultor contou com a pastagem de capim sudão e animais da raça Jersey da Embrapa, voltada à pecuária leiteira. A área destinada à soja apresentou a BRS 6203 RR, cultivar produtiva e adaptada às terras baixas, indicando a possibilidade de cultivá-la, se for feito um manejo adequado de solo. Neste local, o sistema utilizado foi a tecnologia dos camalhões de base estreita e larga, que permitem que a planta consiga se desenvolver sem dificuldades.

A vitrine guiada estará à disposição dos visitantes e curiosos até o último dia do evento, sexta-feira, dia 22/02, nas lavouras demonstrativas da Estação Experimental Terras Baixas, durante a Abertura da Colheita. O evento é uma realização da Embrapa Clima Temperado em conjunto com a Federação das Associações de Arrozeiros do RS (Federarroz). Esta base física da Embrapa fica localizada em Capão do Leão/RS.

Fonte: Embrapa

https://agrosoft.org.br/2019/02/20/espaco-apresenta-estrategias-de-ilp-e-vitrine-de-forrageiras-para-o-orizicultor/

Proposta facilita contratação de aprendizes por empresa rural familiar – Notícias

Proposta facilita contratação de aprendizes por empresa rural familiar – Notícias

O Projeto de Lei 471/19 pretende facilitar às cooperativas e aos empreendimentos da agricultura familiar o cumprimento da obrigação legal de contratar de 5% a 15% de aprendizes no quadro de funcionários. O texto altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-Lei 5.452/43).

Isso seria feito pela comprovação de matrícula, pelos empregadores, de jovens entre 14 e 18 anos em cursos fornecidos por Escolas Famílias Agrícolas (EFAs) no modelo de formação por alternância, em que parte da aprendizagem é realizada nos empreendimentos da agricultura familiar.

A proposta está em análise na Câmara dos Deputados.
[pmore]
Trata-se da reapresentação, pelo deputado Célio Moura (PT-TO), de proposta aprovada em 2018 pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, na forma de substitutivo ao PL 5162/16, e arquivada ao final da legislatura como determina o Regimento Interno.

O contrato de aprendizagem busca gerar oportunidades para os jovens antes do término da formação escolar, preparando-os para o mercado de trabalho. Atualmente, a CLT, que preconiza esse tipo de contrato, responsabiliza os serviços nacionais de aprendizagem pela oferta de cursos.

Alternativamente aos serviços de aprendizagem, os cursos podem ser oferecidos pelas escolas técnicas de educação e pelas entidades sem fins lucrativos de assistência ao adolescente e à educação profissional. O projeto acrescenta a essa lista as EFAs.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: www2.camara.gov.br

https://agrosoft.org.br/2019/02/20/proposta-facilita-contratacao-de-aprendizes-por-empresa-rural-familiar-noticias/

Análise Mercado do Boi Gordo

Análise Mercado do Boi Gordo

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Confira a análise de mercado do boi gordo desta quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019. Maiores informações com a Engenheira agrônoma Pâmela Andrade, da Scot Consultoria.

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Fonte: Canal do Boi

https://agrosoft.org.br/2019/02/20/analise-mercado-do-boi-gordo-2/

Abacate é a fruta da moda

Abacate é a fruta da moda

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Notícias sobre agricultura, pecuária, empreendedorismo rural e muito mais você acompanha no Negócios da Terra.

Fonte: Negócios da Terra

https://agrosoft.org.br/2019/02/20/abacate-e-a-fruta-da-moda-2/

Aplicativo do Iapar com informações climáticas e de solo

Aplicativo do Iapar com informações climáticas e de solo

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Fonte: Negócios da Terra

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Cooperados da Coamo recebem a segunda parcela de sobras de 2018

Cooperados da Coamo recebem a segunda parcela de sobras de 2018

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Notícias sobre agricultura, pecuária, empreendedorismo rural e muito mais você acompanha no Negócios da Terra.

Fonte: Negócios da Terra

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Negócios da Terra (20/02/19) – Completo

Negócios da Terra (20/02/19) – Completo

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Notícias sobre agricultura, pecuária, empreendedorismo rural e muito mais você acompanha no Negócios da Terra.

Fonte: Negócios da Terra

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Curso na abertura da colheita de arroz

Curso na abertura da colheita de arroz

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Fonte: Negócios da Terra

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Produtor tem pimentas de 35 países

Produtor tem pimentas de 35 países

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Fonte: Negócios da Terra

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Manejo do bonsai de frutíferas

Manejo do bonsai de frutíferas

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Fonte: Negócios da Terra

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Abertura da Dinapec aponta cenários para a ciência e setor rural

Abertura da Dinapec aponta cenários para a ciência e setor rural

Um olhar para o futuro. Foi assim a manhã de abertura da 14ª edição da Dinâmica Agropecuária (Dinapec), que aconteceu hoje (20) na vitrine tecnológica da Embrapa em Campo Grande (MS). O evento é uma feira de tecnologia realizada pela instituição de pesquisa, em parceira pelo 4º ano consecutivo, com o Sistema Famasul. Este ano, a Dinapec teve a participação de doze Unidades da Embrapa, igual número de entidades parceiras, o apoio de 24 organizações e o patrocínio da Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto).

“A Dinapec não é só uma mostra de tecnologias, mas é um momento propício para iniciar a construção de uma agenda robusta e ousada em ciência e inovação.
[pmore]
Esse é o caminho para fortalecer as instituições regionais e avançar mais rapidamente no desenvolvimento sustentável. Temos o compromisso de oferecer à sociedade – rural e urbana – soluções para os seus problemas e o seu sólido desenvolvimento”, enfatizou Ricardo Senna, secretário-adjunto de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar do Estado de Mato Grosso do Sul.

Diretor-executivo de Inovação e Tecnologia da Embrapa, o pesquisador Cleber Oliveira Soares reforça que sustentabilidade e inovação são as moedas do futuro e que temas como o uso da água na agropecuária e a descarbonização tomam cada vez mais força e a Empresa traz ativos, por meio de soluções que permeiam esses dois pontos. Um exemplo é a leguminosa lançada na Dinâmica, Estilosantes Bela, forrageira com alto potencial para fixação biológica de nitrogênio (FBN) capaz de acrescentar ao solo até 248 kg do elemento por hectare, anualmente, o que a torna uma ótima opção para a recuperação de pastagens degradadas. Isso reduz os gastos com adubos, possibilita o maior ganho de peso nos animais e contribui para a redução dos impactos ambientais.

Entretanto, inovação e ciência no campo não surtem efeito isoladas e, se hoje, a região Centro-Oeste do País é responsável pela produção de 45% da carne bovina é graças ao elo entre a comunidade científica e o setor produtivo. “Mato Grosso do Sul é referência em produção e produtividade. O empreendedorismo do produtor rural que aplica as novas tecnologias que saem da pesquisa aumentam a produção do Brasil e isso diante de uma demanda do mundo por alimentos”, afirma o presidente do Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Maurício Saito. Já conectados ao futuro, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/MS) promove no dia 22, às 14 horas, o 15º Encontro Jovens da Agropecuária, com participação de Miriam e Marcelo Cerutti, Marcio Peruchi Xico Graziano e Rafael Gratão.

Debate – o futuro foi também assunto principal da mesa redonda “O que o futuro nos reserva?”, moderada pelo jornalista Fabiano Reis. Cleber Soares (Embrapa), Francisco Vila (Agrodelta S/A); Alcides Torres (Scot Consultoria) e Rodrigo Albuquerque (Blog Notícias do Front) foram os participantes.

Soares abriu a discussão discorrendo sobre as megatendências da agricultura brasileira – mudanças socioeconômicas e espaciais, intensificação e sustentabilidade dos sistemas de produção agrícolas, mudança do clima, riscos na agricultura, agregação de valor nas cadeias produtivas, protagonismo dos consumidores e convergência tecnológica.

Com base nisso, Torres comenta a tendência de crescimento populacional do Brasil até 2030, segundo as estatísticas, em 2,5% ao ano. “O desafio é dobrar a produção de alimentos e isso, sem dúvida, passa pela adoção de tecnologias e conquista de mercado”.

Para Rodrigo Albuquerque o caminho para encarar tais cenários é aderir a novas formas de negócios, como a incorporação de sistemas integrados e a economia compartilhada, posturas que o produtor precisa entender e “se perguntar sempre se a sua fazenda é à prova de youtube? Se ela atende conceitos como responsabilidade, bem-estar animal, social, ambiental e sanidade. Estamos preparados, como produtores, para esse futuro?”, questiona. Soares complementa que, em breve, o negócio da agricultura será como o setor financeiro, na palma da mão, com a tecnologia convergente cada vez mais aproximando quem produz de quem consome.

Autoridades – Entre os presentes na feira estavam o superintendente do Ministério da Agricultura (MAPA), Celso Martins; o superintendente da Semagro-Governo MS, Rogério Beretta; o diretor-presidente da Iagro, Luciano Chiocheta; o presidente da Fundação MS, Luciano Muzzi Mendes; o presidente da Fundect, Márcio Araújo Pereira; reitor da UFMS, Marcelo Turine; o superintendente do Senar/MS, Lucas Galvan; o presidente da Acrissul, Jonathan Barbosa; o presidente da Associação Novilho Precoce, Nedson Rodrigues Pereira; o presidente do CRMV/MS, Rodrigo Piva; o presidente da Unipasto, Pierre Patriat; o secretário da Sedesc-Prefeitura Campo Grande (MS), Abrahão Malulei Neto; o diretor-presidente da Agraer/MS, André Nogueira Borges e o superintendente da Conab, Nilson Marques. Além dos chefes-gerais da Embrapa Gado de Corte, Ronney Mamede (anfitrião); Agropecuária Oeste, Guilherme Asmus; e Pantanal, Jorge Lara.

Sobre a Dinapec 2019 – A realização da Dinâmica Agropecuária tem o apoio das seguintes instituições: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural – Agraer, Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal – Iagro e Fundo de Desenvolvimento o para Milho e a Soja – Fundems), Prefeitura Municipal de Campo Grande (Secretarias Municipais de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia – Sedesc e Educação – Semed), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Fundação MS, Fundação Chapadão, Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária e Ambiental (Fundapam), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Rede ILPF, Geneplus, Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-MS), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA-MS), Scot Consultoria Rural, Tramasul, Coimma, Companhia Nacional de Nutrição Animal (Connan), Sistema Brasileiro do Agronegócio (SBA) e DBO Associados. O patrocínio é da Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto), com realização da Embrapa e Sistema Famasul.

A Dinapec é uma vitrine de tecnologias que acontece anualmente na Embrapa em Campo Grande (MS), aberta a técnicos, produtores e acadêmicos dispostos a conhecer as soluções tecnológicas desenvolvidas pela pesquisa agropecuária para os diversos sistemas de produção. O encontro visa compartilhar conhecimento e soluções para o agro nacional.

Acompanhe a Dinapec no Flickr.

Um olhar para o futuro. Foi assim a manhã de abertura da 14ª edição da Dinâmica Agropecuária (Dinapec), que aconteceu hoje (20) na vitrine tecnológica da Embrapa em Campo Grande (MS). O evento é uma feira de tecnologia realizada pela instituição de pesquisa, em parceira pelo 4º ano consecutivo, com o Sistema Famasul. Este ano, a Dinapec teve a participação de doze Unidades da Embrapa, igual número de entidades parceiras, o apoio de 24 organizações e o patrocínio da Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto).

“A Dinapec não é só uma mostra de tecnologias, mas é um momento propício para iniciar a construção de uma agenda robusta e ousada em ciência e inovação. Esse é o caminho para fortalecer as instituições regionais e avançar mais rapidamente no desenvolvimento sustentável. Temos o compromisso de oferecer à sociedade – rural e urbana – soluções para os seus problemas e o seu sólido desenvolvimento”, enfatizou Ricardo Senna, secretário-adjunto de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar do Estado de Mato Grosso do Sul.

Diretor-executivo de Inovação e Tecnologia da Embrapa, o pesquisador Cleber Oliveira Soares reforça que sustentabilidade e inovação são as moedas do futuro e que temas como o uso da água na agropecuária e a descarbonização tomam cada vez mais força e a Empresa traz ativos, por meio de soluções que permeiam esses dois pontos. Um exemplo é a leguminosa lançada na Dinâmica, Estilosantes Bela, forrageira com alto potencial para fixação biológica de nitrogênio (FBN) capaz de acrescentar ao solo até 248 kg do elemento por hectare, anualmente, o que a torna uma ótima opção para a recuperação de pastagens degradadas. Isso reduz os gastos com adubos, possibilita o maior ganho de peso nos animais e contribui para a redução dos impactos ambientais.

Entretanto, inovação e ciência no campo não surtem efeito isoladas e, se hoje, a região Centro-Oeste do País é responsável pela produção de 45% da carne bovina é graças ao elo entre a comunidade científica e o setor produtivo. “Mato Grosso do Sul é referência em produção e produtividade. O empreendedorismo do produtor rural que aplica as novas tecnologias que saem da pesquisa aumentam a produção do Brasil e isso diante de uma demanda do mundo por alimentos”, afirma o presidente do Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Maurício Saito. Já conectados ao futuro, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/MS) promove no dia 22, às 14 horas, o 15º Encontro Jovens da Agropecuária, com participação de Miriam e Marcelo Cerutti, Marcio Peruchi Xico Graziano e Rafael Gratão.

Debate – o futuro foi também assunto principal da mesa redonda “O que o futuro nos reserva?”, moderada pelo jornalista Fabiano Reis. Cleber Soares (Embrapa), Francisco Vila (Agrodelta S/A); Alcides Torres (Scot Consultoria) e Rodrigo Albuquerque (Blog Notícias do Front) foram os participantes.

Soares abriu a discussão discorrendo sobre as megatendências da agricultura brasileira – mudanças socioeconômicas e espaciais, intensificação e sustentabilidade dos sistemas de produção agrícolas, mudança do clima, riscos na agricultura, agregação de valor nas cadeias produtivas, protagonismo dos consumidores e convergência tecnológica.

Com base nisso, Torres comenta a tendência de crescimento populacional do Brasil até 2030, segundo as estatísticas, em 2,5% ao ano. “O desafio é dobrar a produção de alimentos e isso, sem dúvida, passa pela adoção de tecnologias e conquista de mercado”.

Para Rodrigo Albuquerque o caminho para encarar tais cenários é aderir a novas formas de negócios, como a incorporação de sistemas integrados e a economia compartilhada, posturas que o produtor precisa entender e “se perguntar sempre se a sua fazenda é à prova de youtube? Se ela atende conceitos como responsabilidade, bem-estar animal, social, ambiental e sanidade. Estamos preparados, como produtores, para esse futuro?”, questiona. Soares complementa que, em breve, o negócio da agricultura será como o setor financeiro, na palma da mão, com a tecnologia convergente cada vez mais aproximando quem produz de quem consome.

Autoridades – Entre os presentes na feira estavam o superintendente do Ministério da Agricultura (MAPA), Celso Martins; o superintendente da Semagro-Governo MS, Rogério Beretta; o diretor-presidente da Iagro, Luciano Chiocheta; o presidente da Fundação MS, Luciano Muzzi Mendes; o presidente da Fundect, Márcio Araújo Pereira; reitor da UFMS, Marcelo Turine; o superintendente do Senar/MS, Lucas Galvan; o presidente da Acrissul, Jonathan Barbosa; o presidente da Associação Novilho Precoce, Nedson Rodrigues Pereira; o presidente do CRMV/MS, Rodrigo Piva; o presidente da Unipasto, Pierre Patriat; o secretário da Sedesc-Prefeitura Campo Grande (MS), Abrahão Malulei Neto; o diretor-presidente da Agraer/MS, André Nogueira Borges e o superintendente da Conab, Nilson Marques. Além dos chefes-gerais da Embrapa Gado de Corte, Ronney Mamede (anfitrião); Agropecuária Oeste, Guilherme Asmus; e Pantanal, Jorge Lara.

Sobre a Dinapec 2019 – A realização da Dinâmica Agropecuária tem o apoio das seguintes instituições: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural – Agraer, Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal – Iagro e Fundo de Desenvolvimento o para Milho e a Soja – Fundems), Prefeitura Municipal de Campo Grande (Secretarias Municipais de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia – Sedesc e Educação – Semed), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Fundação MS, Fundação Chapadão, Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária e Ambiental (Fundapam), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MS), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Rede ILPF, Geneplus, Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-MS), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA-MS), Scot Consultoria Rural, Tramasul, Coimma, Companhia Nacional de Nutrição Animal (Connan), Sistema Brasileiro do Agronegócio (SBA) e DBO Associados. O patrocínio é da Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto), com realização da Embrapa e Sistema Famasul.

A Dinapec é uma vitrine de tecnologias que acontece anualmente na Embrapa em Campo Grande (MS), aberta a técnicos, produtores e acadêmicos dispostos a conhecer as soluções tecnológicas desenvolvidas pela pesquisa agropecuária para os diversos sistemas de produção. O encontro visa compartilhar conhecimento e soluções para o agro nacional.

Acompanhe a Dinapec no Flickr.

Fonte: Embrapa

https://agrosoft.org.br/2019/02/20/abertura-da-dinapec-aponta-cenarios-para-a-ciencia-e-setor-rural/

Vitrines demonstrativas mostram tecnologias da Embrapa para cultura do arroz e soja

Vitrines demonstrativas mostram tecnologias da Embrapa para cultura do arroz e soja

Durante o primeiro dia da 29ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, a Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS) participou do roteiro técnico realizado em conjunto com as demais instituições parceiras do evento. O objetivo da Unidade de pesquisas em sua apresentação foi mostrar aos visitantes uma parte do portfólio produzido pela equipe de melhoramento genético do arroz irrigado. As novidades destacadas foram a cultivar de Arroz BRS Pampeira, BRS A701 CL e BRS Pampa CL. Além disso, o espaço também apresentou cultivares de soja, como alternativa de rotação de culturas com o arroz, e o sistema da produção que utiliza a tecnologia de camalhões de base larga.

Entre as novidades apresentadas pelos pesquisadores está a cultivar de Arroz BRS Pampa CL desenvolvida pela Embrapa em parceria com a Embrapa Arroz e Feijão (Goiania/GO), utilizando o sistema clearfield, desenvolvido pela empresa BASF.
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Essa nova cultivar, que é lançada nesta quarta-feira, traz como benefício ao produtor a vantagem de ser tolerante ao herbicida Kifix, permite o controle eficaz do arroz-vermelho, uma invasora que atinge o setor orizícola gaúcho. Além disso, essa cultivar apresenta elevada produtividade e excelente qualidade de grãos.

Também foram apresentadas outras duas cultivares lançadas recentemente, a BRS Pampeira e a BRS 701 CL. Juntas, as três cultivares apresentadas mostraram opções de produção mais precoce, média e mais tardias. O objetivo foi mostrar aos produtores como essa cultivares se comportam no campo e apresentar as técnicas corretas de manejo do solo para garantir melhores resultados. Outra recomendação dos palestrantes é sempre comprar sementes de produtores licenciados pelas instituições oficiais.

Como opção para rotação com o arroz foi apresentada a soja BRS 6203 RR, desenvolvida pela Embrapa Soja (Londrina,PR) e Embrapa Trigo (Passo Fundo,RS). O diferencial dessa cultivar é a sua adaptação em regiões frias do Sul do Brasil, e apresenta bom desempenho em áreas úmidas, permitindo o cultivo de soja em rotação com o arroz irrigado na Metade Sul. “A cultivar faz parte do grupo de maturidade 6,2 (cultivar de ciclo médio) e apresenta excelente pacote de sanidade, o que a torna resistente a várias doenças”, explica o pesquisador Giovani Theisen.

Uso de Camalhões de base larga
Para que a soja produza bons resultados é importante fazer um processo de drenagem do solo para evitar o encharcamento. A tecnologia desenvolvida pelos pesquisadores da Embrapa utiliza camalhões de base larga. A diferença destes para os camalhões estreitos, é que possuem entre 6 e 8 metros de largura. Os camalhões largos garantem melhor drenagem do solo e são mais eficientes, pois não precisam ser refeitos a cada safra.

A 29° Abertura Oficial da Colheita do Arroz é uma parceria da Embrapa Clima Temperado em conjunto com a Federação das Associações de Arrozeiros do RS (Federarroz) e ocorre nesta semana, entre 20 e 22 de fevereiro, na Estação Experimental de Terras Baixas (ETB), base física da Embrapa Clima Temperado, localizada no Capão do Leão/RS.

Durante o primeiro dia da 29ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, a Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS) participou do roteiro técnico realizado em conjunto com as demais instituições parceiras do evento. O objetivo da Unidade de pesquisas em sua apresentação foi mostrar aos visitantes uma parte do portfólio produzido pela equipe de melhoramento genético do arroz irrigado. As novidades destacadas foram a cultivar de Arroz BRS Pampeira, BRS A701 CL e BRS Pampa CL. Além disso, o espaço também apresentou cultivares de soja, como alternativa de rotação de culturas com o arroz, e o sistema da produção que utiliza a tecnologia de camalhões de base larga.

Entre as novidades apresentadas pelos pesquisadores está a cultivar de Arroz BRS Pampa CL desenvolvida pela Embrapa em parceria com a Embrapa Arroz e Feijão (Goiania/GO), utilizando o sistema clearfield, desenvolvido pela empresa BASF. Essa nova cultivar, que é lançada nesta quarta-feira, traz como benefício ao produtor a vantagem de ser tolerante ao herbicida Kifix, permite o controle eficaz do arroz-vermelho, uma invasora que atinge o setor orizícola gaúcho. Além disso, essa cultivar apresenta elevada produtividade e excelente qualidade de grãos.

Também foram apresentadas outras duas cultivares lançadas recentemente, a BRS Pampeira e a BRS 701 CL. Juntas, as três cultivares apresentadas mostraram opções de produção mais precoce, média e mais tardias. O objetivo foi mostrar aos produtores como essa cultivares se comportam no campo e apresentar as técnicas corretas de manejo do solo para garantir melhores resultados. Outra recomendação dos palestrantes é sempre comprar sementes de produtores licenciados pelas instituições oficiais.

Como opção para rotação com o arroz foi apresentada a soja BRS 6203 RR, desenvolvida pela Embrapa Soja (Londrina,PR) e Embrapa Trigo (Passo Fundo,RS). O diferencial dessa cultivar é a sua adaptação em regiões frias do Sul do Brasil, e apresenta bom desempenho em áreas úmidas, permitindo o cultivo de soja em rotação com o arroz irrigado na Metade Sul. “A cultivar faz parte do grupo de maturidade 6,2 (cultivar de ciclo médio) e apresenta excelente pacote de sanidade, o que a torna resistente a várias doenças”, explica o pesquisador Giovani Theisen.

Uso de Camalhões de base larga
Para que a soja produza bons resultados é importante fazer um processo de drenagem do solo para evitar o encharcamento. A tecnologia desenvolvida pelos pesquisadores da Embrapa utiliza camalhões de base larga. A diferença destes para os camalhões estreitos, é que possuem entre 6 e 8 metros de largura. Os camalhões largos garantem melhor drenagem do solo e são mais eficientes, pois não precisam ser refeitos a cada safra.

A 29° Abertura Oficial da Colheita do Arroz é uma parceria da Embrapa Clima Temperado em conjunto com a Federação das Associações de Arrozeiros do RS (Federarroz) e ocorre nesta semana, entre 20 e 22 de fevereiro, na Estação Experimental de Terras Baixas (ETB), base física da Embrapa Clima Temperado, localizada no Capão do Leão/RS.

Fonte: Embrapa

https://agrosoft.org.br/2019/02/20/vitrines-demonstrativas-mostram-tecnologias-da-embrapa-para-cultura-do-arroz-e-soja/

TERRA PECUÁRIA – Edição 17/02/2019

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Fonte: Terra Pecuária

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Tereza Cristina e Toffoli falam sobre pacificar ações entre indigenas e produtores

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Crédito: TV Justiça

Fonte: Ministério Agricultura

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Programa Agricultura BR

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Projeto incentiva a viticultura

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Abacate é a fruta da moda

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CNA debate proposta para amenizar crise de preço na cafeicultura

CNA debate proposta para amenizar crise de preço na cafeicultura

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A Comissão Nacional do Café da CNA se reuniu para definir propostas de políticas de redução de risco e garantia de renda para a cafeicultura brasileira.
De acordo com o presidente da Comissão, Breno Mesquita, o objetivo é propor ações de curto, médio e longo prazo para tornar o setor mais sustentável, rentável e competitivo. Confira!

Fonte: CNA

https://agrosoft.org.br/2019/02/20/cna-debate-proposta-para-amenizar-crise-de-preco-na-cafeicultura/

Super lua em Saquarema (RJ)

Super lua em Saquarema (RJ)

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Mesmo entre nuvens, deu para ver a super lua de 19/2/19 em Saquarema, no litoral do Rio de Janeiro. As imagens são de Hélio C. Vital.
O seu vídeo pode ser divulgado no nosso canal do Youtube, no site e nas redes sociais. É só gravar a condição do tempo e mandar para o nosso Whatsapp: (11) 99420-7548.

Fonte: Climatempo

https://agrosoft.org.br/2019/02/20/super-lua-em-saquarema-rj/

Transmissão ao vivo de Destaque Rural

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Fonte: Destaque Rural

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Estoques de café na Europa sobem 0,5%

Estoques de café na Europa sobem 0,5%

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Foram registrados aumentos nos estoques de café europeu no mês de dezembro 2018 em relação ao mês anterior, conforme divulgado pela Federal Européia de Café (ECF em inglês). Ao final de dezembro os estoques eram de 11,478 mil sacas, aumento de 0,5% em comparação ao mês anterior que era de 11,422 mil sacas. Os números consideram os volumes foram armazenados nos portos de Barcelona, Antuérpia, Hamburgo, Gênova, Le Havre e Trieste.

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Fonte: Canal do Boi

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Volume processado de soja em MT em janeiro cresce 7,25% ante dezembro

Volume processado de soja em MT em janeiro cresce 7,25% ante dezembro

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O volume de soja processado em Mato Grosso alcançou 756,25 mil toneladas em janeiro, aumento de 7,25% em comparação com dezembro, informou o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em relatório divulgado nesta segunda-feira.

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Fonte: Canal do Boi

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Imea reduz projeções de custo de produção de soja para a safra 2019/20

Imea reduz projeções de custo de produção de soja para a safra 2019/20

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Equipamento faz preparação de canteiro em solo pedregoso

Tereza Cristina visita região Nordeste e elogia atuação do Sistema CNA/Senar

Tereza Cristina visita região Nordeste e elogia atuação do Sistema CNA/Senar

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Tereza Cristina, afirmou que instituições como a CNA e o Senar são essenciais para realização de ações efetiva no desenvolvimento da região Nordeste.

Fonte: CNA

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Equipamento faz preparação de canteiro em solo pedregoso

Equipamento faz preparação de canteiro em solo pedregoso

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Vídeo de Antônio Sérgio

Fonte: Revista Cafeicultura

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Acesso ao Sistema para emissão da Declaração de Produtos de Origem Animal – DCPOA

Acesso ao Sistema para emissão da Declaração de Produtos de Origem Animal – DCPOA

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Mais um tutorial sobre como acessar o Sistema para emissão da Declaração de Produtos de Origem Animal – DCPOA.

Fonte: Ministério Agricultura

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Mercado de cafés especiais tem grande potencial de expansão

Mercado de cafés especiais tem grande potencial de expansão

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Na sexta-feira, produtores e negociadores de cafés especiais participaram em Guaxupé, Minas Gerais, de um encontro para fortalecimento da cafeicultura nacional. Acompanhe os detalhes na entrevista de Valter Puga Jr. com o especialista e degustador de café, Mauro Benedetti.

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Fonte: Canal do Boi

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Pesquisa desenvolve bebida de maçã com lactobacilos vivos

Pesquisa desenvolve bebida de maçã com lactobacilos vivos

Pesquisadores da Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) e da Embrapa Uva e Vinho (RS) desenvolveram uma bebida de maçã com lactobacilos vivos e que não precisa de refrigeração. Até agora, no Brasil, somente alimentos lácteos contêm esse microrganismo benéfico à flora intestinal. O novo produto atende consumidores com alergias e intolerâncias a leite e seus derivados ou pessoas com restrições alimentares.

Produzida com suco integral da fruta e probióticos encapsulados, a nova bebida possui dupla funcionalidade: o suco de maçã é reconhecidamente benéfico à saúde humana, devido aos seus compostos bioativos, e os probióticos auxiliam no equilíbrio da microbiota intestinal e na prevenção de várias doenças.
[pmore]
No momento, a Embrapa está em busca de parceiro para finalizar o desenvolvimento tecnológico e colocar o produto no mercado.

Atualmente, as bebidas com probióticos disponíveis no mercado brasileiro são lácteas, fermentadas e têm de ser armazenadas sob refrigeração. “O objetivo era produzir uma bebida não láctea e não fermentada com probióticos, que pudesse ser armazenada em temperatura ambiente. Testamos treze diferentes formulações, utilizando sucos de duas variedades de maçã (Gala e Fuji), e duas diferentes tecnologias de processamento, até identificar a formulação ideal”, diz Janine Passos, pesquisadora do Laboratório de Microbiologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos e líder da pesquisa.

A composição final foi escolhida por causa de suas propriedades, da vida útil prolongada e dos resultados dos testes realizados com consumidores. A base é de suco de maçã integral da cultivar Fuji utilizando-se o processo de encapsulação de bactérias do gênero Lactobacillus, com pasteurização e enchimento a quente.

Um dos diferenciais do produto é a sua vida útil de 12 meses, armazenado em temperatura ambiente. As bebidas com probióticos existentes no mercado devem ser conservadas sob refrigeração até 10 °C e apresentam vida útil média de apenas 35 dias.

Boa aceitação dos consumidores

Foram realizados três testes de avaliação sensorial da bebida de maçã com probióticos com os empregados da Embrapa Agroindústria de Alimentos, além de um teste final com 114 consumidores em uma rede de supermercados da cidade do Rio de Janeiro. As formulações melhor avaliadas internamente foram submetidas aos consumidores externos. Desses, 61% já consumiam alimentos probióticos.

Os resultados mostraram que a presença de bactérias probióticas não alterou o sabor do suco integral de maçã e ainda agregou propriedades benéficas à saúde. A aceitação do produto foi elevada. “A nota média obtida foi 8,05 em uma escala de 1 a 9, o que representa o conceito ‘muito bom’. E as características ressaltadas pelos participantes foram ‘sabor de maçã’ e ‘doçura ideal’”, informa Daniela Freitas, pesquisadora do Laboratório de Análise Sensorial e Instrumental da mesma Unidade da Embrapa, que realizou os testes.

Além disso, cerca de 95% dos consumidores concordaram que estavam provando uma bebida saudável e com capacidade de ced7e97c-bfe9-7a24-25c4-ae70f8585730?t=1550500807514prevenir doenças, por se tratar de um alimento com probióticos. “Nossos estudos demonstraram, contudo, que a decisão de compra ainda está mais atrelada à palatabilidade do que à saudabilidade. Ou seja: a preferência do consumidor ainda se dá pelos alimentos que mais agradam o paladar, e não pelos mais saudáveis. Portanto, o ideal é reunir as duas características, como ocorreu nesse novo produto”, pondera Daniela.

Probióticos microencapsulados

Para que os probióticos mantivessem sua viabilidade após a pasteurização e durante a vida de prateleira do suco, foi utilizado o processo de microencapsulação por gelificação iônica. Os microrganismos foram envolvidos em microcápsulas compostas por alginato, gelatina e oligofrutose, de forma a ficarem protegidos contra as condições externas adversas. A oligofrutose é conhecida por suas propriedades prebióticas, contribuindo, assim, para a manutenção da viabilidade dos probióticos.

As microcápsulas de gel foram desenvolvidas na Planta-Piloto de Processamento de Alimentos da Embrapa Agroindústria de Alimentos, pela pesquisadora Renata Tonon, em parceria com a professora Ana Carla Sato e a mestranda Karen Silva, do programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que fizeram um estudo que definiu a melhor composição dos géis. “A microencapsulação por gelificação iônica é um processo simples, mas ainda pouco utilizado na indústria de alimentos no Brasil. É interessante para a adição de compostos que necessitem de liberação controlada, ou que precisem se manter protegidos durante o processamento e a estocagem, como na bebida de maçã. No caso dos probióticos, é importante ainda garantir que eles sobrevivam à passagem pelo trato gastrointestinal”, conta Tonon.

Os testes de bioacessibilidade da bebida de maçã com probióticos comprovaram essa proteção. “Os resultados obtidos na simulação da digestão in vitro demonstraram que os microrganismos encapsulados sobreviveram melhor à passagem no aparelho gastrointestinal que os probióticos não encapsulados, nas condições avaliadas, sendo liberados apenas no intestino, onde devem exercer a atividade probiótica”, relata a pesquisadora Flávia Gomes, do Laboratório de Bioacessibilidade da Embrapa Agroindústria de Alimentos, que realizou o estudo.

Agora, a pesquisa prossegue para testes clínicos para comprovar os benefícios do consumo da bebida de maçã com probióticos para a saúde humana. A comercialização e a alegação funcional no rótulo do alimento, para serem autorizados pela Agência da Vigilância Sanitária (Anvisa), dependem dessas comprovações científicas. Os ensaios clínicos necessários para a comprovação do efeito probiótico da bebida de maçã serão realizados pela equipe do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), nos próximos meses.

Mais valor ao suco de maçã integral

Como ocorre em muitos países, inclusive no Brasil, a extração do suco constitui uma alternativa de diversificação e aproveitamento de frutos descartados no processo de classificação do fruto in natura. O desenvolvimento de novos produtos agrega valor à cadeia produtiva, aumentando a produtividade agroindustrial. “O suco de maçã com probióticos contribui para diversificar a oferta de alimentos funcionais, possibilitando o acesso das indústrias de sucos de frutas pasteurizados ao mercado de produtos com probióticos”, afirma Esdras Sundfeld, chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Agroindústria de Alimentos.

O suco de maçã utilizado no desenvolvimento desse novo produto foi produzido no Laboratório de Inovação Enológica (LIE), na Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves, (RS), utilizando maçãs colhidas na Estação Experimental de Fruticultura de Clima Temperado em Vacaria (RS). Para produzir a bebida são utilizadas frutas com pequenos danos e injúrias, classificadas na categoria 3, mas que preservam todos os seus nutrientes. Não há qualquer adição de açúcar ou conservantes.

“Além dos sucos integrais com ou sem probióticos, trabalhamos no desenvolvimento de novos produtos à base de maçã, como sidra e destilado (brandy)”, conta César Luis Girardi, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho e integrante da pesquisa. Segundo ele, ao oferecer ao agricultor um produto com alto valor agregado, a pesquisa contribui para aumentar a competitividade e sustentabilidade econômica, social e ambiental da cadeia produtiva da maçã. “Essa é uma demanda que vem sendo discutida e apoiada pela Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM) e Associação Gaúcha de Produtores de Maçã (Agapomi)”, conta Girardi.

Segundo o Anuário Brasileiro da Maçã da ABPM, a produção nacional alcançou 1,1 milhão de toneladas em 2018, sendo que cerca de 90% da produção nacional de maçã está concentrada nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e envolve duas variedades: Gala e Fuji. O Brasil também exporta a fruta in natura.

Pesquisadores da Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) e da Embrapa Uva e Vinho (RS) desenvolveram uma bebida de maçã com lactobacilos vivos e que não precisa de refrigeração. Até agora, no Brasil, somente alimentos lácteos contêm esse microrganismo benéfico à flora intestinal. O novo produto atende consumidores com alergias e intolerâncias a leite e seus derivados ou pessoas com restrições alimentares.

Produzida com suco integral da fruta e probióticos encapsulados, a nova bebida possui dupla funcionalidade: o suco de maçã é reconhecidamente benéfico à saúde humana, devido aos seus compostos bioativos, e os probióticos auxiliam no equilíbrio da microbiota intestinal e na prevenção de várias doenças. No momento, a Embrapa está em busca de parceiro para finalizar o desenvolvimento tecnológico e colocar o produto no mercado.

Atualmente, as bebidas com probióticos disponíveis no mercado brasileiro são lácteas, fermentadas e têm de ser armazenadas sob refrigeração. “O objetivo era produzir uma bebida não láctea e não fermentada com probióticos, que pudesse ser armazenada em temperatura ambiente. Testamos treze diferentes formulações, utilizando sucos de duas variedades de maçã (Gala e Fuji), e duas diferentes tecnologias de processamento, até identificar a formulação ideal”, diz Janine Passos, pesquisadora do Laboratório de Microbiologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos e líder da pesquisa.

A composição final foi escolhida por causa de suas propriedades, da vida útil prolongada e dos resultados dos testes realizados com consumidores. A base é de suco de maçã integral da cultivar Fuji utilizando-se o processo de encapsulação de bactérias do gênero Lactobacillus, com pasteurização e enchimento a quente.

Um dos diferenciais do produto é a sua vida útil de 12 meses, armazenado em temperatura ambiente. As bebidas com probióticos existentes no mercado devem ser conservadas sob refrigeração até 10 °C e apresentam vida útil média de apenas 35 dias.

Boa aceitação dos consumidores

Foram realizados três testes de avaliação sensorial da bebida de maçã com probióticos com os empregados da Embrapa Agroindústria de Alimentos, além de um teste final com 114 consumidores em uma rede de supermercados da cidade do Rio de Janeiro. As formulações melhor avaliadas internamente foram submetidas aos consumidores externos. Desses, 61% já consumiam alimentos probióticos.

Os resultados mostraram que a presença de bactérias probióticas não alterou o sabor do suco integral de maçã e ainda agregou propriedades benéficas à saúde. A aceitação do produto foi elevada. “A nota média obtida foi 8,05 em uma escala de 1 a 9, o que representa o conceito ‘muito bom’. E as características ressaltadas pelos participantes foram ‘sabor de maçã’ e ‘doçura ideal’”, informa Daniela Freitas, pesquisadora do Laboratório de Análise Sensorial e Instrumental da mesma Unidade da Embrapa, que realizou os testes.

Além disso, cerca de 95% dos consumidores concordaram que estavam provando uma bebida saudável e com capacidade de ced7e97c-bfe9-7a24-25c4-ae70f8585730?t=1550500807514prevenir doenças, por se tratar de um alimento com probióticos. “Nossos estudos demonstraram, contudo, que a decisão de compra ainda está mais atrelada à palatabilidade do que à saudabilidade. Ou seja: a preferência do consumidor ainda se dá pelos alimentos que mais agradam o paladar, e não pelos mais saudáveis. Portanto, o ideal é reunir as duas características, como ocorreu nesse novo produto”, pondera Daniela.

Probióticos microencapsulados

Para que os probióticos mantivessem sua viabilidade após a pasteurização e durante a vida de prateleira do suco, foi utilizado o processo de microencapsulação por gelificação iônica. Os microrganismos foram envolvidos em microcápsulas compostas por alginato, gelatina e oligofrutose, de forma a ficarem protegidos contra as condições externas adversas. A oligofrutose é conhecida por suas propriedades prebióticas, contribuindo, assim, para a manutenção da viabilidade dos probióticos.

As microcápsulas de gel foram desenvolvidas na Planta-Piloto de Processamento de Alimentos da Embrapa Agroindústria de Alimentos, pela pesquisadora Renata Tonon, em parceria com a professora Ana Carla Sato e a mestranda Karen Silva, do programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que fizeram um estudo que definiu a melhor composição dos géis. “A microencapsulação por gelificação iônica é um processo simples, mas ainda pouco utilizado na indústria de alimentos no Brasil. É interessante para a adição de compostos que necessitem de liberação controlada, ou que precisem se manter protegidos durante o processamento e a estocagem, como na bebida de maçã. No caso dos probióticos, é importante ainda garantir que eles sobrevivam à passagem pelo trato gastrointestinal”, conta Tonon.

Os testes de bioacessibilidade da bebida de maçã com probióticos comprovaram essa proteção. “Os resultados obtidos na simulação da digestão in vitro demonstraram que os microrganismos encapsulados sobreviveram melhor à passagem no aparelho gastrointestinal que os probióticos não encapsulados, nas condições avaliadas, sendo liberados apenas no intestino, onde devem exercer a atividade probiótica”, relata a pesquisadora Flávia Gomes, do Laboratório de Bioacessibilidade da Embrapa Agroindústria de Alimentos, que realizou o estudo.

Agora, a pesquisa prossegue para testes clínicos para comprovar os benefícios do consumo da bebida de maçã com probióticos para a saúde humana. A comercialização e a alegação funcional no rótulo do alimento, para serem autorizados pela Agência da Vigilância Sanitária (Anvisa), dependem dessas comprovações científicas. Os ensaios clínicos necessários para a comprovação do efeito probiótico da bebida de maçã serão realizados pela equipe do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), nos próximos meses.

Mais valor ao suco de maçã integral

Como ocorre em muitos países, inclusive no Brasil, a extração do suco constitui uma alternativa de diversificação e aproveitamento de frutos descartados no processo de classificação do fruto in natura. O desenvolvimento de novos produtos agrega valor à cadeia produtiva, aumentando a produtividade agroindustrial. “O suco de maçã com probióticos contribui para diversificar a oferta de alimentos funcionais, possibilitando o acesso das indústrias de sucos de frutas pasteurizados ao mercado de produtos com probióticos”, afirma Esdras Sundfeld, chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Agroindústria de Alimentos.

O suco de maçã utilizado no desenvolvimento desse novo produto foi produzido no Laboratório de Inovação Enológica (LIE), na Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves, (RS), utilizando maçãs colhidas na Estação Experimental de Fruticultura de Clima Temperado em Vacaria (RS). Para produzir a bebida são utilizadas frutas com pequenos danos e injúrias, classificadas na categoria 3, mas que preservam todos os seus nutrientes. Não há qualquer adição de açúcar ou conservantes.

“Além dos sucos integrais com ou sem probióticos, trabalhamos no desenvolvimento de novos produtos à base de maçã, como sidra e destilado (brandy)”, conta César Luis Girardi, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho e integrante da pesquisa. Segundo ele, ao oferecer ao agricultor um produto com alto valor agregado, a pesquisa contribui para aumentar a competitividade e sustentabilidade econômica, social e ambiental da cadeia produtiva da maçã. “Essa é uma demanda que vem sendo discutida e apoiada pela Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM) e Associação Gaúcha de Produtores de Maçã (Agapomi)”, conta Girardi.

Segundo o Anuário Brasileiro da Maçã da ABPM, a produção nacional alcançou 1,1 milhão de toneladas em 2018, sendo que cerca de 90% da produção nacional de maçã está concentrada nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e envolve duas variedades: Gala e Fuji. O Brasil também exporta a fruta in natura.

Fonte: Embrapa

https://agrosoft.org.br/2019/02/20/pesquisa-desenvolve-bebida-de-maca-com-lactobacilos-vivos/

Produtores de arroz ganham cultivar que usa 15% menos água na lavoura

Produtores de arroz ganham cultivar que usa 15% menos água na lavoura

Pesquisadores da Embrapa acabam de desenvolver uma cultivar de arroz irrigado que demanda 15% menos irrigação em comparação às cultivares de ciclos mais longos. Chamado de BRS Pampa CL, o novo arroz é destinado à Região Sul do Brasil e precisa de apenas uma aplicação de fungicida, caso necessário, pois apresenta resistência genética a fungos.

As cultivares convencionais, predominantes na lavoura gaúcha, são suscetíveis às principais doenças e demandam, em média, três ou mais aplicações de fungicidas. Somente esse diferencial impacta em uma economia de R$130,00 por hectare ao agricultor.
[pmore]
Mais eficiente, a BRS Pampa CL é capaz de apresentar alta produtividade em solos mais pobres.

Por reduzir o emprego de químicos e o uso de água, o novo cereal é ambientalmente mais sustentável. Classificado como arroz de grão nobre, ou premium, o produto apresenta, se bem manejado, altas taxas de grãos inteiros após o beneficiamento, cerca de 64%, característica relacionada ao valor do produto no mercado.

A BRS Pampa CL é resultado do projeto Melhoramento Genético para Produtividade e Qualidade dos Grãos da Cultura do Arroz no Brasil, Ciclo II, feito em parceria pela Embrapa Clima Temperado (RS) e Embrapa Arroz e Feijão (GO). Ela é oriunda da BRS Pampa, do grupo das cultivares precoces, colhida em média de 118 dias, e com produtividade média de dez toneladas por hectares.

É uma planta considerada moderna, com alta capacidade de perfilhamento e possui características exigidas pelo mercado, como ter grãos tipo agulhinha, longo-fino, e seu maior destaque está na possibilidade de fazer parte do sistema clearfield, que quer dizer campo limpo. Ou seja, a cultivar está apta a desenvolver-se em áreas com a presença de arroz vermelho, uma planta invasora que ameaça a lavoura por infestar os cultivos de forma agressiva.

“Após a mutação induzida de variedades de arroz feita por melhoristas, identificou-se um gene resistente a herbicidas, que foi incorporado à cultivar desenvolvida pela Embrapa”, conta o pesquisador da Empresa Ariano Martins de Magalhães Júnior, responsável pelo lançamento da cultivar. O cientista afirma que a técnica foi um sucesso e o novo arroz apresentou resistência aos herbicidas empregados para controle do arroz vermelho. “Hoje, cerca de 80% dos orizicultores do RS utilizam o sistema clearfield“, informa o pesquisador, pontuando que a genética da BRS Pampa CL é quase a mesma de sua cultivar de origem. “Ela possui 99,7% do genoma da BRS Pampa”, pontua Magalhães Júnior.

Menos herbicidas

A nova cultivar é um resultado do retrocruzamento entre a cultivar comercial BRS Pampa e a variedade Puitá Inta CL, da empresa Basf, que é fonte de tolerância aos herbicidas do grupo das imidazolinonas.

“O uso dessa cultivar vai proporcionar um melhor controle de invasoras, pois quando elas aparecem, ainda associadas a doenças, são certamente as principais barreiras limitantes da produtividade”, fala o engenheiro agronômo Rafael Vergara, técnico responsável pelas lavouras da Sementes Simão, de Dom Pedrito, município da região da Campanha do RS, parceira da Embrapa na produção de sementes da cultivar BRS Pampa CL.

Para ele, a cultivar que está inserida no sistema CL, além de facilitar a diminuição de aplicações de herbicidas, tem a principal vantagem de obter maior eficiência na aplicação. “O orizicultor tem um material genético que suporta aquela determinada molécula dos herbicidas”, explica o agronômo.

Atualmente, o material está em fase final de testes em propriedades rurais gaúchas e as suas sementes estão garantidas para os orizicultores na próxima safra, de 2019/2020. A cultivar será conhecida a campo durante a realização da 29ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz no Rio Grande do Sul, marcada para 20 a 22 de fevereiro, nos campos experimentais da unidade de pesquisas da Embrapa Clima Temperado, em Pelotas (RS).

Números da BRS Pampa

Resultados da BRS Pampa, que deu origem à BRS Pampa CL

Economia em água – Como a BRS Pampa apresenta ciclo menor, há menos uso de água. Conforme o engenheiro agronômo Felipe Matzenbacher, das Sementes Condessa, do município de Mostardas (RS), ao introduzir a variedade BRS Pampa nas áreas menos férteis da propriedade, houve uma redução de 15% no período de irrigação. “A variedade BRS Pampa, em relação à variedade de ciclo médio, Irga 424 RI, semeada em grande proporção no estado, teve essa taxa de economia. Quanto menor o ciclo de desenvolvimento da planta, menos água ela precisa. Então, como ela antecipa 15 dias antes o arroz, ela também usa 15% menos de irrigação na lavoura”, diz Matzenbacher. Ou seja, na região subtropical, estima-se que seja usado na lavoura de arroz irrigado um volume de água em torno de 12 mil m³/ha a 15 mil m³/ha. Se houver essa redução, será possível diminuir dois mil metros cúbicos de água por hectare.

Menos defensivos – Matzenbacher confirma que uma única aplicação de fungicida na lavoura de arroz é o suficiente para um bom controle de doenças fúngicas ao se utilizar a cultivar. “Apenas com uma aplicação e a realização de um vôo sob a lavoura é possível economizar cerca de 130 reais por hectare”, informa o agronômo. Isso gera economia de 13 mil reais em cem hectares, o que equivaleria, por exemplo, à possibilidade de compra de cinco máquinas beneficiadoras de arroz. O pesquisador Magalhães Júnior reforça: “A BRS Pampa CL tem resistência genética às principais enfermidades do arroz, como a brusone. Existem cultivares que necessitam de três ou quatro aplicações durante a safra”.

Mais grãos inteiros – Segundo Matzenbacher, a BRS Pampa tem apresentado bons resultados nos últimos anos em suas lavouras de arroz na região da planície costeira externa do Rio Grande do Sul, alcançando cerca de 64% de grãos inteiros. Mas a quebra varia conforme a região, o manejo, o clima durante o enchimento dos grãos. “Quanto menor a quebra, mais bem remunerado é o produtor rural e mais rendimento de engenho trará dentro da indústria. Assim, quanto maior o rendimento de engenho, mais valor agregado é gerado em toda a cadeia orizícola”, explica. Conforme explica o agrônomo, isso se deve a fatores genéticos da cultivar, que possui uma qualidade diferenciada com baixo centro branco. Mesmo em outras regiões do estado, onde as condições não são tão favoráveis, a BRS Pampa CL tem demosntrado genética superior quando comparada a cultivares que estão no mercado. Por isso, os cientistas acreditam que o novo cereal deverá ter excelente valorização, sendo classificado como arroz premium. A BRS Pampa CL tem amilose alta e baixa temperatura de gelatinização, o que significa que em qualidade culinária os grãos serão macios e soltos no cozimento.

Redução da adubação nitrogenada

A experiência da propriedade no município de Mostardas mostrou também que a cultivar utiliza menos adubação nitrogenada. A cultivar é mais eficiente na absorção de nutrientes, podendo-se reduzir entre 15% a 30% o uso de nitrogênio, dando maior sustentabilidade econômica e ambiental ao cultivo. A redução de nitrogênio também diminui a possibilidade de acamamento da lavoura. “O aumento de nitrogênio em cobertura favorece ao acamamento. Por isso, se utiliza menos adubação. Não podemos usar todo o nitrogênio que gostaríamos. É uma desvantagem no manejo, mas acaba trazendo benefícios, como economia no seu uso”, destaca Felipe Matzenbacher.

Pesquisadores da Embrapa acabam de desenvolver uma cultivar de arroz irrigado que demanda 15% menos irrigação em comparação às cultivares de ciclos mais longos. Chamado de BRS Pampa CL, o novo arroz é destinado à Região Sul do Brasil e precisa de apenas uma aplicação de fungicida, caso necessário, pois apresenta resistência genética a fungos.

As cultivares convencionais, predominantes na lavoura gaúcha, são suscetíveis às principais doenças e demandam, em média, três ou mais aplicações de fungicidas. Somente esse diferencial impacta em uma economia de R$130,00 por hectare ao agricultor. Mais eficiente, a BRS Pampa CL é capaz de apresentar alta produtividade em solos mais pobres.

Por reduzir o emprego de químicos e o uso de água, o novo cereal é ambientalmente mais sustentável. Classificado como arroz de grão nobre, ou premium, o produto apresenta, se bem manejado, altas taxas de grãos inteiros após o beneficiamento, cerca de 64%, característica relacionada ao valor do produto no mercado.

A BRS Pampa CL é resultado do projeto Melhoramento Genético para Produtividade e Qualidade dos Grãos da Cultura do Arroz no Brasil, Ciclo II, feito em parceria pela Embrapa Clima Temperado (RS) e Embrapa Arroz e Feijão (GO). Ela é oriunda da BRS Pampa, do grupo das cultivares precoces, colhida em média de 118 dias, e com produtividade média de dez toneladas por hectares.

É uma planta considerada moderna, com alta capacidade de perfilhamento e possui características exigidas pelo mercado, como ter grãos tipo agulhinha, longo-fino, e seu maior destaque está na possibilidade de fazer parte do sistema clearfield, que quer dizer campo limpo. Ou seja, a cultivar está apta a desenvolver-se em áreas com a presença de arroz vermelho, uma planta invasora que ameaça a lavoura por infestar os cultivos de forma agressiva.

“Após a mutação induzida de variedades de arroz feita por melhoristas, identificou-se um gene resistente a herbicidas, que foi incorporado à cultivar desenvolvida pela Embrapa”, conta o pesquisador da Empresa Ariano Martins de Magalhães Júnior, responsável pelo lançamento da cultivar. O cientista afirma que a técnica foi um sucesso e o novo arroz apresentou resistência aos herbicidas empregados para controle do arroz vermelho. “Hoje, cerca de 80% dos orizicultores do RS utilizam o sistema clearfield“, informa o pesquisador, pontuando que a genética da BRS Pampa CL é quase a mesma de sua cultivar de origem. “Ela possui 99,7% do genoma da BRS Pampa”, pontua Magalhães Júnior.

Menos herbicidas

A nova cultivar é um resultado do retrocruzamento entre a cultivar comercial BRS Pampa e a variedade Puitá Inta CL, da empresa Basf, que é fonte de tolerância aos herbicidas do grupo das imidazolinonas.

“O uso dessa cultivar vai proporcionar um melhor controle de invasoras, pois quando elas aparecem, ainda associadas a doenças, são certamente as principais barreiras limitantes da produtividade”, fala o engenheiro agronômo Rafael Vergara, técnico responsável pelas lavouras da Sementes Simão, de Dom Pedrito, município da região da Campanha do RS, parceira da Embrapa na produção de sementes da cultivar BRS Pampa CL.

Para ele, a cultivar que está inserida no sistema CL, além de facilitar a diminuição de aplicações de herbicidas, tem a principal vantagem de obter maior eficiência na aplicação. “O orizicultor tem um material genético que suporta aquela determinada molécula dos herbicidas”, explica o agronômo.

Atualmente, o material está em fase final de testes em propriedades rurais gaúchas e as suas sementes estão garantidas para os orizicultores na próxima safra, de 2019/2020. A cultivar será conhecida a campo durante a realização da 29ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz no Rio Grande do Sul, marcada para 20 a 22 de fevereiro, nos campos experimentais da unidade de pesquisas da Embrapa Clima Temperado, em Pelotas (RS).

Números da BRS Pampa

Resultados da BRS Pampa, que deu origem à BRS Pampa CL

Economia em água – Como a BRS Pampa apresenta ciclo menor, há menos uso de água. Conforme o engenheiro agronômo Felipe Matzenbacher, das Sementes Condessa, do município de Mostardas (RS), ao introduzir a variedade BRS Pampa nas áreas menos férteis da propriedade, houve uma redução de 15% no período de irrigação. “A variedade BRS Pampa, em relação à variedade de ciclo médio, Irga 424 RI, semeada em grande proporção no estado, teve essa taxa de economia. Quanto menor o ciclo de desenvolvimento da planta, menos água ela precisa. Então, como ela antecipa 15 dias antes o arroz, ela também usa 15% menos de irrigação na lavoura”, diz Matzenbacher. Ou seja, na região subtropical, estima-se que seja usado na lavoura de arroz irrigado um volume de água em torno de 12 mil m³/ha a 15 mil m³/ha. Se houver essa redução, será possível diminuir dois mil metros cúbicos de água por hectare.

Menos defensivos – Matzenbacher confirma que uma única aplicação de fungicida na lavoura de arroz é o suficiente para um bom controle de doenças fúngicas ao se utilizar a cultivar. “Apenas com uma aplicação e a realização de um vôo sob a lavoura é possível economizar cerca de 130 reais por hectare”, informa o agronômo. Isso gera economia de 13 mil reais em cem hectares, o que equivaleria, por exemplo, à possibilidade de compra de cinco máquinas beneficiadoras de arroz. O pesquisador Magalhães Júnior reforça: “A BRS Pampa CL tem resistência genética às principais enfermidades do arroz, como a brusone. Existem cultivares que necessitam de três ou quatro aplicações durante a safra”.

Mais grãos inteiros – Segundo Matzenbacher, a BRS Pampa tem apresentado bons resultados nos últimos anos em suas lavouras de arroz na região da planície costeira externa do Rio Grande do Sul, alcançando cerca de 64% de grãos inteiros. Mas a quebra varia conforme a região, o manejo, o clima durante o enchimento dos grãos. “Quanto menor a quebra, mais bem remunerado é o produtor rural e mais rendimento de engenho trará dentro da indústria. Assim, quanto maior o rendimento de engenho, mais valor agregado é gerado em toda a cadeia orizícola”, explica. Conforme explica o agrônomo, isso se deve a fatores genéticos da cultivar, que possui uma qualidade diferenciada com baixo centro branco. Mesmo em outras regiões do estado, onde as condições não são tão favoráveis, a BRS Pampa CL tem demosntrado genética superior quando comparada a cultivares que estão no mercado. Por isso, os cientistas acreditam que o novo cereal deverá ter excelente valorização, sendo classificado como arroz premium. A BRS Pampa CL tem amilose alta e baixa temperatura de gelatinização, o que significa que em qualidade culinária os grãos serão macios e soltos no cozimento.

Redução da adubação nitrogenada

A experiência da propriedade no município de Mostardas mostrou também que a cultivar utiliza menos adubação nitrogenada. A cultivar é mais eficiente na absorção de nutrientes, podendo-se reduzir entre 15% a 30% o uso de nitrogênio, dando maior sustentabilidade econômica e ambiental ao cultivo. A redução de nitrogênio também diminui a possibilidade de acamamento da lavoura. “O aumento de nitrogênio em cobertura favorece ao acamamento. Por isso, se utiliza menos adubação. Não podemos usar todo o nitrogênio que gostaríamos. É uma desvantagem no manejo, mas acaba trazendo benefícios, como economia no seu uso”, destaca Felipe Matzenbacher.

Fonte: Embrapa

https://agrosoft.org.br/2019/02/20/produtores-de-arroz-ganham-cultivar-que-usa-15-menos-agua-na-lavoura/

Nova leguminosa recupera pastagens e engorda o gado

Nova leguminosa recupera pastagens e engorda o gado

Pesquisadores da Embrapa desenvolvem uma cultivar de leguminosa capaz de servir de forragem para solos de média fertilidade. A nova forrageira tem alto potencial para fixação biológica de nitrogênio (FBN) e é capaz de acrescentar ao solo até 248 kg do elemento por hectare, anualmente, o que a torna ótima opção para a recuperação de pastagens degradadas.

Chamada de Estilosantes Bela, a cultivar foi desenvolvida por pesquisadores da Embrapa Cerrados (DF) e da Embrapa Gado de Corte (MS), em parceria com a Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto).
[pmore]
O objetivo do trabalho foi melhorar o desempenho de bovinos, de rebanhos leiteiros ou de corte, por meio de seu emprego em consórcio da leguminosa com pastagens de gramíneas, como braquiárias.

Reduz custos de insumos

“Um dos maiores ganhos dessa cultivar é a fixação de nitrogênio e a incorporação de matéria orgânica ao solo, o que ajuda na recuperação das pastagens”, destaca o pesquisador da Embrapa Celso Dornelas. O melhorista explica que um dos problemas na pecuária é a degradação dos pastos e o seu custo de manutenção. A cultivar Bela é rica em proteína, pois hospeda o Rhizobium spp., um gênero de bactéria que consegue utilizar o nitrogênio encontrado na atmosfera, incorporando-o ao solo. Isso reduz os gastos com adubos, possibilita o maior ganho de peso nos animais e contribui para a redução dos impactos ambientais.

Origem do nome

O nome do novo material é uma homenagem ao melhorista australiano Bela “Bert” Grof, pesquisador do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), que foi pioneiro no desenvolvimento da forrageira. A cultivar é resultado da seleção de progênies obtidas do melhoramento das espécies Stylosanthes guianensis var. vulgaris e Stylosanthes guianensis var. pauciflora, iniciada na década de 1990.

“Nas áreas marginais do ponto de vista ambiental, podemos cultivar o Estilosantes Bela, uma planta forrageira rústica e de menor exigência em solos férteis. Ela permitirá incorporar as áreas menos produtivas aos sistemas de produção ou elevar o patamar de produtividade das áreas atuais”, reforça o pesquisador da Embrapa Allan Kardec Ramos. A nova cultivar tem ainda apelo para os sistemas de produção de base agroecológica para a produção de carne ou leite ou com restrições ao uso de fertilizantes minerais nitrogenados. Por estabelecer naturalmente a simbiose com bactérias do solo fixadoras de nitrogênio, as sementes do Estilosantes Bela não precisam ser inoculadas para o plantio.

Ganhos de peso em Nelore

Em Planaltina (DF), o pesquisador Gustavo Braga avaliou em duas fases o efeito do consórcio BRS Paiaguás e Bela sobre o ganho de peso de bovinos Nelore em recria. Na primeira fase, o ganho de peso vivo (PV) foi em média 23% superior na pastagem consorciada (0,430 kg PV/cabeça/dia) em relação à pastagem solteira (0,350 kg PV/cabeça/dia). O ganho de peso por área foi de nove arrobas por hectare ao ano na pastagem em monocultivo e 10,8 arrobas, na pastagem consorciada, para uma taxa de lotação média de 1,4 unidade animal de 450 kg/ha.

Na segunda etapa, o material foi introduzido na pastagem em monocultivo e reintroduzido na consorciada, por meio de plantio direto, e o ganho de peso foi superior ao da pastagem em monocultivo e aos resultados obtidos na primeira fase (0,490 e 0,570 kg de peso vivo por cabeça por dia, respectivamente), provavelmente em razão da maior participação da leguminosa na massa de forragem (máximo de 50% na pastagem com introdução e de 30% na pastagem com reintrodução). A recomendação de Dornelas e Braga é adotar entre 20% e 50% da leguminosa em relação à pastagem cultivada.

Braga explica que a reintrodução de Bela na pastagem foi necessária porque a persistência da cultivar é de aproximadamente dois anos e meio. “Ainda assim, mesmo após o seu desaparecimento, a leguminosa propiciou por dois anos e meio um efeito positivo indireto no desempenho animal”, completa. Além disso, a introdução por plantio direto é uma alternativa para o pecuarista que busca melhoria na qualidade da dieta animal e incremento no ganho de peso do rebanho, principalmente, em pastos que com perdas de produtividade e declínio da qualidade e quantidade de forragem.

Já em Campo Grande (MS), os testes passaram por dois períodos secos e chuvosos e o consórcio foi com a Brachiaria decumbens cv. Basilisk, muito adotada em propriedades de pecuária extensiva. “Percebeu-se que o material suporta os solos argilosos”, observa a pesquisadora Marta Pereira. Ela informa que, após 60 dias de plantio, a forrageira está apta para pastejo por bezerros.

Desempenho animal e produtividade de pastos em consórcio de B. decumbens + S. cv. Bela e monocultivo de B. decumbens (média de dois anos), MS.

73303f74-41aa-6283-d1cd-a4fbdb10dff1?t=1550598695071

Os testes pelo Brasil

Além do Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, o material foi testado na região Amazônica, no estado do Acre. Constatou-se que a leguminosa não é recomendada para áreas alagadas e se adapta melhor a regiões bem drenadas. Também ocorreram experimentos no Piauí, com desempenho inferior se comparado aos resultados de DF e MS, mas a cultivar serve como feno manual e misturado ao capim para alimentação de animais em pequenas propriedades rurais do Semiárido. O Estilosantes Bela passou ainda por testes em Sete Lagoas (MG), entretanto não tolera o frio e, por causa disso, os pesquisadores recomendam o emprego do novo material nas regiões tropicais brasileiras, com uso consorciado, para evitar problemas de intoxicação animal, e sem emprego na alimentação equina.

Mercado de leguminosas

O Bela é o terceiro estilosantes desenvolvido pela Empresa, antes dele vieram o (Stylosanthes guianensis) cv. Mineirão e (Stylosanthes macrocephala + Stylosanthes capitata) cv. Campo Grande. O uso de leguminosas forrageiras tem pouca tradição e limitada adoção no País. Por isso, com o novo material, a Embrapa pretende apresentar ao produtor os benefícios da tecnologia e sua correta implantação.

Uma das vantagens dessa cultivar é a baixa hospedabilidade para nematoides, como Pratylenchus brachyurus, podendo ser usada em seu manejo. “Há estimativas de que mais de 10% da produção de soja mundial seja perdida por ação de nematoides. No Brasil, essa estimativa gira em torno de dois milhões de toneladas por ano. Por isso, uma solução para redução dessas perdas cria uma expectativa positiva em relação às leguminosas forrageiras”, afirma Vitor Del Alamo Guarda, pesquisador da Secretaria de Inovação e Negócios da Embrapa. Ele destaca que não somente os pecuaristas estão com expectativas em relação ao Estilosantes Bela, mas também os agricultores. Fato endossado pelo presidente da Unipasto, Pierre Patriat, que prevê a comercialização de sementes a partir de 2020.

Produtor rural e gerente de marketing de uma das empresas associadas à Unipasto, Shunji Hisaeda acompanha há anos a introdução do Estilosantes Campo Grande em regiões de solos arenosos e ratifica o efeito transformador das leguminosas ao favorecer a produtividade das culturas posteriores, como a soja, e garantir melhorias no solo e sustentabilidade ao sistema. “Por isso, aguardamos a chegada do Bela ao mercado para incrementar a atividade agrícola”, comenta Hisaeda.

Aumento de até 10% na produção de leite

Para gado leiteiro, o pesquisador da Embrapa João Paulo Soares avaliou a produção de vacas mestiças (¾ Holandês-Zebu) em lactação (peso vivo médio de 538 kg) consumindo silagem de milho e com acesso controlado, entre as duas ordenhas, a banco de proteína de estilosantes. Durante o período avaliado, o banco de proteína teve disponibilidade média da leguminosa de 3,4 a 4,7 t/ha. Para efeito de comparação, também foram avaliados o fornecimento exclusivo de silagem e de silagem com concentrado na quantidade de 1,6 kg/vaca/dia.

Bancos de proteína são áreas cultivadas com leguminosas adaptadas ao pastejo e às condições de clima e solo do Cerrado. Fornecem forragem suplementar de maior valor nutritivo, especialmente em relação ao suprimento de proteína, na estação seca ou chuvosa, para bovinos criados em pastagens cultivadas e nativas.

Os resultados mostraram que o uso do Estilosantes Bela como banco de proteína associado à silagem propiciou aumento de 3% a 10% na produção de leite por vaca em relação ao fornecimento exclusivo de silagem – 9,7 e 9,5 kg/vaca/dia em 2015 e 2016, respectivamente, versus 8,8 e 9,2 kg/vaca/dia nos mesmos anos.

Nos dois anos de avaliação, o consumo diário de silagem por litro de leite diminuiu – de 0,88 kg/dia/100 kg PV e 0,70 kg/dia/100 kg PV no tratamento silagem exclusiva para 0,67 kg/dia/100 kg PV e 0,63 kg/dia/100 kg PV no banco de proteína –, mostrando efeito de substituição de 10% a 30% da silagem. Já o tratamento silagem com concentrado proporcionou as maiores produções de leite – 12,5 kg e 12 kg/vaca/dia em 2015 e 2016, respectivamente.

“O estudo mostrou que além de aumentar a produção de leite, o banco de proteína tem o potencial de reduzir os custos de produção na propriedade leiteira por possibilitar a diminuição da quantidade de silagem a ser fornecida aos animais”, diz Soares.

Segundo os pesquisadores, com a nova cultivar, ampliam-se as opções de leguminosas forrageiras e tem-se uma melhor delimitação dos ambientes e das cultivares de estilosantes recomendadas para o Cerrado, graças aos seus diferenciais adaptativos.

Leia mais informações sobre essa cultivar aqui.

Pesquisadores da Embrapa desenvolvem uma cultivar de leguminosa capaz de servir de forragem para solos de média fertilidade. A nova forrageira tem alto potencial para fixação biológica de nitrogênio (FBN) e é capaz de acrescentar ao solo até 248 kg do elemento por hectare, anualmente, o que a torna ótima opção para a recuperação de pastagens degradadas.

Chamada de Estilosantes Bela, a cultivar foi desenvolvida por pesquisadores da Embrapa Cerrados (DF) e da Embrapa Gado de Corte (MS), em parceria com a Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto). O objetivo do trabalho foi melhorar o desempenho de bovinos, de rebanhos leiteiros ou de corte, por meio de seu emprego em consórcio da leguminosa com pastagens de gramíneas, como braquiárias.

Reduz custos de insumos

“Um dos maiores ganhos dessa cultivar é a fixação de nitrogênio e a incorporação de matéria orgânica ao solo, o que ajuda na recuperação das pastagens”, destaca o pesquisador da Embrapa Celso Dornelas. O melhorista explica que um dos problemas na pecuária é a degradação dos pastos e o seu custo de manutenção. A cultivar Bela é rica em proteína, pois hospeda o Rhizobium spp., um gênero de bactéria que consegue utilizar o nitrogênio encontrado na atmosfera, incorporando-o ao solo. Isso reduz os gastos com adubos, possibilita o maior ganho de peso nos animais e contribui para a redução dos impactos ambientais.

Origem do nome

O nome do novo material é uma homenagem ao melhorista australiano Bela “Bert” Grof, pesquisador do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), que foi pioneiro no desenvolvimento da forrageira. A cultivar é resultado da seleção de progênies obtidas do melhoramento das espécies Stylosanthes guianensis var. vulgaris e Stylosanthes guianensis var. pauciflora, iniciada na década de 1990.

“Nas áreas marginais do ponto de vista ambiental, podemos cultivar o Estilosantes Bela, uma planta forrageira rústica e de menor exigência em solos férteis. Ela permitirá incorporar as áreas menos produtivas aos sistemas de produção ou elevar o patamar de produtividade das áreas atuais”, reforça o pesquisador da Embrapa Allan Kardec Ramos. A nova cultivar tem ainda apelo para os sistemas de produção de base agroecológica para a produção de carne ou leite ou com restrições ao uso de fertilizantes minerais nitrogenados. Por estabelecer naturalmente a simbiose com bactérias do solo fixadoras de nitrogênio, as sementes do Estilosantes Bela não precisam ser inoculadas para o plantio.

Ganhos de peso em Nelore

Em Planaltina (DF), o pesquisador Gustavo Braga avaliou em duas fases o efeito do consórcio BRS Paiaguás e Bela sobre o ganho de peso de bovinos Nelore em recria. Na primeira fase, o ganho de peso vivo (PV) foi em média 23% superior na pastagem consorciada (0,430 kg PV/cabeça/dia) em relação à pastagem solteira (0,350 kg PV/cabeça/dia). O ganho de peso por área foi de nove arrobas por hectare ao ano na pastagem em monocultivo e 10,8 arrobas, na pastagem consorciada, para uma taxa de lotação média de 1,4 unidade animal de 450 kg/ha.

Na segunda etapa, o material foi introduzido na pastagem em monocultivo e reintroduzido na consorciada, por meio de plantio direto, e o ganho de peso foi superior ao da pastagem em monocultivo e aos resultados obtidos na primeira fase (0,490 e 0,570 kg de peso vivo por cabeça por dia, respectivamente), provavelmente em razão da maior participação da leguminosa na massa de forragem (máximo de 50% na pastagem com introdução e de 30% na pastagem com reintrodução). A recomendação de Dornelas e Braga é adotar entre 20% e 50% da leguminosa em relação à pastagem cultivada.

Braga explica que a reintrodução de Bela na pastagem foi necessária porque a persistência da cultivar é de aproximadamente dois anos e meio. “Ainda assim, mesmo após o seu desaparecimento, a leguminosa propiciou por dois anos e meio um efeito positivo indireto no desempenho animal”, completa. Além disso, a introdução por plantio direto é uma alternativa para o pecuarista que busca melhoria na qualidade da dieta animal e incremento no ganho de peso do rebanho, principalmente, em pastos que com perdas de produtividade e declínio da qualidade e quantidade de forragem.

Já em Campo Grande (MS), os testes passaram por dois períodos secos e chuvosos e o consórcio foi com a Brachiaria decumbens cv. Basilisk, muito adotada em propriedades de pecuária extensiva. “Percebeu-se que o material suporta os solos argilosos”, observa a pesquisadora Marta Pereira. Ela informa que, após 60 dias de plantio, a forrageira está apta para pastejo por bezerros.

Desempenho animal e produtividade de pastos em consórcio de B. decumbens + S. cv. Bela e monocultivo de B. decumbens (média de dois anos), MS.

73303f74-41aa-6283-d1cd-a4fbdb10dff1?t=1550598695071

Os testes pelo Brasil

Além do Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, o material foi testado na região Amazônica, no estado do Acre. Constatou-se que a leguminosa não é recomendada para áreas alagadas e se adapta melhor a regiões bem drenadas. Também ocorreram experimentos no Piauí, com desempenho inferior se comparado aos resultados de DF e MS, mas a cultivar serve como feno manual e misturado ao capim para alimentação de animais em pequenas propriedades rurais do Semiárido. O Estilosantes Bela passou ainda por testes em Sete Lagoas (MG), entretanto não tolera o frio e, por causa disso, os pesquisadores recomendam o emprego do novo material nas regiões tropicais brasileiras, com uso consorciado, para evitar problemas de intoxicação animal, e sem emprego na alimentação equina.

Mercado de leguminosas

O Bela é o terceiro estilosantes desenvolvido pela Empresa, antes dele vieram o (Stylosanthes guianensis) cv. Mineirão e (Stylosanthes macrocephala + Stylosanthes capitata) cv. Campo Grande. O uso de leguminosas forrageiras tem pouca tradição e limitada adoção no País. Por isso, com o novo material, a Embrapa pretende apresentar ao produtor os benefícios da tecnologia e sua correta implantação.

Uma das vantagens dessa cultivar é a baixa hospedabilidade para nematoides, como Pratylenchus brachyurus, podendo ser usada em seu manejo. “Há estimativas de que mais de 10% da produção de soja mundial seja perdida por ação de nematoides. No Brasil, essa estimativa gira em torno de dois milhões de toneladas por ano. Por isso, uma solução para redução dessas perdas cria uma expectativa positiva em relação às leguminosas forrageiras”, afirma Vitor Del Alamo Guarda, pesquisador da Secretaria de Inovação e Negócios da Embrapa. Ele destaca que não somente os pecuaristas estão com expectativas em relação ao Estilosantes Bela, mas também os agricultores. Fato endossado pelo presidente da Unipasto, Pierre Patriat, que prevê a comercialização de sementes a partir de 2020.

Produtor rural e gerente de marketing de uma das empresas associadas à Unipasto, Shunji Hisaeda acompanha há anos a introdução do Estilosantes Campo Grande em regiões de solos arenosos e ratifica o efeito transformador das leguminosas ao favorecer a produtividade das culturas posteriores, como a soja, e garantir melhorias no solo e sustentabilidade ao sistema. “Por isso, aguardamos a chegada do Bela ao mercado para incrementar a atividade agrícola”, comenta Hisaeda.

Aumento de até 10% na produção de leite

Para gado leiteiro, o pesquisador da Embrapa João Paulo Soares avaliou a produção de vacas mestiças (¾ Holandês-Zebu) em lactação (peso vivo médio de 538 kg) consumindo silagem de milho e com acesso controlado, entre as duas ordenhas, a banco de proteína de estilosantes. Durante o período avaliado, o banco de proteína teve disponibilidade média da leguminosa de 3,4 a 4,7 t/ha. Para efeito de comparação, também foram avaliados o fornecimento exclusivo de silagem e de silagem com concentrado na quantidade de 1,6 kg/vaca/dia.

Bancos de proteína são áreas cultivadas com leguminosas adaptadas ao pastejo e às condições de clima e solo do Cerrado. Fornecem forragem suplementar de maior valor nutritivo, especialmente em relação ao suprimento de proteína, na estação seca ou chuvosa, para bovinos criados em pastagens cultivadas e nativas.

Os resultados mostraram que o uso do Estilosantes Bela como banco de proteína associado à silagem propiciou aumento de 3% a 10% na produção de leite por vaca em relação ao fornecimento exclusivo de silagem – 9,7 e 9,5 kg/vaca/dia em 2015 e 2016, respectivamente, versus 8,8 e 9,2 kg/vaca/dia nos mesmos anos.

Nos dois anos de avaliação, o consumo diário de silagem por litro de leite diminuiu – de 0,88 kg/dia/100 kg PV e 0,70 kg/dia/100 kg PV no tratamento silagem exclusiva para 0,67 kg/dia/100 kg PV e 0,63 kg/dia/100 kg PV no banco de proteína –, mostrando efeito de substituição de 10% a 30% da silagem. Já o tratamento silagem com concentrado proporcionou as maiores produções de leite – 12,5 kg e 12 kg/vaca/dia em 2015 e 2016, respectivamente.

“O estudo mostrou que além de aumentar a produção de leite, o banco de proteína tem o potencial de reduzir os custos de produção na propriedade leiteira por possibilitar a diminuição da quantidade de silagem a ser fornecida aos animais”, diz Soares.

Segundo os pesquisadores, com a nova cultivar, ampliam-se as opções de leguminosas forrageiras e tem-se uma melhor delimitação dos ambientes e das cultivares de estilosantes recomendadas para o Cerrado, graças aos seus diferenciais adaptativos.

Leia mais informações sobre essa cultivar aqui.

Fonte: Embrapa

https://agrosoft.org.br/2019/02/20/nova-leguminosa-recupera-pastagens-e-engorda-o-gado/

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