Os solos arenosos serão o centro do debate entre os dias 07 e 10 de maio de 2019, quando Campo Grande (MS) receberá o III Simpósio Brasileiro de Solos Arenosos, que espera receber por volta de 700 congressistas.
As inscrições para o evento estão abertas, inclusive com desconto até o dia 28 de fevereiro, basta acessar o site do Simpósio aqui.
Estas áreas eram consideradas marginais às atividades agrícolas. Graças ao uso de novas tecnologias, o cenário está mudando, e regiões com solos arenosos estão sendo incorporadas aos sistemas produtivos com sucesso. “Entre as técnicas utilizadas que permitem o uso desse tipo de solo na agricultura estão o Sistema Plantio Direto (SPD), e os sistemas integrados de produção, como o de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e o de Lavoura-Pecuária Floresta (ILPF), que propiciam maior produção de matéria orgânica na terra, gerando maior disponibilidade de nutrientes e de água. Algumas regiões também possuem grande potencial para uso da agricultura irrigada”, esclarece o presidente do Congresso Guilherme Donagemma, pesquisador da Embrapa Solos (Rio de Janeiro, RJ). Vale lembrar que em muitos casos solos arenosos estão em regiões estratégicas, com relativa disponibilidade de logística, infraestrutura de transporte e de comercialização, além da proximidade a centros consumidores.
No Mato Grosso do Sul, por exemplo, estado que vai receber o Congresso, estima-se em mais de 8 milhões de hectares de solos com textura arenosa, constituindo, assim, uma nova fronteira agrícola para toda região Centro-Oeste.
Essa visão é compartilhada pela pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) Flávia Cristina dos Santos. “É uma oportunidade de discussão entre grupos de profissionais, empresas, estudantes que atuam neste ambiente mais frágil e arriscado de produção, mas que com manejo adequado tem apresentado boas produtividades das culturas, sendo, de fato uma das últimas fronteiras agrícolas do País” . Flávia integra a comissão organizadora do evento e também ministrará a palestra “Manejo da fertilidade em solos arenosos visando à intensificação agrícola sustentável”
Os solos arenosos são profundos, bem drenados, apresentam relevo plano a suave ondulado, baixas retenção de umidade e fertilidade natural, elevado teor de alumínio, baixíssimo teor de matéria orgânica. São muito suscetíveis à erosão hídrica e aos processos de degradação. As principais classes de solos representantes dessas áreas são os Latossolos e os Neossolos Quartzarênicos.
O III Simpósio Brasileiro de Solos Arenosos, que espera a inscrição de aproximadamente 200 trabalhos científicos, será realizado pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS) e Embrapa, com o tema “Intensificação agropecuária sustentável em solos arenosos”, no auditório do Campus da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS).
O Simpósio terá uma programação científica composta por palestras, mesas-redondas e apresentações de trabalhos.
Os solos arenosos serão o centro do debate entre os dias 07 e 10 de maio de 2019, quando Campo Grande (MS) receberá o III Simpósio Brasileiro de Solos Arenosos, que espera receber por volta de 700 congressistas.
As inscrições para o evento estão abertas, inclusive com desconto até o dia 28 de fevereiro, basta acessar o site do Simpósio aqui.
Estas áreas eram consideradas marginais às atividades agrícolas. Graças ao uso de novas tecnologias, o cenário está mudando, e regiões com solos arenosos estão sendo incorporadas aos sistemas produtivos com sucesso. “Entre as técnicas utilizadas que permitem o uso desse tipo de solo na agricultura estão o Sistema Plantio Direto (SPD), e os sistemas integrados de produção, como o de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e o de Lavoura-Pecuária Floresta (ILPF), que propiciam maior produção de matéria orgânica na terra, gerando maior disponibilidade de nutrientes e de água. Algumas regiões também possuem grande potencial para uso da agricultura irrigada”, esclarece o presidente do Congresso Guilherme Donagemma, pesquisador da Embrapa Solos (Rio de Janeiro, RJ). Vale lembrar que em muitos casos solos arenosos estão em regiões estratégicas, com relativa disponibilidade de logística, infraestrutura de transporte e de comercialização, além da proximidade a centros consumidores.
No Mato Grosso do Sul, por exemplo, estado que vai receber o Congresso, estima-se em mais de 8 milhões de hectares de solos com textura arenosa, constituindo, assim, uma nova fronteira agrícola para toda região Centro-Oeste.
Essa visão é compartilhada pela pesquisadora da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) Flávia Cristina dos Santos. “É uma oportunidade de discussão entre grupos de profissionais, empresas, estudantes que atuam neste ambiente mais frágil e arriscado de produção, mas que com manejo adequado tem apresentado boas produtividades das culturas, sendo, de fato uma das últimas fronteiras agrícolas do País” . Flávia integra a comissão organizadora do evento e também ministrará a palestra “Manejo da fertilidade em solos arenosos visando à intensificação agrícola sustentável”
Os solos arenosos são profundos, bem drenados, apresentam relevo plano a suave ondulado, baixas retenção de umidade e fertilidade natural, elevado teor de alumínio, baixíssimo teor de matéria orgânica. São muito suscetíveis à erosão hídrica e aos processos de degradação. As principais classes de solos representantes dessas áreas são os Latossolos e os Neossolos Quartzarênicos.
O III Simpósio Brasileiro de Solos Arenosos, que espera a inscrição de aproximadamente 200 trabalhos científicos, será realizado pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS) e Embrapa, com o tema “Intensificação agropecuária sustentável em solos arenosos”, no auditório do Campus da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS).
O Simpósio terá uma programação científica composta por palestras, mesas-redondas e apresentações de trabalhos.
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