Fonte: Embrapa
A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia sedia desde ontem (27/05) até hoje (28/05) a 4º reunião técnica do INCT PlantStress Biotech, coordenado pela pesquisadora Maria Fátima Grossi de Sá e cujo objetivo é gerar ativos biotecnológicos aplicados à seca e pragas em culturas relevantes para o agronegócio. A reunião conta com representantes da Embrapa Milho e Sorgo, UFPel, UFRGS, UFRJ e UnB.
O INCT busca integrar grupos de pesquisa do Brasil e do exterior para gerar ativos biotecnológicos aplicáveis às culturas de milho, soja e algodão, visando a tolerância à seca e o controle de pragas.
Estão sendo pesquisadas diferentes abordagens focadas na prospecção, isolamento, caracterização e validação funcional de genes/moléculas, envolvidos com a resistência/defesa às pragas e com a tolerância ao déficit hídrico.
Também participam do projeto as seguintes instituições: Embrapa Soja, Algodão, Cerrados, Clima Temperado e Arroz e Feijão; UFC e Epamig. Os participantes do setor privado são o IMAmt (Instituto Matogrossense do Algodão) e FuturaGene. Do exterior participam pesquisadores do INRA-Sophie Antipolis e IRD- Montpellier na França.
Produtos biotecnológicos, banco de dados e caracteres e coleções in vivo
Além da obtenção de ativos de inovação, há previsão de desenvolvimento de produtos biotecnológicos como bioinseticidas, bionematicidas e plantas geneticamente modificadas (PGMs), além da construção de banco de dados, banco de caracteres e coleções in vivo. As ações de pesquisa e desenvolvimento abordarão três grandes problemas da agricultura: seca, meloidoginose e lagartas-praga – em soja, milho e algodão.
“Os ativos biotecnológicos gerados serão utilizados para o desenvolvimento de produtos como bioinseticidas e PGMs de soja, algodão e milho com tolerância e resistência múltipla aos estresses em estudo”, explica a pesquisadora Fátima Grossi.
O conhecimento dos fatores moleculares e fisiológicos relacionados à tolerância à seca e sua interação com as pragas e demais estresses ambientais deverá contribuir para prevenção, mitigação e adaptação a impactos previstos pelas mudanças climáticas.
Mais informações podem se obtidas no site do INCT: https://www.inctplantstress.com/la09
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