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segunda-feira, 6 de maio de 2019

PROJETO EM ALTA FLORESTA/MT FAZ AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS NA AMAZÔNIA - Textos, Embrapa

Fonte: Embrapa

Pesquisadores da Embrapa Territorial (Campinas, SP) e da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) estiveram em Alta Floresta, de 22 a 30 de abril, para realizar  mapeamento de uso e cobertura das terras, na bacia hidrográfica Mariana, como etapa do projeto de avaliação econômica de serviços  ecossistêmicos na Amazônia (Aseam), aprovado no contexto do Fundo da Amazônia, gerenciado pelo BNDES e Embrapa.

Conforme os pesquisadores, o objetivo é criar uma rede relacionada aos serviços ecossitêmicos e promover a difusão de conhecimentos e experiências sobre esses serviços, além de promover a valoração e o seu pagamento em território do bioma amazônico brasileiro para a agricultura familiar.

“Esse projeto levou em consideração a demanda dos produtores rurais”, enfatizou Sérgio Tôsto, pesquisador da Embrapa Territorial.

Segundo o pesquisador, o projeto complementa as iniciativas ambientais que já estão sendo executadas nessa região, para que se tenha mais informações e quanto mais apuradas, mais valor podem ter”.

O projeto foi elaborado considerando três serviços ecossistêmicos: carbono, solo e água. Após todo o levantamento, os materiais produzidos a partir das experiências selecionadas sobre os serviços ecossistêmicos e sua valoração, serão utilizados para capacitar agricultores e técnicos, tendo em vista o potencial de gerar novas propostas de atuação.

“Queremos que o produtor entenda desses serviços, quais os conceitos, para que, quando for participar de uma rodada de negociação para estruturar um pagamento, ele possa saber o que acontece”, explica Sérgio.

Em complementação ao contexto da análise, Lauro Pereira, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, ressaltou que os trabalhos estão sendo implementados com a parceria direta dos produtores, comunidades e órgãos locais (prefeitura, universidade e extensão, dentre outros), visando trazer todos para uma atuação de corresponsabilidade e coparticipação, estratégias estas que resultarão tanto na soma de esforços para concretização das etapas, quanto na internalização dos resultados a serem alcançados.

O coordenador executivo da Direção de Meio Ambiente em Alta Floresta, José Alesando explica que os integrantes do projeto irão fazer análises em campo, inclusive conversando com algumas instituições que tenham trabalhos na bacia Mariana, uma vez que esta bacia hidrográfica é a mais importante na região, pois abastece toda a cidade.

“Estamos somando conhecimento do que já existe sobre a bacia Mariana e construindo esse documento de referência para depois disponibilizarmos a todos os produtores”.

Clique aqui para ver esta matéria na íntegra em Embrapa.

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