Fonte: Embrapa
O arroz constitui fonte importante de calorias e proteínas, na dieta alimentar. Devido a suas características nutricionais, esse alimento pode contribuir para a melhoria da nutrição e qualidade de vida do brasileiro, por ser uma cultura que apresenta grande adaptabilidade às mais variadas condições de solo e clima, o que reflete no potencial de aumento produtivo do cereal, principalmente para os produtores do Vale do Araguaia, região sudoeste do estado de Tocantins. Só na safra 2017/2018, por exemplo, a produtividade de arroz no estado apontou média de 5.115 kg/ha, aliada a uma área de 132,3 mil ha, o que resultou em 676,7 mil toneladas/ano.
Entre as potencialidades regionais, o Vale do Araguaia concentra as maiores áreas de arroz irrigado da região onde são plantados, atualmente, cerca de 100 mil hectares. Considerando que para cada tonelada de grão colhido de arroz irrigado existe uma tonelada de palha que fica na lavoura, esses resíduos que sobram após a colheita se transformam em um problema para os produtores. A palha do arroz se decompõe lentamente, prejudicando as operações das máquinas agrícolas que devem preparar o solo para o plantio da safra seguinte. Com o manejo dessa palha, a ação veio proporcionar ganhos ambientais e agilidade ao preparo do solo, pois eliminou uma prática comumente utilizada pelos produtores, da queima da palha do arroz, além de reduzir o custo de preparação do solo, demandando menos combustível e tempo de operação, em comparação com as práticas convencionais utilizadas.
Quando se fala em palha do arroz é importante lembrar que todo o volume que se produz deve ser incorporado à terra o mais rápido possível para não perder nutrientes como o cálcio (Ca) ou potássio (K), por exemplo, que estão na palha de arroz e pelo cereal necessitar de altas quantidades desses nutrientes.
Dentre os fatores que contribuem para aumentar a produtividade da cultura está o manejo da palha do arroz ao solo. Esta operação é realizada visando propiciar condições satisfatórias para a semeadura, a germinação de sementes e a emergência de plântulas. Também são importantes para o desenvolvimento, produtividade e a eliminação de plantas daninhas, e, ainda, para o controle de erosão e a descompactação.
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