Fonte: Embrapa
O curso Agroflorestas para Restauração de Sistemas Florestais foi realizado de 7 a 9 de maio, na sede da Sociedade Educacional Três de Maio (Setrem), no município de Três de Maio/RS. Participaram cerca de 80 pessoas, entre agricultores, indígenas da Terra Indígena Guarita, estudantes, extensionistas da Emater/RS-Ascar de diferentes regiões, além de representantes de entidades parceiras.
Segundo o pesquisador da Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), Ernestino Guarino, o objetivo foi a formação de agentes multiplicadores e a construção participativa com relação às técnicas de restauração.
A atividade integra três projetos: RestauraAÇÃO, (Embrapa/Fapeg/Enel), RestauraSUL (Embrapa) e Nexo Pampa (CNPq).
Com a capacitação, a ideia foi compartilhar informações mais técnicas e científicas sobre a implantação de agroflorestas, mas levando em consideração o conhecimento empírico de quem já trabalha com o tema. “É uma troca de conhecimentos. Não é só levar nosso conhecimento para eles”, completou Ernestino.
As palestras foram ministradas por pesquisadores da Embrapa e de Universidades (UFPel, Furg, Unijuí); e por representantes da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS (Sema) e da Associação Regional de Educação, Desenvolvimento e Pesquisa (Arede).
Foram abordados temas como: agroflorestas e restauração; agroflorestas apícolas e calendário apícola; manejo agroecológico do solo; reconhecimento de vegetação nativa; comercialização de produtos de origem agroflorestal; legislação e extrativismo; entre outros. A atividade contou ainda com visita técnica a uma unidade produtiva agroflorestal.
O evento foi organizado por Embrapa Clima Temperado; Setrem; Arede; Emater/RS-Ascar; Unijuí; e Cooperfamiliar. E contou com apoio da Fundação de Apoio a Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário Edmundo Gastal (Fapeg) e Enel.
Restauração
As pesquisas com restauração de ecossistemas florestais buscam valorizar os recursos naturais e promover sua recomposição tendo em vista os passivos ambientais existentes. Mas, também considera uma visão econômica, de maneira a dar um uso para a floresta. “Daí o agricultor se interessa mais pelo processo”, explica Guarino. Além disso, o trabalho ajuda a atender às demandas do Novo Código Florestal e, portanto, à legislação ambiental vigente.
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