Fonte: Embrapa
Maio, 14 a 18, Agrobrasília 2019. A exemplo dos anos anteriores, o evento considerado o maior da região na área de tecnologias e negócios conta, em sua 12ª edição, com a presença da Embrapa Hortaliças (Brasília-DF). Como a cada edição, a Unidade apresenta novidades, seja em novas cultivares, sistemas de produção ou equipamentos e, dessa vez, o destaque fica por conta da nova cultivar de grão-de-bico BRS Toro.
Desenvolvida pela Embrapa Hortaliças, a BRS Toro tem como principais características a rusticidade e a adaptação ao cultivo mecanizado, aliados à sua destinação tanto para o mercado de grãos secos como para o enlatamento, após o processamento industrial.
A cultivar também tem pontos positivos na questão da produtividade – chega a alcançar volumes acima de 2.500 kg/ha, enquanto a média mundial é de 900 kg/ha.
Além do destaque dessa edição, materiais consolidados na cadeia produtiva de hortaliças também estão incluídos na mostra: alho BRS Hozan livre de vírus; as cultivares de pimenta BRS Moema, BRS Seriema, BRS Juruti, BRS Nandaia e BRS Tui; as batatas-doces Brazlândia Roxa e Bauregard; a cenoura BRS Planalto; a berinjela Ciça; as cultivares de grão-de-bico BRS Toro e BRS Cristalino; além dos tomates BRS Zamir, BRS Nagai e BRS Iracema.
O agrônomo Francisco Herbeth Costa, da área de Transferência de Tecnologia, que, junto com o técnico Adejar Marinho, coordena os trabalhos relacionados à manutenção da vitrine durante o período da AgroBrasília, informa que a cada ano cresce o número de visitantes, crescimento que é refletido pela maior afluência de produtores no estande da Embrapa.
“Temos verificado que nossas tecnologias, mesmo aquelas que já fizeram parte da vitrine nos anos anteriores, continuam a atrair a atenção, como o alho livre de vírus e o sensor Irrigas”, assinala. Desenvolvido para o pequeno produtor, com materiais de baixo custo, o sensor é utilizado para o controle de irrigação. “O Irrigas continua despertando o interesse dos produtores, mesmo não sendo uma novidade”, comenta.
Com relação à tecnologia do alho livre de vírus, ele chama a atenção para o fato de a vitrine apresentar, além do alho BRS Hozan, outras cultivares que não levam a marca Embrapa. “São materiais comerciais que foram plantados para demonstração da tecnologia de limpeza de vírus – alguns foram tratados e outros não, assim, pode se comparar as diferenças”, explica o agrônomo.
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