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quinta-feira, 30 de maio de 2019

CURSO DE CARBONIZADOR TREINA TRABALHADORES PARA PRODUÇÃO DE CARVÃO DE EUCALIPTO - Textos, Faemg

Fonte: Faemg

Trabalhadores da empresa de reflorestamento Norflor, em Josenópolis, no Norte de Minas, foram certificados para a produção de carvão, por meio do curso Carbonizador/Carvão Vegetal do Senar Minas, obedecendo ás normas legais de segurança e ambientais. Foram repassadas orientações teóricas e práticas, apresentando novas tecnologias e técnicas de produção.  

A Norflor atua nos municípios de Josenópolis, Grão Mogol e Padre Carvalho, com 17 mil hectares de plantio de eucaliptos para a produção de energia e celulose.




O treinamento dos seus trabalhadores foi realizado numa parceria entre o Sistema Faemg/Senar Minas, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Grão Mogol e a empresa.

O curso de Carbonizador do Senar Minas foi ministrado pelo Técnico em Agropecuária e instrutor, Milton Pereira Silva. Segundo ele, a carbonização é o processo de transformação da madeira em carvão vegetal usando a própria madeira. “O processo requer muitos cuidados na produção, pois se trabalha com madeira, fogo, gases, temperaturas de até 350 graus, máquinas e equipamentos de risco. Por isso, a segurança é prioridade em todo tempo de curso com o uso dos EPIs”, explicou.

Conforme o instrutor, a carbonização gera o carvão, porém existem as técnicas que são aplicadas quando os fornos estão em atividade. “Para que se transforme a madeira em carvão observa-se, a cor da fumaça, velocidade da fumaça, quantidade da fumaça, temperatura dentro do forno. De acordo com cada item são feitas as intervenções nos fornos pela chaminé e por alguns orifícios chamadas “baianas” e “tatus”. Depois do carvão pronto, dentro do forno, o mesmo entrará no período de resfriamento, depois descarregamento e, por fim, transporte para seu destino final”, disse.

Ele lembra ainda que o Senar Minas sempre ministra treinamentos na produção de carvão somente com madeira de florestas renováveis e devidamente licenciada pelos órgãos competentes.

Segundo o encarregado de produção da empresa, Cláudio Pereira, o curso foi muito produtivo tanto para ele como para os outros funcionários que estão sob o seu comando. “Dentre as várias orientações que recebemos, aprendemos as técnicas corretas de construção dos fornos e a utilidade de cada modelo. E também como dar ponto no forno, embalar e tampar a baiana. Processos que fazíamos, porém sem conhecimentos técnicos, e que são de suma importância para a nossa segurança”, finalizou.



Clique aqui para ver esta matéria na íntegra em Faemg.

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