Fonte: Embrapa
Reunindo os trabalhos conjuntos da Embrapa Arroz e Feijão, Embrapa Soja, Embrapa Algodão, Embrapa Gado de Leite, Embrapa Cerrados, Embrapa Milho e Sorgo, a exposição apresenta, todo ano, as pesquisas da Empresa no desenvolvimento de tecnologias para o Cerrado brasileiro.
O Chefe Geral da Embrapa Arroz e Feijão, Alcido Elenor Wander, abriu a solenidade de boas-vindas aos presentes, lembrando que o segundo dia se destina aos que vêm conhecer as novidades, soluções e alternativas interessantes para a pecuária, de corte e de leite.
O chefe geral ressaltou que, neste ano, a Expotec deixa de ser evento de uma instituição apenas, passando a ser realizado de forma conjunta pela Embrapa Arroz e Feijão e o Sistema Faeg/Senar, expressando a qualidade das duas marcas, contando, ainda, com apoio da Emater-Goiás, da Unipasto e da Avant Agro – Drones na Agricultura. “Será um evento rico em troca de ideias, conhecimentos, discussões e aprendizados”.
Reafirmando o sucesso de parcerias como estas e como os frutos permanecem com longevidade, Alcido Wander lembrou que a área em que se realiza a Expotec, nesse segundo dia, integra o Centro de Desempenho Animal, criado dentro da sede da Embrapa Arroz e Feijão, em ação que teve recursos aportados pela Superintendência para Desenvolvimento do Centro Oeste (Sudeco) e do Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e do Fundo para Desenvolvimento da Agropecuária do Estado de Goiás (Fundepec) Goiás. “Com certeza, teremos ainda muitas boas novidades para a pecuária nos próximos anos surgidas aqui”, concluiu.
Em seguida, falou o superintendente do Senar Goiás, Dirceu Borges, que já iniciou destacando a alegria que o Senar tem por estar integrando a Expotec como realizador. Ele afirmou a importância de eventos técnicos como este, que permitem que as instituições se aproximem de estudantes, professores e técnicos das ciências agrárias, difundindo conhecimentos e fazendo com que isso chegue efetivamente às mãos dos produtores rurais, para que eles implantem essas inovações da pesquisa. “Quando fomos convidados não pensamos duas vezes, compramos a ideia, não medimos esforços e hoje estamos aqui compartilhando este sucesso”, disse ele.
O diretor técnico da Emater, Antelmo Teixeira Alves, representou, de uma só vez, o presidente de sua instituição, o secretário de Agricultura e o governador de Goiás, que não puderam se fazer presentes. Ele encerrou a solenidade de abertura, cumprimentando parceiros e destacando também o quanto é importante a realização da Expotec, por promover o encontro de integrantes da cadeia produtiva de um segmento do Brasil que está pujante. “Enquanto outros setores estão trabalhando em déficit, a agropecuária apresenta crescimento e se destaca na produtividade, especialmente em Goiás”, disse Antelmo.
Sistemas Integrados, forrageiras e suplementação em pastagem
Voltado à pecuária bovina de leite e de corte, o segundo dia de Expotec teve cinco estações, com os temas: Automação e identificação animal na pecuária de corte; Estratégias de suplementação animal a pasto; Melhoramento genético de rebanhos aliado à eficiência alimentar; Manejo da fertilidade e adubação em pastos, ILP na formação de pastagens; e Manejo Integrado de Pragas (MIP) em milho, cultivares e forrageiras. O destaque ficou por conta das forrageiras, com palestra do pesquisador Lourival Vilela, da Embrapa Cerrados, que destacou as diferentes opções dessas gramíneas e a adubação de pastagens.
Na mesma estação, Fernanda Mara Freitas, do Núcleo Avançado da Embrapa Gado de Leite, Regional Centro-Oeste, apresentou as forrageiras BRS Ipyporã e BRS Quênia. A primeira, um híbrido, resultado de um cruzamento entre B. ruziziensis e B. brizantha, que entra no mercado para suprir a demanda por uma cultivar de Brachiaria de boa produtividade e manejo relativamente fácil, como a cv. Marandu, porém, com elevado grau de resistência à cigarrinha da cana do gênero Mahanarva, além de apresentar resistência às cigarrinhas típicas de pastagem dos gêneros Deois e Notozulia, principais insetos-praga de pastagens de Braquiária no Brasil.
A BRS Quênia é o segundo híbrido de Panicum maximum desenvolvido pela Embrapa Gado de Corte e parceiros. Vem para o mercado, face à procura por uma cultivar produtiva e de excelente qualidade, de porte intermediário, com folhas macias e colmos tenros, alto perfilhamento e de fácil manejo. Fernanda Mara abordou, também, as alternativas para sistemas de produção de bovinos de leite e corte, tecnologia desenvolvida na parceria entre Embrapa e a Unipasto.
Além das autoridades que participaram da abertura, estiveram presentes o Vice-presidente do Fundepec – Antônio Flávio Camilo de Lima; o Presidente da comissão de Pecuária de Corte da FAEG, Maurício Veloso, o Presidente do Sindicato Rural de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Aragoiânia – Aires Manuel de Souza; e Luiz Vilela Gouveia – Representando a Conab.
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