Fonte: Embrapa
Chopp de pinhão, pinhão assado na brasa e muito conhecimento. Foi assim que os participantes do primeiro dia do Pint of Science Curitiba foram recebidos no Let’s Growl, bar que iniciou suas atividades em janeiro deste ano e já abriu suas portas para a ciência.
A palestra “Araucária: a ciência por trás dessa (des)conhecida”, com o pesquisador Ivar Wendling, da Embrapa Florestas, lotou o local e abordou desde curiosidades e informações gerais, até pesquisas científicas realizadas com a espécie.
E a receita deu certo. Para a empreendedora social Vanderlúcia Silva, “um espaço acolhedor e descontraído que proporcionou possibilidades de reflexão sobre as Araucárias, sobre o que já se sabe e sobre a caminhada que ainda teremos que percorrer para conhecer ainda mais essa árvore tão importante e simbólica para o nosso Estado”.
Segundo o palestrante da noite, “nós, pesquisadores, precisamos mostrar mais nosso trabalho ao público leigo, à sociedade. E o Pint of Science é um espaço muito rico para isso, pois estamos em um ambiente descontraído perante um público bastante interessado”, analisa Wendling.
O Let’s Growl, que abriu na segunda-feira exclusivamente para o evento, aproveitou o tema “Araucária” e comercializou, além do que já está no cardápio tradicional do bar, chopp de pinhão e pinhão sapecado (feito na chapa) – o pinhão é a semente da araucária. Segundo Fernando Moreira Bandeira, proprietário da casa, “já participei em outros anos como espectador e achei muito interessante a forma de unir lazer com ciência e cultura, por isso somos parceiros do evento”.
Este ano, em Curitiba, são seis bares participando. “Temos visto crescimento exponencial do Pint of Science no Brasil inteiro e Curitiba, que já realiza o evento pelo terceiro ano, é um dos locais com mais público”, comemora o professor Fabio Zanetti, do Departamento de Física da UFPR e organizador do evento. “Este ano contamos com temas bem variados, para todos os gostos, para que o pessoal se anime em aprender sobre ciência no bar”, completa. Sucesso comprovado pela enfermeira aposentada Brasileira Cordeiro Lopes, que participou pela primeira vez do evento: “é fantástica a ideia de misturar cerveja com ciência, uma alquimia que deu certo”.
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