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sexta-feira, 17 de maio de 2019

PINT OF SCIENCE: PESQUISADORAS DE SÃO CARLOS CONTAM COMO CIÊNCIA CHEGA ÀS AGRITECHS - Textos, Embrapa

Fonte: Embrapa

“Há 10 anos, eu pensava em ser professora, mas sempre pensei também em ser empreendedora”, conta a pesquisadora Anielle Coelho Ranulfi, que trocou o sonho de ser educadora para trilhar o caminho numa área que está atraindo jovens doutores do Brasil, o empreendedorismo.

Experiências como a da Anielle estarão no pate-papo da primeira noite do maior festival de divulgação científica do mundo, o Pint of Science, com a participação de pesquisadoras das duas unidades da Embrapa, em São Carlos (SP), Débora Milori (Instrumentação) e Patrícia Menezes Santos (Pecuária Sudeste).

“A ciência em campo: na vibe das Agritechs” fala sobre o caminho percorrido entre a ciência básica e a transformação do conhecimento gerado em negócios por startups que atuam no agronegócio.




A conversa começa às 19h30, na segunda-feira (20), no centro de inovação Onovolab – numa antiga fábrica de tecidos – com entrada gratuita.

Doutora em física aplicada, Anielle integra a área científica da Brasil Agritest, startup fundada em Curitiba (PR) com ênfase na área de inteligência de mercado, certificação de alimentos e logística do agronegócio. “Empreender na área do agro é uma iniciativa certeira, porque o País é movido a agro. Estou muito mais realizada ”, afirma.

Graças a um modelo de integração inovador da Embrapa, a pesquisadora, que já recebeu três prêmios pelos trabalhos durante a pós-graduação, continua desenvolvendo pesquisas no Laboratório de Óptica e Fotônica da Embrapa Instrumentação, onde é acompanhada por Débora Milori, coordenadora do laboratório.

Chefe-adjunta de Transferência e Tecnologia e também formada em Física, Débora vai falar da sua trajetória de cientista e das oportunidades e desafios que as parcerias envolvendo inovação aberta oferecem para empreendedores do agro.

Responsável pela carteira de projetos de pesquisa sobre pastagens da Embrapa, a pesquisadora Patrícia Menezes vai abordar esse diálogo entre a pesquisa básica, feita no campo, e sua trajetória até atingir o usuário final. Segundo Patrícia, a ciência está presente no dia a dia das pessoas, embora nem sempre elas percebam. Como exemplo, citou o soro caseiro – uma mistura simples de água, sal e açúcar –, que salva vidas pelo mundo todo. “Muita gente não tem ideia do tanto de pesquisa que existe por trás do soro caseiro”, afirmou.



Clique aqui para ver esta matéria na íntegra em Embrapa.

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