Fonte: Embrapa
“Há 10 anos, eu pensava em ser professora, mas sempre pensei também em ser empreendedora”, conta a pesquisadora Anielle Coelho Ranulfi, que trocou o sonho de ser educadora para trilhar o caminho numa área que está atraindo jovens doutores do Brasil, o empreendedorismo.
Experiências como a da Anielle estarão no pate-papo da primeira noite do maior festival de divulgação científica do mundo, o Pint of Science, com a participação de pesquisadoras das duas unidades da Embrapa, em São Carlos (SP), Débora Milori (Instrumentação) e Patrícia Menezes Santos (Pecuária Sudeste).
“A ciência em campo: na vibe das Agritechs” fala sobre o caminho percorrido entre a ciência básica e a transformação do conhecimento gerado em negócios por startups que atuam no agronegócio.
A conversa começa às 19h30, na segunda-feira (20), no centro de inovação Onovolab – numa antiga fábrica de tecidos – com entrada gratuita.
Doutora em física aplicada, Anielle integra a área científica da Brasil Agritest, startup fundada em Curitiba (PR) com ênfase na área de inteligência de mercado, certificação de alimentos e logística do agronegócio. “Empreender na área do agro é uma iniciativa certeira, porque o País é movido a agro. Estou muito mais realizada ”, afirma.
Graças a um modelo de integração inovador da Embrapa, a pesquisadora, que já recebeu três prêmios pelos trabalhos durante a pós-graduação, continua desenvolvendo pesquisas no Laboratório de Óptica e Fotônica da Embrapa Instrumentação, onde é acompanhada por Débora Milori, coordenadora do laboratório.
Chefe-adjunta de Transferência e Tecnologia e também formada em Física, Débora vai falar da sua trajetória de cientista e das oportunidades e desafios que as parcerias envolvendo inovação aberta oferecem para empreendedores do agro.
Responsável pela carteira de projetos de pesquisa sobre pastagens da Embrapa, a pesquisadora Patrícia Menezes vai abordar esse diálogo entre a pesquisa básica, feita no campo, e sua trajetória até atingir o usuário final. Segundo Patrícia, a ciência está presente no dia a dia das pessoas, embora nem sempre elas percebam. Como exemplo, citou o soro caseiro – uma mistura simples de água, sal e açúcar –, que salva vidas pelo mundo todo. “Muita gente não tem ideia do tanto de pesquisa que existe por trás do soro caseiro”, afirmou.
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